“Esse governo padece de uma tão entranhada crise de legitimidade que o chorume de sua podridão escorre nas páginas dos jornais. É endemicamente corrupto”, afirma Laura Capriglione. “Estamos assistindo a uma situação de um governo que deveria passar o país a limpo, mas ele é mais sujo que qualquer coisa que está querendo criticar.”
O Havana Connection, 19a edição, analisou para onde vai o governo de Michel Temer e quais as perspectivas para a população, trabalhadores e movimentos sociais. É possível resolver a corrupção e a crise de representatividade pela qual passamos sem uma reforma política real e profunda?
“Está posto que a missão do governo golpista de Michel Temer é fazer o país andar 30 anos para trás”, opinou Guilherme Boulos, coordenador do MTST. “É um governo sem legitimidade, não foi eleito por ninguém e não pretende nem pode se reeleger por ter ficha suja. É um governo que não precisa prestar contas pra ninguém na sociedade. É capaz de fazer o programa de regressão social mais perverso, de privatização, de entrega, sem sofrer nenhuma sanção com isso. É um governo perigoso para os trabalhadores e para a maioria do povo brasileiro.”
De acordo com o deputado federal Jean Wyllys, o governo também afeta a classe média – que, por isso, não saiu vitoriosa de todo esse processo. “O governo Temer serve à plutocracia brasileira, à elite. A classe média aderiu ao chamado para ir às ruas e agora se vê atônita porque o conjunto das propostas desse governo afetam também programas que a beneficiavam.”
Este programa conta com a presença do coordenador do MTST Guilherme Boulos, do deputado federal Jean Wyllys e da jornalista Laura Capriglione e é mediado pelo jornalista Leonardo Sakamoto.
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