Por Isabela Vieira – Repórter da Agência Brasil
“Foram retirando as minhas coisas, arrastando pelo meio da rua, passando [com máquina de demolição] em cima da horta, quebrando tudo, arrastando geladeira, fogão e foram avançando, jogaram a máquina no galinheiro, onde 60 galinhas foram embora, salvamos umas, outras não, e eu fiquei no meio daquilo tudo. Ninguém me dava ouvidos. Só falavam: – a senhora tem que sair, acabou o prazo. Foi um choque muito grande. Eu nunca bebi, mas o que eu senti, foi como se eu tivesse misturado todas as bebidas fortes do mundo. Não conseguia ficar em pé”. (mais…)