Neoenergia terá que adquirir área para reassentamento até o início de outubro

Consórcio da hidrelétrica Baixo Iguaçu tem até o dia 5 de outubro para apresentar área que será destinada ao reassentamento das famílias atingidas

No MAB

Nesta quarta-feira (14), atingidos pela Usina Hidrelétrica Baixo Iguaçu estiveram reunidos no Palácio das Araucárias, em Curitiba (PR), com o objetivo de avançar no preço das terras e nas áreas destinadas ao reassentamento das famílias, que aguardam posicionamento do consórcio há três anos.

Além do Movimento dos Atingidos por barragens, estavam presentes a Defensoria Pública Estadual, Ministério Público Estadual, Valdir Rossoni, chefe estadual da Casa Civil, líder do governo na Assembleia, deputado Luiz Claudio Romanelli, Hamilton Seriguelli, Assessor de Assuntos Fundiários do Governo do Paraná, a empresa Neoenergia, advogados e entidades parceiras como a Assessoar, Unicafes e Frei Antônio, pároco do município de Capitão Leônidas Marques (PR).

O promotor Dr. Olympio de Sá Sotto Maior Neto, do Ministério Público do Paraná, afirmou a urgência de resolver este impasse, pois a situação está comprometendo a integridade e o direito à terra das famílias atingidas.

A Copel refez um estudo dos preços das terras do município de Capitão Leônidas Marques, e a proposta encaminhada na reunião é de que o valor definido por essas terras fosse aplicado no caderno de preços para os demais municípios atingidos. Depois de 5 horas de reunião, ficou acordado que até segunda-feira (19) a empresa apresentará uma resposta sobre os valores da tabela de preço definidos pela Copel nesse estudo.

Também se definiu que as famílias visitarão três áreas para reassentamento até o próximo dia 5 de outubro, que também será a data da próxima reunião. Nessa ocasião a empresa terá que apresentar qual das áreas irá comprar.

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