Veja os melhores momentos de 2016 para o povo indígena que juntou mais de 1,3 milhão de pessoas para apoiar a demarcação de seu território e proteger o rio Tapajós
No Greenpeace
Este foi um ano especial para o povo Munduruku, que vive ao longo das margens do rio Tapajós, no Pará. Marcados por uma luta de décadas pela demarcação de seu território e contra o represamento do rio pela gigante Usina Hidrelétrica de São Luiz do Tapajós, foi em 2016 que mais de 1,3 milhão de pessoas se juntaram aos guerreiros Munduruku para dizer “salve o coração da Amazônia”. E conseguiram.
Veja a seguir os fatos mais importantes desse ano:
Reafirmação da autodemarcação
A Terra Indígenas Sawré Muybu, sagrada para os índios, teve os estudos de identificação reconhecidos pela (Fundação Nacional do Índio) Funai em publicação do Diário Oficial no dia 19 de abril deste ano. Agora cabe ao Ministério da Justiça (MJ) seguir com o processo. No entanto, nem a Funai e nem o MJ deram qualquer explicação quanto ao cumprimento de suas obrigações legais.
Um milhão pelo Tapajós
“Não existe melhores guardiões para a floresta e para o rio Tapajós do que o povo Munduruku” – Bunny McDiarmid.
Arquivamento da Hidrelétrica de São Luiz do Tapajós
Mas atenção, ainda existem outros 42 projetos de hidrelétricas apenas na bacia do rio Tapajós e mais dezenas por toda a Amazônia.
#DemarcaçãoJá em Brasília
Durante a manifestação, os Munduruku toparam fazer o “desafio do manequim” para chamar mais ainda a atenção das pessoas nas redes sociais para a sua luta. Veja o vídeo que já conta com quase um milhão de visualizações:
Ano que vem os guerreiros Munduruku continuarão preparados para resistir contra a destruição da Amazônia, seus rios e suas culturas. Assim como acreditamos que mais de um milhão de pessoas também estarão a postos para garantir que as tradições dos povos indígenas e a floresta continuem vivas, prontas para lutar pela revolução energética.
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Protesto em Brasília.