São Paulo, 463 anos. Gestão Doria, 25 dias, por Raquel Rolnik

Raquel Rolnik*

Para além de anúncios ainda genéricos em seus primeiros 25 dias, o novo prefeito da cidade de São Paulo, João Doria Jr., já tomou algumas medidas concretas: aumento da velocidade nas marginais, extinção de modalidades de bilhete único temporal e tentativa de aumentar as tarifas de integração e o Programa Cidade Linda, que incluiu ações de limpeza urbana, com alvos como grafites e pixações e moradores de rua. (mais…)

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Mulheres serão as mais penalizadas na reforma trabalhista proposta por Temer. Entrevista especial com Rosa Maria Marques

Vitor Necchi – IHU On-Line

O governo Temer encaminhou uma proposta de reforma da Previdência Social para o Congresso Nacional no dia 5 de dezembro, estabelecendo, entre outros pontos, o tratamento igual entre homens e mulheres no que tange à idade mínima de 65 anos para aposentadoria. Isso desconsidera o fato de que no Brasil, de maneira geral, as mulheres seguem tendo jornada dupla, dividida entre trabalho fora de casa e afazeres domésticos. “Por isso, podemos dizer que as mulheres serão as mais penalizadas nessa reforma”, avalia a economista Rosa Maria Marques, em entrevista concedida por e-mail para a IHU On-Line. (mais…)

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Nascidos e criados em Ponta do Mangue [mas sem os direitos de comunidade tradicional]

No finalzinho do ano passado, dia 16 de dezembro, um grupo de agentes da Comissão Pastoral da Terra (CPT) que estavam reunidos no município de Barreirinhas, no Maranhão, para reunião de avaliação e planejamento da Articulação das CPT’s do Cerrado, visitou a comunidade Ponta do Mangue, localizada no Parque Nacional dos Lençóis Maranhenses. Lá, os agentes escutaram um pouco dos conflitos vivenciados por quem mora ali desde sempre. Confira um pouco dessa história:

Por Elvis Marques – Setor de Comunicação da Secretaria Nacional da CPT

Era uma manhã de dezembro quando saímos de Barreirinhas rumo à casa de dona Maria do Celso, de 66 anos, localizada na comunidade Ponta do Mangue. Em uma caminhonete traçada e adaptada para o terreno acidentado e arenoso atravessamos, em uma barca, o Rio Preguiças, o único que “corre para os dois sentidos”. Isso acontece, segundo os moradores da cidade, porque as águas do rio caem no mar, mas quando a maré está muito forte, acaba empurrando o rio para o sentido contrário. (mais…)

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Asesinan a líder opositor a proyecto hidroeléctrico

Servindi – La comunidad guatemalteca de Yulchen denunció el asesinato del líder Sebastián Alonso Juan, conocido por su oposición al proyecto hidroeléctrico Pojom 1, por parte de las fuerzas de seguridad del Estado y paramilitares.

El hecho, según informó el Consejo del Pueblo Maya (CPO), ocurrió la madrugada del 18 de enero cuando los pobladores de diferentes comunidades de los pueblos Chuj y Q’anjob’al realizaban una manifestación pacífica en la zona de Ixquisis. (mais…)

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São Paulo: as cosméticas urbanas de Dória

Ação do prefeito contra pixos e grafites não é apenas estética, mas política. Visa calar a dissidência e apagar a diferença, a fim de criar o simulacro de cidade una e harmônica — artificial, de beleza apenas aparente

Por Fran Alavina* – Outras Palavras

As primeiras ações do plutocrata prefeito de São Paulo são profícuas para se pensar as várias dimensões da intercessão entre o urbano e o político. Suas ações publicitárias fazem do governo municipal um primoroso gestor de imagens, mais do que de ações governamentais. Não se trata tanto do que é feito, mas de mostrar o que se “faz”, remetendo à diferença secular entre a coisa e a sua imagem. É difícil separar o que é publicidade e o que é governo. Remetidos ao campo da imagem, estaremos sempre lidando com simulacros, pois o próprio prefeito é um simulacro: simulacro de trabalhador. A imaginação coletiva é astutamente atraída e cooptada para não poder divisar com clareza a diferença entre ilusão e realidade, entre o feito e o visto. Por isso, as críticas à nova gestão terão que ser dirigidas tanto às imagens, quanto às ações, pois do contrário serão inócuas. (mais…)

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São Paulo foi pintada de cinza por luto aos futuros mortos das Marginais?, por Leonardo Sakamoto

Blog do Sakamoto

Boa parte dos paulistanos já abraçou ”pós-verdade” como sua palavra de estimação.

”Pós-verdade” ganhou notoriedade depois que o dicionário Oxford a elegeu como a palavra do ano. Pesou a eleição de Donald Trump à Presidência dos Estados Unidos e a consulta popular que levou à saída do Reino Unido da União Europeia. Em ambos os casos, as campanhas optaram por construir a realidade apelando a emoções e crenças pessoas e não usando fatos objetivos. (mais…)

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