A voz de Diva para esconjurar o racismo

Até sexta-feira, diversidade da Flip era algo mais aferível por números, até que a professora falou

Por André de Oliveira, no El País

Ao levantar ofegante, já emocionada, tremendo pela coragem repentina que lhe fez erguer o dedo e pedir a fala na manhã desta sexta-feira durante uma mesa na Festa Literária Internacional de Paraty (Flip), Diva Guimarães, 77, estava – como ela própria diz durante um almoço neste sábado – esconjurando, compartilhando e vingando-se de uma história que lhe perseguia há 72 anos. Em sua intervenção, acompanhada de aplausos e choro dos palestrantes Lázaro Ramos e Joana Gorjão Henriques, falou sobre o dia em que, aos seis anos, deixou de ser criança depois do sermão de uma freira do colégio interno em que estudava no interior do Paraná. (mais…)

Ler Mais