Sobre as feras no porão

Elaine Tavares – Palavras Insurgentes

Quem leu o clássico “Crime e Castigo” sabe que ali está plasmada uma ética. Um homem comete um crime, ninguém vê. Ele pode seguir com sua vida tranquilamente porque não houve testemunhas, ninguém nunca saberá que foi ele o autor do crime. Ainda assim ele se remói de remorsos, no sofrimento ético: ele sabe que foi ele quem cometeu a atrocidade. E assim transcorre a narrativa de Dostoiévski, centrada no sofrimento psicológico do assassino. É uma belezura de livro e, ao final, premido pelo dilema ético, o jovem se entrega. Não precisaria. Poderia sair impune. Mas, não consegue. (mais…)

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Solicitan apoyo para finalizar documental sobre lucha de mujeres indígenas

“Yachor Palla, la mujer insurgente” refleja la lucha de las mujeres de la Amazonía en la defensa de sus territorios. Realizadora del documental solicita apoyo financiero para finalizar el filme

Servindi

Con la finalidad de visibilizar la lucha de las mujeres indígenas de la Amazonía en la defensa de sus territorios, se está rodando el documental “Yachor Palla, la mujer insurgente”. (mais…)

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Realizarán conversatorio sobre la Nación Wampís y el bicentenario

El evento tiene el objetivo de analizar las políticas socio territoriales del Gobierno Territorial Autónomo de la Nación Wampís (GTANW). La cita es el 14 de noviembre en la UNMSM. El ingreso es libre

Servindi

Con la finalidad de explicar el modelo de gobierno de la Nación Wampís, el martes 14 de noviembre se realizará el conversatorio “Autonomías Indígenas de cara al Bicentenario: el Gobierno Territorial Autónomo de la Nación Wampís (GTANW)”. (mais…)

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Boaventura: o risco da desimaginação social

Em tempos de crise, capital flerta com hiper individualismo. Para este, a competição é o máximo. Cabe à cultura, e à religião, aceitar a guerra de todos contra todos

Por Boaventura de Sousa Santos* – Outras Palavras

O social é o conjunto de dimensões da vida coletiva que não podem ser reduzidas à existência e experiência particular dos indivíduos que compõem uma dada sociedade. Esta definição não é neutra. Define o social pela negativa, o que permite atribuir-lhe uma infinidade de atributos que variam de época para época. É, por outro lado, uma definição eurocêntrica porque pressupõe uma distinção categorial entre o social e o indivíduo, uma distinção que, longe de ser universal ou imemorial, é específica da filosofia e da cultura ocidentais, e nestas só se tornou dominante com o racionalismo, o individualismo e o antropocentrismo renascentista do século XV, os quais viriam a ter em Descartes o seu mais brilhante teorizador. Tanto é assim que a máxima expressão desta filosofia–cogito ergo sum, “penso logo existo”– não tem tradução adequada em muitas línguas e culturas não eurocêntricas. Para muitas destas culturas, a existência de um ser individual é não só problemática como absurda. É o caso das filosofias da África austral e do seu conceito fundamental de Ubuntu, que se pode traduzir por “eu sou porque tu és”, ou seja, eu não existo senão na minha relação com outros. Os africanos não precisaram esperar por Heidegger para conceber o ser como ser-com (Mitsein). (mais…)

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Dois anos do desastre de Mariana, uma catástrofe lenta e dolorosa. Entrevista especial com Fabiano de Melo

Patricia Fachin – IHU On-Line

Dois anos depois do desastre que atingiu a região do subdistrito de Bento Rodrigues, a 35 quilômetros do centro do município de Mariana, em Minas Gerais, “o cenário ainda parece de guerra, porque toda a região dos distritos foi destruída, especialmente as residências”, relata o biólogo Fabiano de Melo à IHU On-Line, na entrevista a seguir, concedida por telefone. Segundo ele, desde que o desastre aconteceu, em novembro de 2015, “as áreas rurais e os trechos do rio Doce na zona rural foram melhorados. Entretanto, a região mais urbana, especialmente aquela dos distritos que foram mais atingidos, está totalmente devastada e continuará assim, porque foi totalmente inviabilizada”. O discurso de recuperação da área e de reassentamento das famílias, diz, prevê que a situação seja regularizada até 2019, “mas não sei se teremos alguma mudança antes de 2020. (…) Até o momento as principais famílias atingidas continuam numa situação provisória de morar de aluguel em outras áreas e em outras regiões”, adverte. (mais…)

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