Justiça condena ex-diretor do Arquivo Nacional por promover cultos na instituição

Por Douglas Corrêa, repórter da Agência Brasil

A Justiça Federal do Rio de Janeiro condenou o ex-diretor do Arquivo Nacional José Ricardo Marques pela prática de atos de improbidade, por promover culto evangélico semanal no auditório principal da instituição utilizando-se de equipamentos de áudio e vídeo do patrimônio público, além do trabalho de um servidor do órgão. (mais…)

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Bahia registra 21 denúncias de intolerância religiosa em 2017

Procurador federal veio a Salvador avaliar situação; oito dos casos foram nos últimos dois meses

Por Julia Vigné, no Correio

Além de sofrer com constantes – senão diários – episódios de intolerância religiosa, os terreiros de candomblé vêm cada vez mais sofrendo com violências diretas. Em menos de dois meses, oito casos de intolerância religiosa contra terreiros da Bahia foram reportados ao Centro de Referência de Combate ao Racismo e à Intolerância Religiosa Nelson Mandela, totalizando 21 casos em 2017 e 106 casos desde 2013. Para dar um próximo passo no combate à intolerância, o procurador da República Jaime Mitropoulos esteve nesta quinta-feira (23) no Terreiro Ilé Axé Opô Afonjá, que tem como líder Mãe Stella de Oxóssi, para receber da Comissão dos Terreiros Tombados um panorama do cenário de intolerância na Bahia, que é berço de oito dos nove terreiros tombados no Brasil. (mais…)

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TVT – Reflexões sobre o racismo: mês da Consciência ´Negra´

Por J. Roberto Militão, no GGN

Em 23/11, participei  dessa entrevista junto com a prof. Carolline Jango da UFESP na TVT nas redes sociais e que foi gravado e transmitido na TV aberta às 22 hs, sobre o racismo ´estrutural´ no Brasil. Faz parte das reflexões proporcionadas pelo mês da ´Consciência Negra´, que não se restringe a manifestações dos afro-brasileiros, mas, principalmente a provocação de reflexões para a sociedade brasileira. (mais…)

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Os Gamella, um povo em busca de sua identidade (vídeo)

Grupo no Maranhão luta para ser reconhecido como indígena e ter as terras de seus ancestrais demarcadas

No El País

Em 30 de abril de 2017, o município de Viana, no Maranhão, presenciava o ápice de um conflito que já se desenhava havia anos. Uma batalha campal colocava de lados opostos indígenas da etnia Gamella, que buscam a demarcação dos territórios de seus ancestrais, e agricultores não indígenas, que afirmam serem eles os verdadeiros detentores das terras reivindicadas pelos índios. O enfrentamento deixou dezenas de feridos, vários deles com marcas de bala rasgadas pelo corpo. Dois indígenas tiveram as mãos quase arrancadas a golpes de facão, em uma cena de barbárie que atraiu as atenções de todo o mundo. (mais…)

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Ocupação Hugo Chávez, do MST, resiste contra ataques e ameaças no Pará

Despejo das 300 famílias que vivem na área, localizada no Sudeste do estado, está marcado para o dia 13 de dezembro

Por Júlia Dolce, de Marabá (PA), no Brasil de Fato

Dezenas de crianças levantam de suas cadeiras vermelhas, posicionadas debaixo de uma grande cabana de palha, e com punhos em riste entoam: “Quando o latifúndio quer guerra, nós queremos terra”. Estes são os “sem-terrinha” do acampamento Hugo Chávez, do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), que ocupa dois alqueires dos 260 da Fazenda Santa Tereza, em Marabá, Sudeste do Pará. (mais…)

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Seis meses após massacre de Pau D’Arco, famílias sofrem com abandono do Estado

Miséria e ameaças de despejo assolam o acampamento que foi palco da maior chacina agrária desde Eldorado dos Carajás

Por Júlia Dolce, no Brasil de Fato

Ricardo* caminha desviando de uma série de objetos espalhados pelo mato: uma mochila suja, uma lanterna quebrada, dez escovas de dentes coloridas. Os objetos estão preservados no mesmo local que se encontravam há seis meses: uma clareira localizada na zona rural da pequena cidade de Pau D’Arco (PA), onde ocorreu a maior chacina agrária das últimas décadas, da qual ele foi um dos sobreviventes. (mais…)

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Sul e Sudeste do Pará vivem período de maior violência agrária das últimas décadas

Especialistas afirmam que governo de Michel Temer incentiva latifundiários e estimula conflitos violentos

Por Júlia Dolce, de Marabá (PA), no Brasil de Fato

Há 25 anos lutando pela reforma agrária, Izabel Rodrigues Lopes Filho, dirigente estadual do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), acredita que, mesmo tendo perdido muitos companheiros no passado, assassinados por representantes do agronegócio, o atual período é o pior para os movimentos do campo. (mais…)

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