Natal da “Mudança”! É mais desespero! A desgraça no Maranhão não tem recesso!

Por Jornal Vias de Fato

O assunto é urgente!!! A desgraça no Maranhão não tem recesso!!! Recebemos a informação que na manhã de hoje, 22 de dezembro de 2017, as máquinas da empresa WPR/WTorre, citada na Operação Lava Jato, segue desmatando a reserva extrativista de Tauá Mirim, na zona rural de São Luís, colocando em desespero as famílias da Comunidade Cajueiro, ameaçadas de despejo ou outra forma de remoção forçada. Flávio Dino está sendo cobrado por esse crime social e ambiental.

O crime é da WPR/WTorre, que pretende fazer um porto privado em São Luís, dentro do Cajueiro, na área da reserva! O governo do Estado deu as licenças ambientais para a empresa agir. A licença é contestada por muitos. A Defensoria Pública aponta “várias ilegalidades”, inclusive a ausência de audiências públicas na comunidade. Essa mesma Defensoria denunciou ontem (21/12) o caso para a ONU, a Organização das Nações Unidas. No Tribunal de Justiça do Maranhão tem um desembargador, Ricardo Duailibe, que também agiu contra o Cajueiro e a Reserva Extrativista. Ele está sendo denunciado no CNJ, o Conselho Nacional de Justiça.

Já foram desmatados mais de 70 hectares de uma área que deveria ser de preservação, por conta dos pescadores, dos mangues, dos babaçuais, dos animais silvestres, de toda uma biodiversidade que é de interesse de São Luís, do Maranhão, do Brasil e do Mundo. A comunidade tentou reagir a essa violência e estupidez. Mas o governo do Maranhão colocou a Polícia Militar para garantir os interesses da empresa e o desmatamento começou a todo vapor. Esse apoio de Flávio Dino tem provocado grande indignação!

Nesse mês de dezembro, no Cajueiro, o clima é de desespero, com pessoas apresentado sintomas de hipertensão, depressão e outras síndromes relacionadas a pânico e angústia. Para piorar a situação, enquanto ocorre o desmatamento, uma criança de três anos foi estuprada por um homem que chegou ao Cajueiro a partir da presença das WP/Wtorre. Ainda ontem (21/12), houve uma manifestação em frente Palácio dos Leões para cobrar Flávio Dino. Depois de muita pressão e discursos acalorados, uma comissão foi recebida por representantes do governo. Nada adiantou. Não houve mudança! Hoje (22/12) as máquinas seguiram desmatando, ameaçando e levado a comunidade ao desespero e a revolta.

É por essas e por outras que um grupo de 11 organizações sociais – que tem autonomia política e não estão submetidas a nenhuma forma de cooptação – afirmaram, em documento público, que Flávio Dino é hoje “o gerente da oligarquia” no Maranhão e que “seu discurso anti Sarney não passa de retórica com fins eleitorais”. O que é dito é que do ponto de vista político, social e econômico, a agenda desse governo é igual a de seus antecessores. É mais propaganda! É mais embromação! É mais desespero pro povo! É mais violência!

A oligarquia Sarney, incluindo o Ministro do Meio Ambiente Sarney Filho, também trabalha em favor do porto privado para uso dessa empresa enrolada na Lava Jato, dentro de uma reserva ambiental, contra os interesses da comunidade, de toda a cidade de São Luís etc. É a turma da máfia.

Para finalizar por hoje, informamos também que ontem, na audiência dos representantes do Cajueiro com os representantes do governo do Maranhão, os assessores de Flávio Dino queriam fazer fotos para propagandear o encontro. Não foram autorizados! Mais do que fotos e propaganda eleitoral antecipada, o que todos querem é que Flavio Dino suspenda as licenças da WPR/WTorre e garanta o sossego dos que vivem no Cajueiro e na reserva de Tauá Mirim. Querem mais sossego, mais preservação, mais vida, mais futuro.

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