“Uma reorganização do conjunto de modos de produção e de consumo é necessária, baseada em critérios exteriores ao mercado capitalista”. Entrevista com Michael Löwy

Na IHU On Line

O franco-brasileiro Michael Löwy é um dos mais destacados intelectuais revolucionários em nível mundial. Este sociólogo e filósofo marxista é um dos principais impulsionadores da alternativa ecossocialista. Nesta entrevista exclusiva para o Chile dialoga sobre o marxismo na América Latina, os movimentos sociais, o novo internacionalismo e os desafios do anticapitalismo.

A entrevista é de Marco Álvarez, publicada pela Fundación Miguel Enríquez e reproduzida por Rebelión, 05-02-2018. A tradução é do Cepat. Eis a entrevista. (mais…)

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Da multimistura à farinata, uma história de disputas políticas sobre a nutrição infantil

Por Gabriel Brito, no Correio da Cidadania

O projeto de aproveitamento de alimentos em vias de perder a validade, a chamada farinata, foi deixado de lado pela prefeitura de João Dória, mas o debate sobre o combate ao desperdício e a nutrição infantil, ainda mais em novos tempos de escassez para milhões de famílias, continua válido. Neste sentido, conversamos com a médica e nutricionista Clara Brandão, criadora da chamada multimistura, fórmula alimentar que ajudou a diminuir a desnutrição em diversas regiões do Brasil em décadas passadas. (mais…)

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Ministros do STF têm cota de R$ 51,6 mil para voar, sem necessidade de justificativa

Por Andreza Matais, no Estadão

Cada um dos 11 ministros do Supremo terá neste ano uma cota de R$ 51,6 mil para custear passagens aéreas nacionais. É permitido a eles solicitar o auxílio sem necessidade de justificar a natureza da viagem, até mesmo no recesso. A Corte entende que podem despachar eletronicamente de qualquer lugar do País. Em 2017, a cota era de R$ 50,4 mil por ano. Os ministros Cármen Lúcia, Marco Aurélio Mello e Celso de Mello não usaram a verba no ano passado. Luiz Fux foi o que mais requereu, R$ 47,2 mil, de janeiro a outubro, último dado disponível. (mais…)

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Neste Carnaval, aumentam as evidências da guerra de Crivella contra a Cultura Popular Afro-Brasileira

Por  , no Rio On Watch

Uma explosão de cor. Glitter, lantejoulas, penas, música contagiante e, claro, samba sinalizam o começo do carnaval de 2018 do Rio de Janeiro. Mas este ano o carnaval tem uma diferença —a enorme falta de financiamento. Prefeito Marcelo Crivella reduziu o financiamento para o icônico desfile e festival de samba deste ano. O bispo evangélico é acusado de manter sentimentos profundamente negativos em relação às religiões africanas e de botar na mira a cultura afro-brasileira, que fazem parte da origem do carnaval do Rio. (mais…)

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Invasores ateiam fogo em Posto da Funai localizado na TI Karipuna

“Os invasores agem com desenvoltura diante da ineficácia e o descaso dos órgãos de fiscalização, sob os olhos cúmplices do governo Temer”, diz o Cimi em nota

No Cimi

“O Conselho Indigenista Missionário (Cimi) vem a público denunciar as graves violências que sofre o povo Karipuna, no estado de Rondônia, com a atuação de invasores, que desta vez atearam fogo no posto de Vigilância da Fundação Nacional do Índio (Funai). A ação demonstra o caráter criminoso e organizado destes grupos. (mais…)

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#90AnosDePedro | Pedro e a questão da Terra

Celebramos 90 anos de Pedro, 50 dos quais vividos em São Félix do Araguaia (MT). 50 anos que deixaram muitas marcas na região. Possivelmente a marca maior foi o apoio declarado e firme na defesa do direito dos posseiros e dos índios à posse da terra, e aos sem terra à conquista de um pedaço de chão onde pudessem criar sua família com honestidade e dignidade.

Por Antônio Canuto*, na CPT

Ele chegou no momento em que grandes empresas, sobretudo do Sul e Sudeste do país, se estabeleciam na região graças aos incentivos fiscais que lhes eram oferecidos pelo governo, para o ‘desenvolvimento’ da Amazônia.  Este ‘desenvolvimento’ significava invadir terras indígenas,  expulsar comunidades inteiras de posseiros, que há algumas décadas haviam se estabelecido na região em busca de um lugar para viver e trabalhar e trazer trabalhadores braçais, para a derrubada da mata, os chamados de peões, que eram submetidos a situações mais que precárias, muito similares ao trabalho escravo. (mais…)

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