Dois Raonis e uma floresta

Lendário chefe kayapó conversa com pesquisador da UFMG sobre a importância de proteger a Amazônia e sobre o que o conhecimento indígena e o conhecimento científico podem ensinar um ao outro

No Observatório do Clima

Dois xarás se juntaram no fim do ano passado para falar sobre Amazônia. Em comum (além, claro, do nome) eles têm o fato de que dedicam suas vidas à floresta, mas de formas bem diferentes: Raoni Metuktire, o lendário chefe kayapó, roda o mundo há mais de três décadas alertando para o desmatamento e as violações dos direitos dos povos indígenas. Raoni Rajão, professor da Universidade Federal de Minas Gerais, avalia políticas públicas de combate ao desmatamento. (mais…)

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O Que Esperar da Política Brasileira em 2018? Parte 3: Segurança Pública e Intervenção

Luisa Fenizola – RioOnWatch

No dia 16 de fevereiro o governo federal autorizou uma chamada intervenção federal, de caráter militar, no Rio de Janeiro, até o dia 31 de dezembro desse ano. A atuação de militares na segurança pública do Rio não é novidade. As forças armadas atuaram no Alemão em 2010 como parte da estratégia que culminou na Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) na comunidade, atuaram na cidade durante os megaeventos, e atuaram por 14 meses na Maré entre 2014 e 2015 a um custo de R$600 milhões. (mais…)

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Vazamento de rejeitos em Barcarena é destaque na imprensa da Noruega

Mineradora instalada no Pará tem sede no país europeu. Tabloide “Aftenposten” mostra o acidente ambiental e a recomendação dos Ministérios Públicos em não conceder novas licenças ambientais

Por G1 Pará, Belém

acidente ambiental envolvendo a Hydro Alunorte, em Barcarena, foi destaque na imprensa norueguesa, país de origem da empresa e onde ela também mantém escritório. A mineradora foi notícia no tabloide “Aftenposten”, que enfatizou o vazamento de rejeitos após perícia realizada pelo Instituto Evandro Chagas na semana passada.

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Com audiência cancelada pela Funai, povo Krenyê mantém ocupação de terra no Maranhão

Terra ocupada em Tuntum (MA) depende de liberação de verba para ser comprada e regularizada – a aquisição de uma área foi prometida pela Funai há oito anos

Tiago Miotto e Ana Mendes – Cimi

Após quatro dias ocupando a terra em que deve ser criada uma reserva para seu povo, a determinação dos Krenyê é firme: manter a ocupação até que a Fundação Nacional do Índio (Funai) garanta a compra da área. A terra ocupada na última sexta (23) em Tuntum, no Maranhão, já foi vistoriada pelo Incra e liberada para a compra, dependendo apenas da liberação de recurso por parte do órgão indigenista para ser finalmente regularizada. (mais…)

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Febre amarela dificilmente será erradicada. Vacinação é a forma mais efetiva de controlar a doença. Entrevista especial com Tatiana Guimarães de Noronha

Por: João Vitor Santos – IHU On-Line

“A febre amarela silvestre nunca foi erradicada e muito dificilmente será, pois ela é perpetuada pelos mosquitos que vivem nas áreas de florestas e seus habitantes naturais, os macacos”, alerta Tatiana Guimarães de Noronha, médica e pesquisadora responsável pela área de Epidemiologia Clínica da Assessoria Clínica de Bio-Manguinhos/Fiocruz. Entretanto, adverte, o controle do mosquito Aedes aegypti, que é o vetor urbano da doença, a manutenção do equilíbrio ecológico e, fundamentalmente, a vacinação contra febre amarela podem conter a proliferação da doença nas áreas urbanas. (mais…)

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O general na Defesa e o tudo-ou-nada de Temer

Novos fatos expõem estratégia do presidente: ampliar incessantemente as tensões, para bloquear o debate sobre os temas nacionais e flertar com o imponderável. Por que funcionou, até agora? Quais as brechas?

Por Antonio Martins – Outras Palavras

O fato da segunda-feira foi o general na Defesa. Pela primeira vez, desde que criado o ministério, seu titular será um militar – o pacato Joaquim Silva e Luna. Porém, este assume na condição de interino. Especula-se que “guarda lugar” para o verdadeiro escolhido de Temer: o sinistro Sérgio Etchegoyen, que trama de modo semi-aberto por uma intervenção militar. (mais…)

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El suicidio indígena como consecuencia de la colonización

Por Virginia Bolten – Servindi

El genocidio indígena empezó en el año 1492. A pesar que el término genocidio aparece mucho después de esta fecha, en 1944, después de la Segunda Guerra Mundial, el exterminio de la población indígena con la invasión de los europeos es un hecho histórico incontestable. Más allá del exterminio en masa, las muertes por enfermedades, fatiga debido al uso de mano de obra indígena esclava y la destrucción de la cultura originaria de estas comunidades, también son considerados genocidio y siguen su curso en el siglo XXI. (mais…)

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