‘Rocinha Não É Um Monstro’: Dê Um Rolé na Rocinha com Ativistas de Favela

Guias turísticos do Rolé dos Favelados substituem ‘turismo’ por ‘ativismo’

por Cheyne Bull, em RioOnWatch

Cosme Felippsen, co-guia do Rolé dos Favelados no último fim de semana na Rocinha, começa seu tour dizendo ao grupo: “Eu não gosto da palavra turismo… É uma questão de trazer pessoas para a favela, porque eu sou da favela e a favela também precisa ser ouvida”. Os comentários de Cosme definem o cenário de um tipo muito diferente de favela tour: longe do controverso e externamente conduzido jeep tours, seu modelo de turismo valoriza as vozes dos moradores, declara o seu propósito de ativismo, coloca o foco no diálogo significativo, e partilha os pontos fortes e as lutas das favelas por todo. (mais…)

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Nota sobre as medidas de acolhida e proteção aos direitos dos povos indígenas em situação de migração trans-fronteiriça no Estado de Roraima-Brasil

“Mais de setecentas pessoas indígenas, dos povos Warao e E’ñepá, procedentes das regiões de Delta Amacuro e Estado Bolívar na Venezuela, encontram-se atualmente abrigadas no espaço do Ginásio de Pintolândia, na cidade de Boa Vista-RR, após uma longa trajetória migratória iniciada em 2015. As instituições Secretaria de Estado para o Bem-estar Social-SETRABES, Fraternidade Internacional e Exército Brasileiro são, neste momento, responsáveis pela administração, gestão econômica e infraestrutura logística do Ginásio habilitado como Abrigo. No entanto, esta ação de acolhida e proteção das famílias Warao e E’ñepá só foi possível pela determinação e mobilização, já nos primeiros momentos, de entidades da sociedade civil brasileira. (mais…)

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‘Sofri assédio moral e não fui pago’, diz ator de propaganda do governo Temer sobre queda do desemprego

O ator Nobu Kahi, de 31 anos, não teve motivos para comemorar quando viu seu rosto em uma peça publicitária no horário nobre da TV.

Modelo de um dos vídeos da campanha do Governo Federal para divulgar a queda do desemprego, que foi ao ar nacionalmente nesta semana, Nobu diz que teve o contrato de trabalho desrespeitado, que sofreu assédio moral durante as filmagens e que ainda não recebeu “nem um centavo”. (mais…)

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Por “uma Igreja com rosto amazônico e com rosto indígena”. O Sínodo Pan-Amazônico e a busca de um novo paradigma de evangelização. Entrevista especial com Paulo Suess

por Patricia Fachin, em IHU On-Line

A busca de novos caminhos para a evangelização, especialmente das comunidades indígenas que vivem na Amazônia, mote que orienta o Sínodo Pan-Amazônico a ser realizado em outubro de 2019, significa a “busca de um novo paradigma para a evangelização”, “porque, mesmo depois de 500 anos, nos caminhos da primeira evangelização ainda há entulho teológico-pastoral da época do império e da colonização impedindo que se forje uma Igreja autóctone”, diz Paulo Suess à IHU On-Line, ao comentar o sentido da convocatória feita pelo papa Francisco. (mais…)

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‘Esquecimento dos povos indígenas é proposital’, diz primeira índia mestra em direito no Brasil

Fernanda Kaingáng, egressa da Universidade de Brasília, fez palestra na capital nesta terça. Evento é de graça

Por Luiza Garonce, G1 DF

Primeira indígena a conquistar o título de mestra em direito no Brasil, Fernanda Kaingáng disse ao G1 que o esquecimento da história, cultura e vida dos povos que habitam o Brasil desde antes do “descobrimento” é intencional.

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Casas sem gente, gente sem casa: entendendo o problema, pensando soluções

por Raquel Rolnik

O desabamento do Edifício Wilton Paes de Almeida, no dia primeiro de maio de 2018, escancarou a emergência habitacional que vive São Paulo. Como se não bastasse o corte nos investimentos públicos destinados ao setor, em São Paulo, apenas no ano de 2017, pelo menos 14 mil famílias foram removidas de suas casas, e há pelo menos outras 30 mil ameaçadas por morar no perímetro de obras públicas, segundo aponta o Observatório de Remoções da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo (FAU/USP). (mais…)

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Há um Brasil doente que tem saudade das execuções de opositores na ditadura, por Leonardo Sakamoto

no blog do Sakamoto

O Brasil lida com o seu passado como se tivesse feito as pazes com o presente. Não, não fez. E o impacto de não resolvermos o que aconteceu durante a última ditadura militar (1964-1985) se faz sentir no dia a dia das periferias das grandes cidades e na porção profunda do interior, com parte do Estado e de seus agentes aterrorizando, reprimindo e torturando parte da população (normalmente mais pobre) com a anuência da outra parte (quase sempre mais rica). Sejam eles agentes em serviço ou fora dele, na forma de milícias urbanas e rurais. (mais…)

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