O módulo tem duração de 40 horas e conta com a presença de cerca de 40 participantes da região Nordeste
Da Página do CRDH / MST
O Centro de Referência em Direitos Humanos (CRDH) da Ufersa, promove, entre os dias 10 e 15 de junho, o terceiro e último módulo do I Curso de Educação em Direitos Humanos e Acesso à Terra.
“Essa terceira etapa do curso se propõe fazer a discussão sobre questões reais que estão colocadas nesse tema do retrocesso de direitos, se coloca como um ambiente de formação política. Nós precisamos reiventar direitos e fazer com que não soframos mais retrocessos, numa pauta duramente histórica, na consolidação dos direitos humanos”, avalia Euzamara Carvalho, do setor de Direitos Humanos do MST.
O curso faz parte do Proext CRDH e, nesta etapa, são abordados os temas Trabalho e Previdência Social, com assessoria de Euzamara Carvalho, do setor de direitos humanos do MST; Estatuto da Criança e do Adolescente, que será ministrado pelo advogado popular Gustavo Barbosa; Questão Racial, com a assessoria da Rosa Pereira, pedagoga do setor de educação do MST; Feminismo camponês e popular, com Ísis Táboas, doutora em Direito pela Universidade de Brasília e membro do Movimento de Mulheres Camponesas; e elementos sobre a Reinvidicação dos Direitos, com Marina dos Santos, assistente social e dirigente nacional do MST.
O módulo tem duração de 40 horas e conta com a presença de cerca de 40 participantes da região Nordeste, todos(as) membros de organizações, pastorais, movimentos populares que atuam pelo direito humano à terra.
No dia 13/06 (quarta-feira), houve o lançamento do livro: “É Luta! Feminismo Camponês e Popular e enfrentamento à violência”, com presença da autora, Ísis Táboas. Também aberto ao público, no dia 15/06 (sexta-feira), será a formatura da turma, momento de finalização dos trabalhos e confraternização da turma, que realiza seus estudos há cerca de um ano e meio e já discutiu temas fundamentais do Direito ao longo desse tempo. Os dois eventos acontecem no auditório da biblioteca Orlando Teixeira.
“Dada a difícil conjuntura de retrocessos nos direitos humanos e sociais, se coloca a tarefa de qualificar e intensificar os processos de formação política com nossos militantes, considerando que a pauta dos Direitos Humanos e sociais não se restringe aos profissionais de direitos mas tem que ser uma bandeira de todos os lutadores e todas as lutadoras sociais que se movimentam pela transformação da sociedade”, finaliza Euzamara.
*Editado por Rafael Soriano