O saguão principal do Instituto de Estudos Avançados (IEA) da USP receberá a exposição “O Homem e o Rio: Histórias de Índios e Quilombolas do Baixo São Francisco”, projeto da jornalista Michele Amorim Becker, da Universidade Federal de Sergipe (UFS). A exposição ficará em cartaz de 9 de agosto a 6 de setembro de 2018, em São Paulo.
Organizada pelo Grupo de Pesquisa Filosofia, História e Sociologia da Ciência e da Tecnologia, a mostra terá 15 imagens do rio São Francisco em Sergipe e, em especial, de duas comunidades ribeirinhas: a comunidade indígena Xokó, habitante primeiro das terras da Caiçara, situada às margens do rio São Francisco no município de Porto da Folha (SE); e a comunidade quilombola da Resina, localizada no delta do rio São Francisco no município de Brejo Grande (SE).
Segundo o IEA, o objetivo geral da exposição é dar visibilidade à diversidade e à riqueza cultural dessas duas culturas tradicionais que habitam as margens do rio São Francisco e expor aspectos da íntima relação dessas comunidades com o ambiente em que vivem.
No dia da abertura, será realizada uma mesa-redonda, às 14 horas, sobre a importância das comunidades tradicionais na conservação do rio São Francisco, com a participação do filósofo Evaldo Becker, da UFS, e de Michele Becker. A mesa-redonda é gratuita e aberta a todos os interessados, mediante inscrição prévia por formulário.
A exposição poderá ser vista de segunda a sexta-feira, das 8 às 18 horas, no saguão principal do IEA, que fica na rua da Praça do Relógio, 109, térreo, Cidade Universitária, São Paulo.
Mais informações: https://bit.ly/2O2183D.
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No Norte de Minas Gerais, comunidades vivem às margens do rio São Francisco, de onde retiram o sustento / Pastoral dos Pescadores/Divulgação