Reitores pedem ajuda ao MPF para conter intolerância nas universidades

“Se tem gente indo armada à universidade, vai responder internamente e na Justiça”, reforçou presidente da Andifes 

No GGN

A Associação dos Dirigentes de Instituições federais de Ensino Superior (Andifes) se reuniu com o Ministério Público Federal pedindo ajuda para conter “ações e atitudes incompatíveis com o mundo civilizado”, as informações são da coluna Painel da Folha de S.Paulo.

Um dos casos mais recentes aconteceu na Universidade de São Paulo (USP). Quatro alunos foram fotografados dentro de uma sala da Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade (FEA). Eles usavam armas, uma bandeira nacionalista americana, uma mensagem de ódio às mulheres e indicaram apoio ao presidente eleito, Jair Bolsonaro (PSL).

Durante o encontro, os reitores apresentaram preocupação com a postura de conflito “dos que estão liderando, contra a imprensa e contra a universidade”, avaliando a necessidade de moderação para evitar surgimento de atos de violência.

Ainda, segundo o Painel, o procuradores responderam à Andifes que se comprometem a processar quem incentivar o confronto nos campi. “A orientação é buscar o diálogo, sempre. Mas não se pode compactuar com o erro”, disse o presidente da Associação, Reinaldo Centoducatte completando que o MPF se colocou à disposição da “defesa da democracia dentro das instituições”:

“Se tem gente indo armada à universidade, vai responder internamente e na Justiça”, pontuou Centoducatte.

Quatro jovens aparecem armados em foto clicada em sala da FEA. Foto:  Reprodução

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