MPF pede ao Ministério da Justiça medidas urgentes de proteção a comunidades indígenas sob ameaça de grileiros

Atos de violência foram registrados nos estados do Mato Grosso, Rio Grande do Sul e Rondônia

A Câmara de Povos Indígenas e Comunidades Tradicionais (6CCR) do MPF enviou ofício ao Ministério da Justiça (MJ) pedindo que sejam tomadas medidas urgentes de proteção a comunidades indígenas que se encontram sob graves ameaças. Em Rondônia, grileiros invadiram em 12 de janeiro a terra indígena Uru Eu Aw Aw, em Tarilândia e Cabajá, distritos de Jorge Teixeira. Eles também teriam feito ameaças de morte aos indígenas Karipuna, que temem pela segurança das famílias em face do iminente risco de conflito.

A 6CCR também foi informada acerca de dois possíveis ataques em planejamento. O primeiro deles seria na região da terra indígena Xavante de Marãiwatsédé, em Mato Grosso. Segundo o relato, haveria intenções de se retomar o território indígena. O segundo ataque estaria sendo arquitetado contra os Guarani da Ponta do Arado, no bairro Belém Novo, em Porto Alegre (RS). Na madrugada de 14 de janeiro, uma das tribos [sic] foi atacada a tiros e os indígenas ameaçados de morte, caso não deixassem a área até domingo, 19 de janeiro.

O ofício, assinado pelo coordenador da 6CCR, subprocurador-geral da República Antônio Carlos Alpino Bigonha solicita que haja imediata intensificação da vigilância das comunidades ameaçadas.

Íntegra do ofício

Secretaria de Comunicação Social
Procuradoria-Geral da República

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