Em nota pública, a AJD repudia política de segurança pública adotada pelo governo de São Paulo “pautada no genocídio de jovens pobres e negros” e se solidariza com as famílias dos nove jovens “assassinados”

No dia 1 de dezembro, em Paraisópolis ,mais uma vez, escancarou-se o resultado de uma política de segurança pública pautada no genocidio de jovens pobres e negros: nove jovens assassinados em um baile funk por policiais.

Não se trata de uma ação desastrosa ou um equívoco pontual. O que as reiteradas notícias de crianças e adolescentes negros e pobres mortos pela polícia nos mostram é que o Estado organiza toda a sua violência numa necropolitica e aposta na morte como mecanismo de segurança.

A marca da barbárie que vivemos está indelével nos discursos dos chefes de Estado que, orgulhosamente, exortam suas forças de segurança para que atirem mais, matem mais e mirem, sempre, na cabeça do jovem, negro, morador da periferia.

A superação deste modelo de segurança pública exige a responsabilização, não somente dos 6 policiais que foram identificados no local do massacre, mas, também dos que planejaram a ação e, principalmente, do Governador do Estado de São Paulo, responsável pela política de segurança pública.

A AJD reitera o repúdio à política de segurança pública que está sendo implementada no Estado de São Paulo, exigindo que sejam responsabilizados todos os envolvidos nas mortes ocorridas em Paraisópolis, ao tempo que se solidariza com a dor das famílias de Gustavo Xavier, 14 anos; Denys Quirino da Silva, 16; Marcos Paulo dos Santos, 16; Dennys dos Santos Franca, 16; Luara Victoria de Oliveira, 18; Gabriel de Moraes, 20;Eduardo Silva, 21; Bruno Gabriel dos Santos, 22; Mateus dos Santos Costa, 23.

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