Moradores da comunidade Kalunga e guias turísticos denunciaram prática, que está sendo investigada pela Secretaria de Meio Ambiente
Por Bruna Aidar, no Metrópoles
Habitantes do território quilombola Kalunga e guias turísticos da Chapada dos Veadeiros, em Goiás, denunciaram o desmatamento de mais de mil hectares de cerrado, na cidade de Cavalcante. As regiões devastadas estão não só no território Kalunga, como também em uma parte da Área de Proteção Ambiental (APA) de Pouso Alto.
Habitantes do território quilombola Kalunga e guias turísticos da Chapada dos Veadeiros, em Goiás, denunciaram o desmatamento de mais de mil hectares de cerrado, na cidade de Cavalcante. As regiões devastadas estão não só no território Kalunga, como também em uma parte da Área de Proteção Ambiental (APA) de Pouso Alto.
Com o movimento de denúncias em redes sociais, a Secretaria de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (Semad) de Goiás deflagrou, nesta quinta-feira (04/06), uma operação para conter o desmatamento.
Segundo a pasta, as denúncias foram recebidas na terça-feira (02/06) e confirmadas por imagens de satélite em duas fazendas da região — as fazendas Pequi e Lagoa. “A princípio, já foi verificada destruição de vegetação em cerca de mil hectares, metade deles recentes, ocorrida no mês de maio”, informaram.
Para desmatar na região, é preciso haver autorização da própria comunidade, o que não ocorreu. A Semad confirmou que elas também não têm licença para a exploração, que precisaria de um Estudo de Impacto Ambiental e de um Relatório de Impacto Ambiental.
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Foto: Giovanna Bembom