As imagens abaixo mostram a destruição causada pelos garimpos ilegais de ouro na região do Rio Tapajós, mais propriamente de região de Jacareacanga e Itaituba, dentro da Terra Indígena Munduruku que fica no extremo oeste do estado Pará.
Já a foto abaixo mostra o ministro (ou seria anti-ministro?) do Meio Ambiente, o improbo Ricardo Salles, durante visita que fez à região para se encontrar com os garimpeiros que estão destruindo de forma criminosa partes da floresta amazônica. Ricardo Salles aparece vestindo o que parece ser um traje militar. Mas o marcante dessa imagem é o esboço de um sorriso sardônico que é dado por aqueles que se defrontando com sua obra maligna não pode conter a própria satisfação com a desgraça que criam.
Fossem outros tempos, Ricardo Salles não passaria nem pela porta do Ministério do Meio Ambiente e estaria mais ocupado em se defender da condenação por improbidade administrativa pela qual foi corretamente condenado pelo Tribunal de Justiça de São Paulo. Afinal de contas ele não possui qualquer das qualificações técnicas e políticas que habilitariam alguém a ocupar um cargo tão estratégico em um país tão central para o futuro do ambiente global como o Brasil.
Mas esses são tempos estranhos e o melhor que se pode fazer é divulgar essa imagem para que ela vá o mais longe possível, criando grandes embaraços para o governo a que ele pertence e aos interesses que o mesmo representa.
Esse sorriso sardônico é, tal qual os 100 mil mortos causados pela COVID-19, a melhor expressão do que significa o governo Bolsonaro para o Brasil e para o mundo. É a hegemonia dos que odeiam o ambiente e os povos, como os Munduruku, que o defendem com a nossa casa comum.
Abaixo vídeo postado pelo improbo ministro em sua página oficial no Twitter, mostrando a escala de destruição que se permitiu ocorrer e que certamente implicará em graves danos ambientais e para a saúde humana.
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Garimpo no Rio Tapajós, dentro da Terra Indígena Munduruku