Fiocruz mantém negociação com instituto indiano para importar vacinas prontas

Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz)

A Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) esclarece que as tratativas com o Instituto Serum para a importação de 2 milhões de vacinas prontas seguem normalmente e estão em estágio avançado. Conforme nota divulgada nesta terça-feira (5/1) pelos Ministérios da Saúde e das Relações Exteriores, a Embaixada do Brasil em Nova Delhi está em contato permanente com autoridades indianas para reforçar a importância do início da vacinação no Brasil e não há qualquer impedimento oficial por parte do governo indiano para a exportação dessas vacinas.

O Instituto Serum, que é um dos centros capacitados pela AstraZeneca para a produção da vacina na Índia e o maior produtor de vacinas do mundo, também publicou nota (5/1) reforçando a intenção de garantir acesso mundial a suas vacinas contra Covid-19. O Instituto oferecerá as vacinas prontas ao mercado pelo valor de US$ 5,25 a dose.

Paralelamente às negociações para compra dessas vacinas, técnicos da Fiocruz e da AstraZeneca estiveram reunidos novamente com a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), nesta terça-feira (5/1), para discutir o pedido de uso emergencial das 2 milhões de vacinas prontas a serem importadas. O encontro tratou do detalhamento dos documentos que deverão ser apresentados no momento da submissão. O objetivo do alinhamento é garantir que os dados sejam submetidos de acordo com os requisitos estabelecidos pela Agência, para que a avaliação ocorra o mais rapidamente possível.

A Fiocruz aguarda o recebimento de informações da AstraZeneca e do Instituto Serum relativas à produção e ao controle de qualidade da vacina para submeter formalmente o pedido de autorização de uso emergencial da vacina à Anvisa. A expectativa é de que o pedido seja realizado ainda esta semana.

Diretor de Bio-Manguinhos/Fiocruz, Maurício Zuma fala sobre importação de 2 milhões de vacinas prontas do Instituto Serum, um dos centros capacitados pela AstraZeneca para a produção da vacina na Índia.

Foto: Paula Cavalcanti

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