O Fórum Econômico Mundial começou nesta 2ª feira (16/1) em Davos, na Suíça, com uma presença importante de representantes do novo governo brasileiro. Fernando Haddad (Fazenda) e Marina Silva (Meio Ambiente) foram escalados pelo presidente Lula para destacar ao mundo os compromissos do país com a estabilidade econômica e a proteção do meio ambiente.
Ao blog de Valdo Cruz no g1, Marina assinalou que sua participação pretende ajudar a “reposicionar o Brasil junto aos investidores globais, mostrando que o governo do presidente Lula está comprometido em fazer com que o Brasil possa transitar do caos deixado por Bolsonaro para um novo ciclo de prosperidade com democracia, combate às desigualdades, respeito à diversidade e sustentabilidade”.
No mesmo tom, Haddad ressaltou a questão ambiental como um dos principais recados do governo Lula à comunidade internacional presente em Davos. “[O Brasil pode contribuir] não apenas em termos da retomada dos compromissos históricos do Brasil no combate ao desmatamento e energia renovável, mas também na pauta do desenvolvimento”, afirmou o ministro da Fazenda ao Valor.
Outra preocupação, essa mais recente, também está no radar do governo brasileiro em Davos: a defesa das instituições democráticas, atacadas barbaramente no último dia 8 em Brasília por fanáticos bolsonaristas. “As nossas instituições democráticas e a ação do Estado brasileiro reagiram à altura à confrontação que foi feita. Temos confiança. Mas não podemos subestimar e precisamos ser vigilantes. E não ter a sensação de que somos autossuficientes”, destacou Marina em entrevista a Jamil Chade no UOL. “Onde a democracia é atacada num lugar, ela deve receber solidariedade de todos”.
Correio Braziliense, Folha, Globo Rural, Metrópoles, Reuters e VEJA, entre outros, repercutiram a participação do novo governo brasileiro no Fórum Econômico Mundial.