Deportado dos EUA, ex-militar acusado de assassinato de Víctor Jara chega ao Chile para julgamento

Na Sputnik

O ex-militar chileno Pedro Barrientos, acusado de tortura e assassinato do renomado cantor e compositor Víctor Jara em 1973, chegou ao Chile nesta sexta-feira após ser deportado dos Estados Unidos. Barrientos foi detido em outubro nos EUA por fornecer informações falsas durante seu processo de nacionalização.

A Polícia Investigativa entregou o ex-militar, conforme imagens da chegada do acusado divulgadas pela CNN.

Barrientos ficará detido no Batalhão da Polícia Militar de Peñalolén, onde o juiz Guillermo De La Barra informará as acusações contra ele como autor do assassinato de Jara e Littre Quiroga, poucos dias após o golpe de Estado contra o então presidente Salvador Allende em setembro de 1973.

O Ministério das Relações Exteriores noticiou a deportação do acusado, solicitação feita pelo Chile desde 2013.

O ex-tenente do Exército chileno foi julgado nos EUA por fornecer informações falsas em seu processo de nacionalização, resultando no cancelamento de sua cidadania e deportação para o território chileno.

Em agosto passado, sete soldados aposentados foram condenados pelo assassinato de Jara, e um deles suicidou-se antes de entrar na prisão.

Víctor Jara, figura destacada como cantor, compositor, diretor de teatro, professor e escritor, foi detido, torturado e morto a tiros em setembro de 1973, durante a ditadura de Augusto Pinochet.

Enviada para Combate Racismo Ambiental por Isabel Carmi Trajber.

Victor Jara, um dos principais músicos e compositores da América Latina, se tornou uma figura lendária, símbolo de luta e poesia. Foi assassinado depois de tortura no então Estádio Nacional do Chile, dias após o golpe contra Salvador Allende, em setembro de 1973.

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