O que fazer quando o jornalismo age como força auxiliar do fascismo?

Por Tania Pacheco

O presidente da República anunciou ontem, 12/04, a construção de mais 100 Institutos Federais (IFs) no País. Discursou na ocasião dando mais detalhes sobre o programa e defendendo a importância da educação, principalmente para as mulheres. Em determinado ponto, afirmou:

“E o mais importante: quando a mulher tem uma profissão, que ela tem um salário e ela pode custear a vida dela, ela não vai viver com nenhum homem que não goste dela. Ela não vai viver por necessidade, ela não vai viver por dependência. Ela vai viver a vida dela e vai morar com alguém se ela gostar desse alguém. Ela vai ter a opção dela, ela vai escolher, ela vai fazer, não vai ficar dependente. ‘Ah, eu preciso? Eu preciso do meu pai me dar cinco reais pra comprar um batom. Eu preciso do meu pai me dar dez reais pra comprar uma calcinha. Eu preciso de me dar não sei das quantas pra comprar tal coisa.’ Não! Quando a gente precisa, a gente perde a independência da gente. O que é importante é que vocês estudem, tenham uma profissão e andem de cabeça erguida na rua porque mulher não é inferior a nenhum homem e, muitas vezes, é mais competente, é mais inteligente e tem muito mais coragem que o homem.

De toda a fala (íntegra abaixo), “veículos de informação”, grandes e pequenos, escolheram a dedo o que merecia ser noticiado. Não que 100 IFs seriam instalados Brasil afora, dentre eles 12 para São Paulo e oito para Minas; não que seriam investidos R$ 2,5 bilhões para as novas unidades e R$ 1,4 bilhão para a reforma e construção de ginásios e refeitórios nas já existentes; não que o Nordeste terá 38 novos IFs; ou outras tantas informações relevantes. Dos oito parágrafos dedicados pelo presidente da República especificamente às mulheres, a seus direitos e à importância do estudo para suas vidas, escolheram uma frase que (coincidência?) parecem todos ter considerado a síntese perfeita para a notícia. Mas não só: o fizeram distorcendo também o sentido da citação crítica feita por Lula na ocasião. E, para além da manipulação da informação, deixaram ainda implícito que os 100 IFs não tinham qualquer importância para eles e seus leitores.

Três exemplos: na Folha, a manchete foi “Mulher com profissão não depende do pai para comprar batom e calcinha, diz Lula“; no Antagonista, “Lula afirma que, com salário, mulher pode comprar batom e calcinha“; no Poder360, “Com profissão, mulher pode comprar batom e calcinha, diz Lula“.

Mas o pior é que isso não é absolutamente algo novo. Ao longo dos últimos 14 meses é difícil o dia em que essa  tática obscena deixa de ser usada pela imprensa, escrita, falada e televisionada, as duas últimas detentoras de concessões públicas. Aliás, ontem houve também um outro exemplo, pelo menos. O Instituto Fome Zero (IFZ) informava que a insegurança alimentar no Brasil havia sido reduzida em 30%, diminuindo em 13 milhões o total de pessoas atingidas pela fome, que antes chegava a 33 milhões. Se esse número ainda é inaceitável, principalmente se recordarmos que em 2014 a ONU retirou o Brasil do Mapa da Fome, a realidade é que manchetes estampavam variações a partir de ângulo bem diferente: “20 milhões de brasileiros passam fome, diz instituto”, dizia uma delas.

É nesse cenário abjeto que se tenta explicar a queda da “popularidade” de Lula.

O setor de Comunicação do governo deixa a desejar? Muito! As pessoas que defendem a democracia vêm perdendo a guerra da informação para a extrema direita e suas diferentes formas de manipulação, da ajudinha desse tipo de ‘jornalistas’ às fake news, à mentira, aos factoides criados exatamente para tirar a atenção de boas políticas construídas pelo governo?  Sem qualquer dúvida. Mas sem a participação da imprensa, da parte do jornalismo brasileiro, esse cenário seria inegavelmente diferente. A colaboração por ela prestada, quer na divulgação de mentiras, quer manipulando a informação já a partir de manchetes como as citadas acima, faz crer que os proprietários desses meios de comunicação apostam que o fascismo vai imperar no Brasil e no mundo.

Também ontem, o TSE sediou a inauguração de um Centro Integrado de Enfrentamento à Desinformação e Defesa da Democracia (Ciedde). Segundo o Tribunal, a unidade terá por objetivo “o combate à desinformação e às deepfakes utilizadas contra o processo eleitoral. O CIEDDE também vai atuar de forma coordenada no enfrentamento dos discursos de ódio, discriminatórios e antidemocráticos no âmbito eleitoral”. Mais uma medida necessária e importante tomada por Alexandre Moraes, embora não esteja ainda claro como ela irá funcionar. Mas não podemos continuar a atribuir nossas esperanças à atuação das cúpulas do Judiciário (STF e TSE, principalmente) e, ainda, à ação de um Xandão transformado por alguns num simulacro de super herói.

Perdemos as ruas, as praças. Perdemos as periferias, enquanto os malafaias e as michelles vomitam suas versões virulentas de um cristianismo de velho testamento que levam multidões a apoiar como justas e quiçá divinas teologias de prosperidade e de domínio com as quais na verdade só eles e seus asseclas lucrarão. No Congresso, os vendilhões do templo imperam, negociando e chantageando impunemente.

Nada disso aconteceu de um dia para outro. Não adianta analisarmos a derrocada a partir do golpe contra Dilma Rousseff. Se as coisas não viessem já degringolando, 2016 sequer teria acontecido.

Num momento lamentavelmente infeliz, dias atrás Lula menosprezou a importância da História, de um passado em que lutamos, vencemos, mas não conseguimos tirar da vitória tudo o que ela precisava e exigia. Consideramos que havíamos feito a nossa parte e que, a democracia parcialmente reconstruída, caberia a nossos filhos e netos protegê-la e aperfeiçoá-la. Para os ditadores, conspiradores, torturadores e assassinos, deixamos para depois um acerto de contas, através de uma revisão da lei de Anistia que nunca aconteceu.

Rever 8 de janeiro e dar a ele a devida importância, que inclui a punição de todos os tipos de golpistas, é urgente, presidente. Mas não sem considerar e agir sobre todos os outros golpes e simulacros fascistas que culminaram na sua realização. Lembremos que Sylvio Frota não perdeu o comando do Exército e o golpe que preparava, e foi quietinho para as catacumbas da História. Bem ao contrário, ele nos deixou seu principal ajudante na conspiração, um tal de Augusto Heleno dos quais também o Haiti não esquece.

Precisamos retomar o protagonismo. Precisamos restabelecer e cultivar cada vez mais o diálogo com os religiosos, com as periferias, com os indígenas e quilombolas, com os jovens e com as mulheres, com os artistas, com os intelectuais, com as escolas de base e com as academias. Precisamos reinstalar todos os conselhos nos quais a sociedade organizada tinha voz e vez, a  começar pela já vergonhosamente atrasada retomada da Comissão Especial sobre Mortos e Desaparecidos Políticos. Respeitar e homenagear as Avós da Praça de Maio é importante e comovente. Mas nada significa se as mães, avós, irmãs, mulheres e filhas, assim como os pais, avôs, irmãos, maridos e filhos daquelas e daqueles assassinados pela ditadura brasileira sequer são recebidos pelo presidente que lutaram por eleger mais uma vez.

Como resolver isso tudo, não sei. Mas sei que é mais que urgente. E também sei que a ação de Lula é fundamental para que aconteça.

*

Pronunciamento do presidente Lula na cerimônia de anúncio de 100 novos Institutos Federais

O problema é que o Camilo [Santana, ministro da Educação] não deixou nada para falar. Poderia ter deixado alguma coisa para eu falar. Mas, eu quero cumprimentar os companheiros deputados, as companheiras deputadas, as companheiras senadoras e os companheiros senadores.

Vocês sabem que se não fossem, muitas vezes, a atuação de vocês, a gente não tinha conseguido fazer as mudanças que nós fizemos na educação desse país. Então, eu queria que vocês soubessem que nós queremos compartilhar com vocês essas coisas bem-sucedidas que estão acontecendo no nosso país.

Isso não é um mérito pessoal, isso é uma luta coletiva. E eu fiquei muito feliz, ainda nos anos de 2004, quando a gente começava a viajar pelo Brasil e a gente não via mais prefeitos ou munícipes fazendo reivindicação de qualquer coisa banal. Ou seja, a coisa que mais me encantava era você encontrar prefeitos e munícipes com faixa pedindo escola técnica ou pedindo universidade.

É por isso que nós fizemos, nesse período, mais universidade, mais extensões universitárias e mais escolas técnicas. Veja que nós tivemos um avanço extraordinário. Eu digo sempre, para todo mundo não esquecer, de 1909, quando Nilo Peçanha fez a primeira escola técnica em Campo dos Goytacazes, no Rio de Janeiro, até 2003, quando eu assumi a presidência da República, em quase um século, foram feitas 140 escolas técnicas no Brasil.

Nós, até agora, já fizemos, com essas 100, vão ser, me parece que 782 novas escolas técnicas e estamos perto, perto, perto, perto, perto. Eu não sei porque que a gente não pode pensar, eu lembro da loucura do Túlio Maravilha tentando marcar mil gols, eu lembro do Romário tentando marcar mil gols, eu lembro da festa do Pelé ao marcar mil gols. Por que que a gente não pode marcar mil institutos técnicos nesse país?

Porque é com base no investimento na educação que a gente pode ter a certeza que esse país vai chegar a ser um país de primeiro mundo, um país desenvolvido, um país de uma sociedade composta pela grande maioria de gente de classe média.

Porque nós não fizemos opção para ser pobre. Aliás, ninguém gosta de ser pobre. Ninguém gosta de se vestir mal, ninguém gosta de comer mal, ninguém gosta de morar mal.

Ou seja, todos nós nascemos para ter acesso a tudo aquilo que a gente produz. Então, quando a gente fala em investimento em educação, é porque uma profissão dá a um homem e a uma mulher um estado de cidadania que, sem educação, a gente não conquista.

Eu fui trabalhador sem profissão e sei o que era sair de manhã com a carteira profissional no bolso, de porta em porta de fábrica, pedindo emprego. E quando o chefe do Departamento de Relações Humanas pegava a carteira da gente e descobria que a gente não tinha profissão, ele devolvia a carteira fechada e não falava mais nada. “Obrigado, não temos vaga.”

E você ia na outra fábrica, a mesma coisa. Quando você tem uma profissão, que está registrado que você tem uma profissão e você chega num lugar pra procurar emprego, mesmo que as pessoas não estejam precisando naquele momento, certamente as pessoas vão pedir um currículo pra você e vai ter uma referência pra entrar em contato com você e te chamar pra trabalhar.

Essa é a importância da educação. Essa é a importância de um curso técnico. E é por isso que nós vamos fazer mais escolas técnicas nesse país. Sobretudo para que a gente seja cidadão de primeira classe. Uma pessoa, eu digo pra todo mundo, eu queria que vocês gravassem isso. Pra vocês nunca esquecerem.

Eu sou filho de mãe e pai analfabeto. Eu sou o primeiro filho da minha mãe a ter um diploma primário. Eu sou o primeiro filho da minha mãe a aprender uma profissão. Eu sou o primeiro filho da minha mãe a ter uma televisão, a ter uma geladeira, a ter um carro, a ter uma casa.

E a minha primeira casa, não pense que era uma casa grande, era uma casa de 33 metros quadrados. No Jardim Lavínia, em São Bernardo do Campo, Rua Maria Azevedo, 273. A casa tá lá ainda, ela foi vendida.

Eram 33 metros quadrados e moravam Lula, Marisa, a Noninha, que era mãe da Marisa, três filhos e dois cachorros numa casa de 33 metros quadrados. Ora, se eu que passei por tudo isso, se eu que saí de Pernambuco em 1952, agarrado no rabo da saia da mãe, pra não morrer de fome, num pau de arara, com saco de farinha e rapadura dentro, comendo, e tomando água barrenta do Rio São Francisco, virei presidente da República, imagina se vocês estudarem bem, conseguirem se formar, o que vocês podem ser nesse país?

E pra mulher tem uma coisa mais importante e mais valiosa. Pra mulher tem uma coisa mais importante e valiosa nesse momento histórico em que a questão de gênero ganha uma dimensão extraordinária.

A formação da mulher é uma coisa muito importante. Porque, normalmente, a gente ouve dizer, a gente lê, a gente assiste na televisão, a gente vê na internet, muitas vezes, uma mulher passa necessidade, sofre com o seu companheiro, é violentada dentro de casa, é agredida e ela não toma uma atitude porque ela não trabalha fora de casa, ela não tem uma profissão e ela fala: “Eu tenho que ficar aqui porque eu tenho três filhos e ele tem que me dar comida.”
Eu vou contar uma história fantástica. A minha mãe, com oito filhos pequenos, em 1956, ela teve coragem de largar do meu pai com oito filhos e ela nunca mais voltou pra casa e ela criou os oito filhos. Ela tinha uma coisa que nós precisamos ter: é dignidade e coragem de ter atitude pra gente não ficar refém de ninguém sob hipótese alguma.

Mas a coisa mais importante na educação é que a mulher tendo uma profissão ela vai ter o espaço de disputar trabalho no mercado de trabalho, fora de casa. Porque a mulher não nasceu só pra fazer trabalho doméstico. A mulher nasceu pra fazer o que ela quiser fazer. E trabalhar fora de casa é uma oportunidade. Trabalhar fora de casa é uma oportunidade.

Eu, muitas vezes, eu era presidente do sindicato de São Bernardo, eu ia em fábrica, Gleice, que tinha muita mulher e aquela mulher trabalhava numa linha de produção, num trabalho pesado. E eu perguntava: “Me diz uma coisa, por que que você prefere trabalhar nessa fábrica das sete da manhã às cinco da tarde e você largou de trabalhar como empregada doméstica?”

Ela falava: “Ô Lula, é que ser empregado doméstico não tem uma importância muito grande na vida da gente, a gente não é sempre bem tratada.” E a gente faz serviço repetitivo todo dia, é todo dia limpar banheira, é todo dia limpar cozinha, é todo dia limpar pia, é todo dia limpar prato e a gente limpa e suja outra vez, a gente troca roupa das crianças e suja outra vez.

Ou seja, é uma rotina que dura a vida inteira. E trabalhar fora, a gente muda, a gente pega um ônibus, a gente conversa, a gente vai num banheiro com três, quatro meninas pra conversar. Ou seja, a gente tem mais liberdade.

E o mais importante: quando a mulher tem uma profissão, que ela tem um salário e ela pode custear a vida dela, ela não vai viver com nenhum homem que não goste dela. Ela não vai viver por necessidade, ela não vai viver por dependência. Ela vai viver a vida dela e vai morar com alguém se ela gostar desse alguém. Ela vai ter a opção dela, ela vai escolher, ela vai fazer ou vai ficar dependente. “Ai, eu preciso… eu preciso do meu pai me dar cinco reais pra comprar um batom. Eu preciso do meu pai me dar dez reais pra comprar uma calcinha. Eu preciso de me dar não sei das quantas pra comprar tal coisa.”

Não! Não, quando a gente precisa, a gente perde a independência da gente. O que é importante é que vocês estudem, tenham uma profissão e andem de cabeça erguida na rua porque mulher não é inferior a nenhum homem e, muitas vezes, é mais competente, é mais inteligente e tem muito mais coragem que o homem.

Essa que é a vantagem, sabe, de estudar. Essa que é a vantagem de aprender uma profissão. Por isso eu tomei uma decisão desde 2003. É proibido no meu governo, é proibido falar que dinheiro da educação é gasto. Dinheiro da educação é o mais importante investimento que um país pode fazer.

O que é gasto é dinheiro em cadeia. O que é gasto é você ter que gastar fortuna para combater a droga, o contrabando, o crime organizado. Isso é gasto. Mas educação, formar os nossos filhos, formar nossas filhas, dar tranquilidade aos pais dentro de casa.
Porque vocês podem ter certeza de uma coisa. Não sei se vocês já conversaram com os pais de vocês. Mas se vocês conversarem com o pai ou a mãe de vocês, vocês vão perceber que a coisa mais valiosa, a coisa mais sagrada, a coisa mais importante que eles querem deixar de herança pra vocês é a formação profissional de vocês. É o curso de vocês. É um instituto federal. É uma universidade. É a liberdade que vocês vão conquistar com a formação pra homem e pra mulher.

Por isso, não percam essa oportunidade. Por isso nós criamos o Pé-de-Meia. Eu até pus uma meia aqui pra mostrar que eu to com meu pé de meia aqui, ó.

Ou seja, o Pé-de-Meia é a forma que o Camilo encontrou, junto com o pessoal da educação desse país, para que a gente evite que meninos e meninas de 13, 14, 15 anos desistam da escola porque têm que trabalhar para ajudar o pai. Ou seja, então a gente tá criando o Pé-de-Meia. Vai ter uma poupançazinha pequena.

Muita gente me diz: “Ah, mas o Lula agora tá dando dinheiro. Além de dar dinheiro pra pobre com Bolsa Família, além de dar casa de graça pra quem ganha nada, agora vai dar dinheiro pra estudante.” Vamos dar. Vamos dar porque nós queremos que vocês estudem e que vocês sejam motivo de orgulho do pai e da mãe de vocês.

Nós queremos que vocês deem para o pai e para a mãe de vocês, muitas vezes, aquilo que vocês não conseguiram receber deles porque eles não tinham condições de dar a vocês.

Então, talvez por isso, talvez pelo fato de eu não ter diploma universitário, é que eu gosto tanto de educação. Porque eu fiz quase que uma profissão de fé. Eu quero que os filhos dos trabalhadores tenham aquilo que os filhos da elite têm. Eu quero que o filho do pobre tenha o direito de fazer a universidade. Eu quero que a menina pobre, negra, da periferia, possa ser médica, possa ser dentista, pode ser enfermeira, pode ser socióloga, pode ser filósofa, ser o que ela quiser.

É esse o país que nós estamos construindo. E, pra vencer, vocês sabem que a luta não é fácil. Porque tem muita gente nesse país acostumado a que o dinheiro todo da nação vá só para uma parte da população. O restante, se passa fome, não tem problema.

O mundo é tão ingrato, o mundo é tão ingrato que a gente hoje percebe que tem 735 milhões de pessoas que vão dormir toda noite com fome. 735 milhões de pessoas. Enquanto isso, os países ricos gastaram, o ano passado, 2 trilhões e 200 bilhões de dólares em armamentos.

Ou seja, esse despudor, esse contrassenso, esse ato desumano, essa falta de solidariedade, essa falta de fraternidade é que está criando um mundo com gente raivosa. E eu quero criar um mundo de gente amorosa, de gente simpática, de gente humanista, de gente fraterna, de gente que aprenda a olhar o seu amigo e abraçar e estender a mão quando ele precisa.

Por isso, Camilo, meus parabéns, nós temos uma meta, marcar mil gols. E os nossos mil gols vai ser construir mil institutos federais nesse país pra gente resolver definitivamente o problema da educação.

Um abraço e boa sorte pra vocês.

Ilustração: Mihai Cauli

 

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