Mensagem da parábola do pai amoroso diante de dois filhos, o mais velho, o mais perdido (Lc 15,1-3.11-32). Por frei Gilvander Moreira*

As parábolas dos perdidos (uma ovelha, uma moeda e dois filhos – Lc 15,1-32) se encontram na seção de Lc 9,51-19,27, que é o centro do Evangelho de Lucas. Seção esta denominada “Evangelho dos marginalizados”. Estrutura do texto: 1) Lc 15,1-2: Introdução/motivação; 2) Lc 15,3: Primeiros destinatários: fariseus e escribas. A parábola do pai misericordioso pode ser dividida em quatro cenas: a) O pai e o filho mais novo (Lc 15,11-12); b) O filho mais novo (Lc 15,13-19); c) O pai e o filho mais novo (Lc 15, 20-24); d) O pai e o filho mais velho (Lc 15,25-32). Em Lc 15, publicanos/pecadores são encontrados, enquanto fariseus e escribas continuam perdidos.

Conforme vários biblistas, é possível que Lucas 15 tenha sido redigido como um midrash (comentário judaico narrativo) de Jeremias 31, o capítulo no qual o profeta anuncia a nova aliança entre Deus e o seu povo. De fato, Lucas 15 é como o centro da revelação que Jesus faz do Deus da nova aliança. Na profecia de Jeremias, Deus aparece como pastor que reúne as suas ovelhas (Jr 31,10 em diante). Fala da mulher que encontra seus filhos perdidos (Jr 31,15-16) e, finalmente, a profecia de que Deus perdoa e se reconcilia com Efraim, o seu filho predileto (Jr  31,18-20). Logo a seguir (versos 30 em diante), o profeta anuncia a nova aliança[1].

Se Lucas 15 é um comentário livre de Jeremias 31, fica claro que o Evangelho revela que o coração da nova aliança de Deus conosco é a misericórdia, compaixão amorosa do Pai que nos ama com amor maternal.

Nas três parábolas da misericórdia, em Lc 15,1-32, Deus procura incansavelmente os pecadores marginalizados. O capítulo 15 é o coração do Evangelho de Lucas. Situado no meio da viagem de Jesus a Jerusalém, revela o ser de Deus manifestado nas palavras e ações de Jesus. Revela também quem são os autênticos filhos e filhas de Deus, ou seja, as pessoas que aderem a Jesus, sem manias de superioridade e sem preconceitos em relação aos outros.

O que provocou as parábolas de Lc 15? Cobradores de impostos e pecadores se aproximam de Jesus (Lc 15,1-2). Os fariseus e os doutores da Lei contestam essa solidariedade manifestada no ato de acolhê-los e de ter em comum com eles inclusive as refeições, correndo o risco de contaminação e má fama. De fato, os rabinos fariseus ensinavam esta norma: “Não se faça acompanhar de um ímpio, nem que seja para levá-lo ao estudo da Lei”.

Os fariseus faziam nítida distinção de puro e impuro, sobretudo à mesa. De fato, não havendo talheres, todos enfiavam a mão na mesma panela. Como almoçar e jantar com os impuros sem se contaminar e sem se tornar com isso “inimigo de Deus”? Algumas pessoas de origem judaica, longe de se alegrar com a adesão de estrangeiros ao movimento de Jesus, procuram perseguir os missionários por acolher os de fora.

O filho mais velho representa parte dos judeus que se julgam “irrepreensíveis” (título mais ambicionado por parte dos fariseus) por praticar os mandamentos. Entre eles, na primeira fila, estão os fariseus (= “separados”) e parte dos doutores da Lei (especializados nos detalhes da Lei mosaica e na sua aplicação).

Nas três parábolas, uma porcentagem importante: na primeira, Deus procura a ovelha perdida, que representa somente 1% do rebanho; na segunda, a moeda reencontrada representa 10% daquilo que a mulher tem; na parábola do pai misericordioso, o filho que regressa é 50% dos filhos desse senhor. Lc 15,11-32 nos revela que o terceiro evangelho é “o evangelho dos marginalizados”, que coloca o amor e o perdão como colunas mestras da cristologia lucana.

Esta parábola integra a categoria “das que confrontam dois tipos de personagens”, por exemplo, a dos devedores (Lc 7,41-42), o fariseu e o publicano (Lc 18,9-14), os dois filhos (Mt 21,28-31), as cinco moças “estúpidas” e as cinco sensatas (Mt 25,1-13). Enfim Lc 15,11-32 se trata de uma parábola com duas partes, onde o autêntico protagonista é o Pai amoroso.

A parábola está indissoluvelmente relacionada com as duas precedentes, que culmina na “alegria” de haver encontrado o filho perdido. Dentro do contexto de todo o capítulo, isto é, incluindo a introdução (Lc 15,1-3), o objetivo da parábola é dar resposta às observações críticas dos fariseus e dos doutores da Lei. A atitude do filho maior caracteriza indubitavelmente a postura desses personagens.

A parábola apresenta o pai como símbolo do amor do próprio Deus. Um amor, uma misericórdia incondicional, aberta, ilimitada, que não só se volta sobre o pecador arrependido – o filho menor -, mas também sobre o crítico intransigente – o filho maior -, que se obstina na sua incompreensão. O próprio Lucas anuncia mais adiante que Jesus veio para buscar o que estava perdido (cf. Lc 19,10).

Lucas 15 termina com a proclamação lapidar de que acima de tudo, inclusive do pecado mais inconcebível, está o amor e a compreensão do pai. Lucas 15,11-32 não insiste – como as parábolas da ovelha e da moeda, perdidas – na “busca do perdido”. Em sua integralidade, Lc 15 transborda um clima de alegria e de celebração jubilosa, porque “encontraram o que estava perdido” (Lc 15,6.9.24.32).

No contexto narrativo de Lucas, a finalidade desta esplêndida parábola consiste fundamentalmente em legitimação do comportamento de Jesus com os pecadores, demonstrando que na sua atitude de acolhida se cumpre a vontade salvífica de Deus, enquanto que a crítica dos fariseus e dos doutores da Lei vai contra o plano de Deus. Deus ama o pecador ainda na sua situação de pecado, isto é, inclusive antes que se converta; de certo modo isto é o que realmente torna possível a conversão: esse amor extremado ao outro.

O pai e o filho mais novo (Lc 15,12): A cena é muito breve. Num gesto ousado, contrariando as regras do jogo, o filho mais novo pede sua parte na herança. A divisão da herança era feita normalmente após a morte do pai. Faltando este, o primogênito assumia a gestão dos bens, cabendo-lhe dupla porção. Aqui o pai não reage e consente, dando a entender que para ele todos os filhos são iguais e têm os mesmos direitos.

A parte dos bens que me toca” (Lc 15,11). Pode ser bens, terras, propriedades. Segundo os costumes ancestrais da Palestina, o pai podia dispor de seus bens de duas maneiras: fazendo testamento, que seria efetivado na morte do doador (cf. Nm 36,7-9; 27,8-11), ou através de uma doação em vida, em benefício de seus filhos. Esta última modalidade, desaconselhada por Eclo 33,19-23, parece haver sido prática corrente. Em qualquer caso, a herança do primogênito, ou a doação em vida, tinha que equivaler ao dobro do correspondente aos demais filhos (Cf. Lv 21,17: “reconhecerá o primogênito (…) dando-lhe dois terços de todos seus bens, porque é a primícia de sua virilidade e é sua a primogenitura“). Na nossa parábola, ao tratar-se somente de dois filhos, ao maior lhe corresponderiam dois terços da herança ou da fortuna, e ao menor, somente um terço. Em todo caso, em virtude da doação, o filho adquiria unicamente o título de propriedade, enquanto que o usufruto seguia com o pai até a morte. Se o filho vendia sua propriedade, o comprador somente podia entrar em possessão dos bens na morte do pai, e o filho perdia todos seus direitos sobre o capital e sobre o usufruto.

“Repartiu-lhes os bens” (Lc 15,11). Isso não significa que, a partir daquele momento, o pai tinha transferido a propriedade aos dois irmãos. No resto da parábola o pai atua como autêntico proprietário: dá ordens a seus servos (Lc 15,22), manda sacrificar o melhor novilho (Lc 15,23) e fala simplesmente de “todo o meu” (Lc 15,31).

“Recolheu todas suas coisas” (Lc 15,13) tem, provavelmente, a conotação de vender e converter em dinheiro as propriedades. “E partiu para uma região longínqua” (Lc 15,13) significa emigrou-se para algum país da diáspora judaica (Cf. Lc 19,12).

O filho mais novo (Lc 15,13-19): Longe dos cuidados paternos, a vida do filho se torna extremamente ambígua. Estranho em terra estranha, passa a viver a condição de servo: deixa de ser filho para ser escravo. Sua condição é extremamente humilhante, pois cuida de porcos (animais impuros por excelência para os judeus) e quer disputar com eles um bocado de comida (Lc 15,16). Atingindo o fundo da humilhação (excluído da macabra “mesa comum” com os porcos), planeja a possibilidade de retorno: seu discurso de apresentação constará de três partes: reconhecimento do pecado; reconhecimento da perda da filiação; pedido para ser admitido como servo (Lc 18-19).

“Um patrão o mandou cuidar de porcos” (Lc 15,15). O contraste é o mais horrível: um jovem judeu e, mais ainda, de boa família, obrigado a cuidar de porcos. O porco, mesmo que animal com as unhas rachadas, é considerado impuro no judaísmo, por não ser ruminante (Cf. Lv 11,7; Dt 14,8; 1 Mac 1,47). Este detalhe é um indício da degradação moral a que foi submetido o filho mais novo.

“Pai, pequei contra o céu e contra ti” (Lc 15,18). O filho reconhece a dimensão mais profunda da ofensa que fez contra o pai: ofendeu também o próprio Deus. “Trata-me como um dos seus empregados” (Lc 15,19). A disposição do filho é pedir a seu pai que o mande trabalhar no campo, que o considere como um diarista a mais. A parábola não idealiza o pecador.

“O pai se comoveu” (Lc 15,20). Usa-se o verbo splanchnizesthai, em grego, que significa foi comovido até as entranhas[2]. Isto ocupa uma posição central na narração, associado ao verbo ver (Cf. Lc 7,13; 10,33; 15,20). Ver é um dos passos necessários para que alguém se comova. Aquele do qual se tem compaixão se encontra em uma situação de necessidade, de indigência, de exclusão, que não atendê-lo seria um pecado de grave omissão.

Além de Lc 10,29-37, Lucas utiliza este verbo no episódio da ressurreição do filho da viúva de Naim, onde Jesus “se comove até às entranhas” ao ver a viúva chorar o morte do filho único (Lc 7,13) e na parábola do Pai Misericordioso, onde o pai “se comove de compaixão até às entranhas” ao ver o “filho pródigo” retornar à casa paterna (Lc 15,20).

O pai e o filho mais novo (Lc 15,20-24): filiação reconquistada. Tem-se a impressão de que o pai jamais desistira da ideia de que o filho não voltasse[3]. Vendo-o ainda longe, encheu-se de compaixão. É Deus se comovendo com o sofrimento e a humilhação das pessoas.[4]

“Saiu correndo ao seu encontro” (Lc 15,20). O pai é quem toma a iniciativa. “E lançou-se-lhe ao pescoço” (Lc 15,20). Pai e filho se fundem em um abraço.[5] “Cobrindo-o de beijos”  (Lc 15,20). Não é o beijo convencional de boas vindas, mas uma efusiva manifestação de amor e perdão paterno (Cf. 2 Sm 14,33).

“A melhor túnica” (Lc 15,22). Literalmente “a primeira túnica”, isto é, a de primeira qualidade, a de mais valor, a melhor.[6] “O filho mais velho se indignou e não queria entrar” (Lc 15,28). Literalmente: “não queria”, “se negava”. Reação desdenhosa do irmão mais velho.

A ação do pai visa restabelecer plenamente o filho perdido. Seu primeiro gesto é não deixar que o filho repita o discurso de apresentação, e, sobretudo, evita que faça o pedido de ser tratado como servo. Imediatamente os servos são chamados para vestir o filho, devolvendo-lhe a dignidade e tornando-o hóspede importante. Ordena que lhe ponham o anel, conferindo-lhe plenos poderes (talvez o anel fosse o sinete da família, com o qual o portador podia dispor livremente dos bens da mesa), e que o façam calçar sandálias, sinal da liberdade adquirida. Por fim, manda matar o boi de engorda, pois a data era extremamente importante: ele havia recuperado o seu filho.

“Esse filho teu (Lc 15,30). O desdém do filho maior alcança aqui sua máxima incisividade; sua indignação o impede chamar “meu irmão” ao filho mais novo. “Tu sempre estás comigo” (Lc 15,31), expressão de bondade e amor do pai.

O pai e o filho mais velho (Lc 15,24.32): Convite à reconciliação. O filho mais velho estivera, até agora, fora de cena. Tinha-se a impressão de que fosse bonzinho, verdadeiro ideal de filho. Mas suas declarações o condenam. Sua irresponsabilidade fundamental é não querer se reconciliar, não aderir ao projeto do pai (Lc 15,28). E nas palavras que dirige ao pai dá a conhecer quem ele é: “Há tantos anos que te sirvo” (Lc 15,29). Em outras palavras, não pauta sua vida no relacionamento pai-filho, mas no de patrão-servo; até agora ele se comportou como um dos empregados de Lc 15,22. É ainda mais radical em relação ao irmão mais novo: calunia-o de ter devorado os bens do pai com prostitutas (Lc 15,30; cf. Lc 15,13) e não admite chamá-lo de irmão. Limita-se a dizer “esse teu filho” (Lc 15,30). O pai tenta suscitar a reconciliação: “Meu filho, esse teu irmão estava morto e voltou a viver” (Lc 15,31-32). O verdadeiro pai quer autênticos filhos, e essa autenticidade requer a reconciliação.

A parábola não diz se o filho mais velho assumiu a reconciliação para “entrar em casa”, ou se preferiu “ficar fora da festa”. A resposta é nós, pessoas cristãs, que, com nossa prática em favor dos marginalizados e excluídos, devemos dar.

Enfim, a centralidade da mensagem de Lc 15,1-3.11-32 não está no filho mais novo, que foi embora e voltou (apesar da importância da sua conversão), mas, sobretudo, na atitude do Pai bom, misericordioso, amoroso. Um Pai cujo amor está acima da moralidade convencional, que não se apega a regras e quer mesmo é que seus filhos e filhas sejam felizes!

E é forte também a atitude do filho mais velho, que tem muito a ver com os que se acham santos hoje em dia, e julgam os outros com maldade, com desdém, atiram pedras… Fazem tudo “certinho”, são “comportados”, como “pessoas de Deus”, “de família”, “cidadãos de bem[7]”, mas são incapazes de se abrir ao irmão, à irmã, aos marginalizados/as, totalmente feridos/as em sua dignidade humana, perdidos/as…  Entretanto, aí também Jesus mostra o infinito amor de Deus: o Pai acolhe esse filho turrão com ternura, escuta o filho e quer que ele também participe da mesa comum da festa, que é para todos e todas! “O Deus da vida se faz comunhão!” Um lindo chamado à conversão! É lamentável que tantas lideranças, incluindo bispos, padres, pastores insistem em valorizar nesse Evangelho apenas a figura do filho mais novo, “o filho pródigo”.

25/03/2025.

Obs.: As videorreportagens nos links, abaixo, ATUALIZAM o assunto tratado, acima.

1 – MEMORIAL MERONG KAMAKÃ: ENCON DE LEMBRANÇA E RESPEITO, ALDEIA KAMAKÃ MONGOIÓ, BRUMADINHO/MG. Vídeo 1

https://www.youtube.com/watch?v=HYwD505fsyc

2 – CACIQUE MERONG VIVE NO TERRITÓRIO SAGRADO E EM NÓS. NA ALDEIA KAMAKÃ MONGOIÓ, BRUMADINHO/MG. Vídeo 2

https://www.youtube.com/watch?v=kIGabX58wMk

3 – MEMÓRIA DO CACIQUE MERONG, DO POVO KAMAKÃ MONGOIÓ: “SE SENTE, SE VIVE, MERONG ESTÁ PRESENTE, VIVO!”

https://www.youtube.com/watch?v=o2GaX6TM6HE

4 – DOENTES NOS BRAÇOS, GRÁVIDAS EM RISCO, IDOSOS ILHADOS NA OCUPAÇÃO ESPERANÇA. E PBH/URBEL? Vídeo 1

https://www.youtube.com/watch?v=ksoIS408tww

5 – Acampamento Novo Paraíso, Jequitaí/MG, 28 famílias c 28 lotes e Nova Esperança 2: EXEMPLO. Vídeo 1

https://www.youtube.com/watch?v=WdXMXBGwi4U

6 – Acampamento Nova Esperança 2, Córrego Danta/MG: EXEMPLO DE LUTA POR REFORMA AGRÁRIA. PRODUÇÃO. Víd 2

https://www.youtube.com/watch?v=Lq3KVbCU6lw

[1] – Ver por exemplo: THIERRY MAERTENS e JEAN FRISQUE, Guia da Assembleia Cristã, Tomo 3 (da Quaresma), Vozes, 1970, p. 180.

[2] Vulgarmente traduzido por “torcer as tripas”.

[3] O filme Central do Brasil mostra um filho à procura do Pai e uma mulher à procura dos seus sentimentos, um país à procura de suas raízes. Em “Central do Brasil” diversos temas teológicos são trabalhados de modo artístico: a) os nomes dos membros da família do garoto Josué são todos chamados com nomes bíblicos; b) O roteiro é o caminho da busca do Pai; c) O diretor inverte o êxodo rural, fazendo o caminho do centro para a periferia – e, portanto, localizando na periferia a fonte de sentido para a vida; Outra inversão: uma mulher que migrou para a cidade e ali se emancipou, conseguiu emprego (a mãe de  Josué). No campo, ficam os homens, analfabetos, ingênuos sem iniciativas… No caminho da fé e da humanização tem momentos de crise, de chegar até o fundo do poço, o que dói e muito, mas é a partir daí que se pode recriar a fase de ser criança, entregar-se nas mãos de Deus e em seguida reassumir a vida adulta.

[4] Cf. Mt 9,36; 14,14; 15,32; 18,27; 20,34; Mc 1,41; 6,34; 8,2; 9,22; Lc 7,13.

[5] Cf. At 20,37; Gn 33,4; 45,14-15; 3 Mac 5,49.

[6] Esse é o sentido de protos, em grego, em muitos textos da tradução da LXX (cf. Ez 27,22; Am 6,6; Ct 4,14).

[7] Na realidade, pessoas de bens.

*Doutor em Educação pela FAE/UFMG; Mestre em Ciências Bíblicas; Bacharel e Licenciado em Filosofia; Bacharel em Teologia; frei e padre da Ordem dos Carmelitas; e Agente de Pastoral da CPT (Comissão Pastoral da Terra.

Legenda: Reprodução Catequistas Brasil

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