Por Ensp/Fiocruz
No dia 3 de maio de 2025, profissionais do Departamento de Saneamento e Saúde Ambiental (DSSA/Ensp/Fiocruz) participaram de uma ação técnica na Bacia do Rio Sarapuí, localizada na região de Gramacho, em Duque de Caxias (RJ). A atividade foi realizada em parceria com o Grupo de Apoio Técnico Especializado do Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (GATE/MPRJ) e contou com a participação de pescadores locais, representados pelo presidente da Colônia de Pesca de Duque de Caxias.
A ação marcou o início de uma pesquisa desenvolvida por meio da cooperação entre o Grupo de Atuação Especializada em Meio Ambiente (GAEMA/MPRJ) e o Grupo de Pesquisa Saúde, Ambiente e Saneamento da Ensp. O estudo é coordenado pela pesquisadora Adriana Sotero Martins (DSSA/Ensp) e conta com a colaboração do pesquisador José Paulo Soares de Azevedo, da COOPE/UFRJ.
A equipe de campo também foi composta pelo servidor Maicon de Carvalho Machado, pelo técnico Márcio de Lima Barbosa e pela estagiária de pós-graduação Drielly Vital dos Santos. As amostras coletadas estão sendo analisadas por profissionais dos laboratórios do DSSA e do Centro de Estudos da Saúde do Trabalhador e Ecologia Humana (CESTEH/Ensp), com apoio técnico das equipes das duas unidades.
O objetivo da pesquisa é identificar possíveis focos de contaminação ambiental, com ênfase na presença de chorume, também conhecido como lixiviado, em áreas de manguezal. A suspeita é de que esses resíduos estejam contribuindo para a poluição do rio Sarapuí e, consequentemente, da Baía de Guanabara.
Segundo Adriana Sotero Martins, a participação da Fiocruz é essencial para assegurar que a avaliação ambiental seja orientada por evidências científicas, contribuindo para a compreensão dos impactos ambientais e à saúde pública decorrentes da presença de um lixão desativado nas proximidades da área estudada.
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Enviada para Combate Racismo Ambiental por Diogo Rocha.