Por Claudia Wallin*, no Diário do Centro do Mundo/Geledés
Ab ovo, desde o princípio dos tempos ditos civilizados, quid latine dictum sit altum sonatur, tudo que é dito em latim soa profundo nas egrégias Cortes da Justiça. Mas hic et nunc, neste instante, os linguistas mais perplexos com os atos de auto-caridade praticados pelo Judiciário do Brasil já estarão se perguntando, data venia, se não é chegada a hora de ampliar a definição do conceito de pornografia nos dicionários brasileiros.
In ambiguo, na dúvida, vejamos: em uma das maiores obscenidades já registradas em um mês das noivas, o Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro pediu e ganhou, em votação na Assembléia Legislativa em maio, uma bolsa-educação de até R$ 2,86 mil mensais a fim de bancar escolas e universidades particulares para filhos de juízes – que além de receberem salário de cerca de R$ 30 mil, contam com vantagens como plano de saúde, auxílio-creche, auxílio-alimentação e carro com motorista à disposição.
Ao bacanal de maio seguiu-se o projeto do Supremo Tribunal Federal (STF) para a futura Lei Orgânica da Magistratura (Loman), que prevê auxílios para magistrados ab incunabulis, desde o berço, até o caixão. Ganha uma toga quem adivinhar o resultado da votação do projeto pelos representantes do Congresso, a quem a dor dos vizinhos da praça dos poderes sempre parece incomodar.
O plano inclui o pagamento de até 17 salários por ano aos magistrados brasileiros, que deverão ter um leque admirável de benefícios extras e garantidos até o túmulo: até a conta do funeral dos juízes, conforme prevê a proposta do STF, será paga pelo erário.
Entre os vivos, encenou-se a devassidão de junho: os guardiões da lei do Rio Grande do Sul, que têm piso salarial de R$ 22 mil, acabam de se auto-conceder um auxílio-alimentação de R$ 799 por mês.
Trata-se de um valor escandalosamente maior do que a maldita Bolsa Família (R$ 167,56 em média), dada aos pobres que, segundo avançados estudos científicos conduzidos nos Jardins, não querem saber de aprender a pescar.
Como provavelmente não comeram nos últimos quatro anos, as excelências do Sul decidiram também que o pagamento do benefício deverá ser ex tunc, retroativo a 2011.
O indecoroso Bolsa Caviar contemplará todos os juízes, desembargadores, promotores e procuradores, assim como – suprema ironia – os conselheiros do Tribunal de Contas do Estado, responsáveis pela fiscalização do uso do dinheiro dos impostos do cidadão. Tudo devidamente encaixado na categoria de verba indenizatória, para ficar isento de imposto de renda: afinal, o dinheiro público parece ser res nullius, coisa de ninguém.
Exempli gratia, por exemplo, levantamento do jornal O Dia mostra agora que 90% dos juízes e desembargadores do Rio de Janeiro receberam vencimentos que chegam a estourar o teto permitido pela Constituição Federal. Em janeiro, o contra-cheque de um juiz chegou a registrar R$ 241 mil. Só em março, a folha de pagamento de juízes e desembargadores fluminenses totalizou o equivalente a 50.279 salários mínimos.
E seguramente sem animus abutendi, intenção de abusar, procurou-se também calibrar ainda mais os supersalários da magistratura brasileira juris et de jure, de direito e por direito, no ano passado: foi quando os conselhos nacionais de Justiça e do Ministério Público aprovaram o auxílio-moradia de até R$ 4.377 para todos os juízes, desembargadores, promotores e procuradores do Brasil – mesmo para quem já mora em imóvel próprio. Cálculos aproximados estimam que o impacto anual decorrente do benefício será de R$ 1 bilhão, nestes tempos dourados de PIB gordo e pleno emprego no País das Maravilhas.
Há que se registrar as notáveis exceções à promiscuidade, como por exemplo a postura do desembargador Siro Darlan de Oliveira – que, ao se posicionar de forma veementemente contrária ao auxílio-educação para filhos de juízes, foi afastado de suas funções pelo Presidente do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro, Luiz Fernando de Carvalho.
Mas quis custodiet ipsos custodes? – quem afinal vigia os vigias?
O fundamental respeito de uma sociedade por seu Judiciário vai aos poucos, e perigosamente, sendo engavetado como um processo de Geraldo Brindeiro.
Nas mídias sociais, a frase de um internauta dá a medida do temerário grau de escárnio que cresce entre tantos indignados com as benesses das Cortes: “quando é que vai aparecer uma operação Lava-Toga”?
Recomendam o bom senso e a razão o graviter facere nos tribunais – agir com prudência, moderação, gravidade.
Decido ad judicem dicere, falar com um juiz, aqui na Suécia. Telefono então para Göran Lambertz, um dos 16 integrantes da Suprema Corte sueca, para contar as últimas novidades da corte brasileira. Lambertz é aquele juiz que pedala todos os dias até a estação central, e de lá toma um trem para o trabalho – e que me disse há tempos, em vídeo gravado para a TV Bandeirantes, que luxo pago com dinheiro do contribuinte é imoral.
Quando descrevo a nova lista de benefícios dos juízes brasileiros, Göran Lambertz dispensa totalmente, para meu espanto, a tradicional reserva e a discrição que caracteriza o povo sueco.
“Em minha opinião, é absolutamente inacreditável que juízes tenham o descaramento e a audácia de serem tão egocêntricos e egoístas a ponto de buscar benefícios como auxílio-alimentação e auxílio-escola para seus filhos. Nunca ouvi falar de nenhum outro país onde juízes tenham feito uso de sua posição a este nível para beneficiar a si próprios e enriquecer”, diz Lambertz.
Com o cuidado de avisar que não se trata de um trote, telefono em seguida para o sindicato dos juízes suecos, o Jusek, e peço para ouvir as considerações de um magistrado sindicalizado acerca da última série de benefícios auto-concedidos a si próprios pelos magistrados brasileiros — o Bolsa Moradia, o Bolsa Educação, o Bolsa Alimentação.
Sim, existe um sindicato dos magistrados na Suécia. É assim que os juízes suecos, assim como os trabalhadores de qualquer outra categoria, cuidam da negociação de seus reajustes salariais.
Meu telefonema é transferido então para o celular do juiz Carsten Helland, um dos representantes da categoria no sindicato.
Sinto um impulso incontrolável de dizer a ele que fique à vontade para recusar o colóquio e bater impiedosamente o telefone como bate seu martelo na Corte, pois os fatos que vai ouvir podem provocar sensações indesejáveis de regurgitação neste horário inconveniente que antecede o almoço do magistrado.
Mas, como que invadida pela cegueira da Justiça, decido narrar de vez ao juiz, sem clemência nem advertência, todos os obscenos benefícios pedidos e concedidos aos colegas brasileiros no além-mar.
Para minha surpresa, o magistrado sueco dedica os segundos iniciais da sua resposta a uma sessão de risos de incredulidade.
“Juízes não podem agir em nome dos próprios interesses, particularmente em tamanho grau, com tal ganância e egoísmo, e esperar que os cidadãos obedeçam à lei”, diz enfim o juiz, na sequência da risada que não pôde ou não quis evitar.
Recobrado o equilíbrio e a compostura que a toga exige, Carsten Helland continua:
“Um sistema de justiça deve ser justo”, ele começa, constatando o óbvio com a fala didática de quem tenta se comunicar com uma criatura verde de outro mundo.
“As Cortes de um país são o último posto avançado da garantia de justiça em uma sociedade, e por essa razão os magistrados devem ser fundamentalmente honestos e tratar os cidadãos com respeito. Se os juízes e tribunais não forem capazes de transmitir esta confiança e segurança básica aos cidadãos, os cidadãos não irão respeitar o Judiciário. E consequentemente, não irão respeitar a lei”, enfatiza o juiz sueco.
Pergunto a Carsten o que aconteceria na Suécia se os juízes, em um louco delírio, decidissem se auto-conceder benefícios como um auxílio-alimentação.
“Acho que perderíamos o nosso emprego”, ele diz, entre novo surto de risos. “Mas é simplesmente impossível que a aprovação de benefícios como auxílio-alimentação ou auxílio-moradia para magistrados aconteça por aqui”.
Por quê?
“Porque não temos esse tipo de sistema imoral. Temos um sistema democrático, que regulamenta o nível salarial da categoria dos magistrados, assim como dos políticos. E temos uma opinião pública que não aceitaria atos imorais como a concessão de benefícios para alimentar os juízes às custas do dinheiro público. Os juízes suecos não podem, portanto, sequer pensar em fazer coisas desse gênero”, conclui Carsten Helland.
O salário médio bruto de um juiz na Suécia é de cerca de 60 mil coroas suecas, o que equivale a aproximadamente 22,3 mil reais. O valor equivale ao salário de um deputado sueco, que em termos líquidos representa cerca de 50% a mais do que ganha um professor do ensino fundamental. O salário médio no país é de 27,3 mil coroas suecas.
“Há uma pequena variação nos salários dos magistrados suecos, que se situam em uma faixa entre 50 mil a 63 mil coroas suecas”, diz o juiz.
Há algum outro tipo de benefício além do salário?
“Não, absolutamente não” – ele responde.
A negociação anual dos reajustes salariais da magistratura se dá entre o sindicato Jusek e o Domstolsverket, a autoridade estatal responsável pela organização e o funcionamento do sistema de justiça sueco.
Para entender o sistema sueco, diz o juiz Helland, é preciso olhar um século para trás.
“A partir do final do século XIX, os sindicatos desempenharam um papel fundamental na construção da sociedade que temos hoje. Portanto, não é estranho ver magistrados ou qualquer outro profissional na Suécia sendo filiados a sindicatos. E é importante notar que ser membro de um sindicato, na Suécia, não significa que você seja de esquerda. Os sindicatos são parte essencial da base sobre a qual nossa sociedade foi consolidada – a dualidade entre trabalhadores e empregadores”, ele observa.
O reajuste salarial dos magistrados suecos trata normalmente, segundo o juiz, da reposição da perda inflacionária acumulada no período de um ano, e que se situa em geral entre 2% e 2,5%.
“Nossos reajustes seguem geralmente os índices aplicados às demais categorias de trabalhadores, que têm como base de cálculo os indicadores gerais da economia e parâmetros como o nível de aumento salarial dos trabalhadores do IF Metall (o poderoso sindicato dos metalúrgicos suecos)”, explica o juiz Carsten.
A negociação depende essencialmente do orçamento do Domstolsverket, que é determinado pelo Ministério das Finanças:
“Os juízes têm influência limitada no processo de negociação salarial”, diz Carsten. “As autoridades estatais do Domstolsverket recebem a verba repassada pelo governo, através do recolhimento dos impostos dos contribuintes, e isso representa o orçamento total que o governo quer gastar com as Cortes. A partir deste orçamento, o Domstolsverket se faz a pergunta: quanto podemos gastar com o reajuste salarial dos juízes?”, explica o juiz.
“Não podemos, portanto, lutar por salários muito maiores. Podemos apenas querer que seja possível ganhar mais”, acrescenta ele.
Greves de juízes não fazem parte da ordem do dia.
“Não fazemos greves, porque isso seria evidentemente perigoso para a sociedade”, diz Helland.
Já sei a resposta, de tanto fazer a mesma pergunta a jornalistas e a suecos em geral, mas resolvo perguntar mais uma vez: já ouviu falar de algum caso registrado de juiz corrupto na Suécia?
“Não”, diz Helland. “Nunca”.
Na Suprema Corte sueca, os reajustes salariais também seguem a mesma regra aplicada ao restante da magistratura.
O salário bruto dos juízes do Supremo, segundo Goran Lambertz, é de 100 mil coroas suecas (cerca de 37 mil reais). Uma vez descontados os impostos, os vencimentos de cada juiz totalizam, in totum, um valor líquido de 55 mil coroas suecas (aproximadamente 20,4 mil reais). Sem nenhum benefício ou penduricalho extra, e sem carros com motorista.
Neste exótico país, os juízes da Suprema Corte também não têm status de ministro, e nem são chamados de excelências.
“Se o sistema judiciário de um país não for capaz de obter o respeito dos cidadãos, toda a sociedade estará ameaçada. Haverá mais crimes, haverá cada vez maior ganância na sociedade, e cada vez menos confiança nas instituições do país. Juízes têm o dever, portanto, de preservar um alto padrão moral e agir como bons exemplos para a sociedade, e não agir em nome de seus próprios interesses”, diz Göran Lambertz ao final da nossa conversa.
Ou em bom latim, conforme rezam os manuais jurídicos: nemo iudex in causa sua – ninguém pode ser juiz em causa própria.
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Enviada para Combate Racismo Ambiental por Diogo Rocha.
O brasileiro é passivo, subserviente, covarde e ri a toa. Q defequem em nossas bocas!
Uma entre outras curiosidades: Será que em países desenvolvidos, como a Suécia, existe uma “Justiça do Trabalho”, não apenas como “Justiça do Trabalho”, mas também similar à nossa “Justiça do Trabalho”?
Por outro lado, entre as tantas e tão conhecidas ABSURDIDADES que se veem, que se leem, que se ouvem no estranho mundo judiciário, por que cargas-d’água não servem elas de MOLAS IRRESISTIVELMENTE PROPULSORAS de mudanças PROFUNDAS, por exemplo, na legislação processual civil, de modo que JUÍZES quaisquer, sejam OBRIGADOS a DESPACHAR, a SENTENCIAR, a DECIDIR em tempo minimamente razoável ou racional ESTIPULADO NA PRÓPRIA LEI, e que tais despachos, sentenças e decisões outras JAMAIS se deem à margem da lei, ou contrariamente à lei, ou em manifesta ironia relativamente à lei, como nauseantemente se vê neste país de tantas esquisitices que estão se perpetuando qual câncer incurável.
A Marina Azevedo deve ser juíza,esposa ou filha de juiz, pra comentar tão estupidamente como fez.
Que pena, um pais como o Brasil, ter tantos sangue-suga. Se quisermos um Brasil melhor teremos que parar com as críticas e partirmos para a ação. Enquanto ficamos passivos, eles nadam de braçadas.
O Brasil precisa decretar uma caça as bruxas desses magistrados egoístas.o Brasil naoaguento m ais esses fantasioso da lei
Acho um absurdo é se fazer comparação de um pais como a Suécia e o Brasil….É o mesmo que comparar um elefante com uma pulga…Brasil é ainda um pais primitivo em termos sociológicos e em termos tecnológicos estamos a anos luz da Suécia…Para começo de conversa não existe “mistura” de raça por lá…A população brasileira é composta de pessoas que não se pode ser considerada BRANCA,NEGRA,MULATA,CAFUSO,ETC….É um povo de raça INDEFINIDA e onde o índice de ANALFABETISMO chega próximo dos 80%,sem falar no ANALFABETO FUNCIONAL…Resumindo…o Brasil não passa ainda de um pais PRIMITIVO,onde o poste faz xixi no cachorro e as pessoas ainda acham é graça…
A quem interessa manter este absurdo que acontece no judiciario brasileiro? Ao povo . Certamente nao e. As elites manipulando a informacao atraves da impremsa facista de direita como a rede globo. Vem mantendo a populacao desinformada e enganada a decadas . Servindo para a manutencao dad elites que sermpre escravizarao nosso povo para viverem com mordomias e privilegios sem nunca produzirem nada para nosdo pais so explorando e entregando nossas riquezas ao imperislismo internacional
Sem contar a venda de sentenças e quando esses são descobertos, são aposentados a bem do serviço publico e continuam mamando nosso dinheiro. Deveriam ser exonerados a bem do serviço publico sem onus ao erário público.
É que esse juiz sueco não sabe de um detalhe.
Os juízes brasileiros são deuses. #sqn
Em minha humilde opinião, tenho a dizer que vejo que algumas pessoas tem uma opinião crítica e até mesmo acertada sobre o assunto, todavia, não vejo uma mobilização em âmbito nacional para que isso acabe, comentários sem atitude ativista contra a corrupção e desmandos, é o mesmo que “enxugar gelo”, sendo assim, estas pessoas que tem este esclarecimento sobre os desmandos institucionalizados, devem trabalhar para esclarecer outros menos favorecidos para que nós brasileiros possamos lutar contra esse mal que asola o país, e fazer valer a voz do povo que é a maioria no país, não é possível que uma minoria tenha o controle do país, em detrimento de milhões de pessoas, temos que levar estas opiniões além dos comentários, para a prática em nossas vidas diária, para quem sabe mobilizarmos o país para mudarmos está situação.
Comentei acima: ” somos os idiotas do mundo ”
Favor acrescentar: ” não sei até quando” !!!!
Somos os idiotas do mundo. ! essa é a verdade.
Considerando tamanhas cafajestagens da parte de suas excelências, acho que nosso último grito de socorro não poderá ser outro que não: Socorro PCC.
Comentário à acrescentar: Três componentes da diretoria da Comgasp ( a legítima), em reunião com advogada de um respeitável escritório jurídico do Sul do Pará, solicitando que fosse feita uma liminar em defesa da nossa cooperativa, a causídica responde que ela só dispunha de quatro dias úteis e que não teria tempo hábil e ademais tinha um
contrato com uma grande empresa ,onde havia muito dinheiro em jogo e um tanto quanto ríspida , exclamou : como a COMGASP quer ganhar ação aqui se nem ao menos fazparte da CAIXINHA MENSAL DOS JUIZES DA ÁREA?…por essas e outrasrazõe4s que o conceito em relação a um grande número de ” magistrados ” está quase a ZERO.
Espero que para o bem da VERDADE e da ORDEM E PROGRESSO,após ser avaliado o conteúdo e a seriedade de nosso comentário, que seja dado a publicação.Respondo
integralmente pelo que afirmo,
Atenciosamente,
Eliezer Luiz Jucá Soares
Li com atenção os comentários do juiz sueco Goran Lambertz da Suprema Corte da Suecia, chocante. Que tal se ele fosse fazer um comentário sobre os acontecimentos em função da Jazida Mineral de Serra Pelada…onde ali trabalharam mais de 100.000 homens. Em 30/07/88 , a área ainda sob intervenção federal ,foi levado a efeito uma ,AGE para eleição de nova Diretoria da COOGAR .Concorreram 3 chapas : 1 , 2 e 3 . A chapa 2 foi a chapa que venceu por larga maioria. Os componentes da mesma tinham o compromisso de humanizar e aprimorar a qualidade de administração ,cujo LEMA era VERDADE E EFICIÊNCIA ADMINISTRATIVA. Em 15/12/88 foi feita uma nova convocação,para mudança do nome de COOGAR para COMGASP e alteração dos estatutos , para em função da C.F. de 1988 ,em relação ao art. 174 § 3º e 4º que dava
o direito da COMGASP requerer as áreas onde seus associados estivessem operando,
em 19/07/89 eoram requeridas 2 áreas ( de 100,00 e 750,00 ha.A nova C.F. nos dava o
direito de contratar empreças de mineração ou de organizarmos uma. Como anteriormente havia e continua existindo uma fraude nos órgãos que cuidam do assunto,foi o mesmo que darmos a senha para a sanha dos corruptores e corruptos ,
organizarem cerca de 300 pistoleiros fortemente armados, dirigido por um major e cerca de 6 lugares-tenente. O governo a nível, municipal,estadual e federal omitiu-se
de forma ” astuta e criminosa) e isto continua até os dias de hoje.Haja juiz que na melhor das hipóteses tem sido “induzidos a erro” e os órgãos malandramente irresponsáveis e/ou corruptos,advogados contratados que passam para o lado da corrupção e inclusive apresentando altas propostas indecoro e NÃO ACEITAS(isto foi
testemunhado, inclusive falado várias vezes ao telefone. Algumas foram de R$ 50 MI e
chegando a R$ 100 MI (com testemunhas), este que redige este texto foi até o gabinete do senador que havia mandado fazer a proposta , mas o senador em questão foi avisado por um seu correlegionário da nossa chegada, ausentando-se as
pressas. Outro caso foi o de um juiz federal que solicitava um através de dois advogados o pagamento de R$ 15 MI para nos dar o DECIDO FAVORÁVEL, o que recusamos, queríamos a decisão de acordo com a LEI. Passado algum tempo, outra vez vem o advogado dizendo que o juiz havia baixado o preço para R$ 5 MI caso nós não aceitassemos daria a decisão favorável a outra cooperativa (aliás fraude de ) com
nossa recusa foi o que fez. Continuamos na esperança de um dia não muito distante
a VERDADE SEJA RESTABELECIDA. Mas a omissão e a corrupção continua…por enquanto.Há testemunhas suficientes e muita documentação PROBATÓRIA.
os corruptores e corruptos ,
Está claro no texto que o cidadão sueco não aceitaria este absurdo lá! Por que nós aceitamos?
Eles ganha este montante e a saúde a educação fica a desejar este auxílio moradia auxílio caviar e outros auxílio deve ser envestido É na saúde pública e na educação pública o juiz sueco tá de parabéns falou umas verdade
Cara Marina eu entendo a sua posição em querer argumentar pois quem esta lá não irá querer perder essa “boquinha ” mas só cego para não ver há tantas áreas publicas que trabalham 12 , 16 e até 18 horas por dia para ter um salário razoável como é o caso de quem trabalha na saúde e na educação para não citar outras , e o juízes ainda com o salário que ganham com os funcionários que trabalham por eles , ainda ter benefícios desnecessários ? é por isso que o Brasil está nessa lama o corte de gastos sempre começam e termina nos investimentos para a população , e mesmo que se trabalhassem arduamente mais que 8 horas , ainda estavam no lucro e os bilhões que trabalham e não tem uma remuneração decente , 1 coisa que irão dizer é que se quisessem tinha que fazer o mesmo estudar , ralar o bla bla bla de sempre só que se esquecem que para chegar a uma meritocracia dessa é preciso ter alguém que banque seus gastos porque trabalhar e estudar para um cargo de nível nasa é impossível para maioria , como é o caso do enem , todos podem prestar mas só passa aquele que investiu muito tempo em cursinho ou estudou a vida inteira em escola particular , enem não é pra todos e pra poucos como é o caso de vários concursos públicos , se vocês acham que trabalham demais é bem simples abandonem seus cargos , deixem para quem realmente está de acordo com o que é moralmente certo e arrumem um emprego para trabalhar as 08 horas por dia com salários de 1.200 reais então .
O pior, no Brasil, é que os juízes da mais alta Corte são indicados pelo Governo, ou seja, não há concurso para o acesso aos cargos. Como esperar fidelidade à Lei, se antes fica evidente o compromisso com a gratidão? Por que a Suprema Corte não tem seu acesso garantido em concurso público, como nas demais Cortes de Primeira e Segunda instâncias, assim como nos cargos dos Poderes Executivo e Legislativo?
Muito oportuno essa Reflexão acerca dos DONOS DO PODER E DA VERDADE.
Um APOGEU DE MENTIRAS ONDE A HUMANIDADE PASSA LONGE.
Não devemos generalizar porque O PROBLEMA TALVEZ DOS ERROS. Não seja da tardia e inexistente justiça mas do CARÁTER.INERENTE AO SER HUMANO OU DESUMANO DENTRO DO PENSAMENTO DE UM DEUS SEM ASAS QUE HABITAM PALÁCIO DE CRISTAL NO PAÍS DAS MARAVILHAS.
É muito preocupante SABER QUE as leis estão erradas e mau aplicadas. Juízes, Promotores estudam tanto para ” desaprender ” porque A JUSTIÇA É POLÍTICA SIM E SOFRE DEFORMAÇÃO AOS OLHOS E CONCEITOS DE QUEM JULGAM.
Que existe sim AUTORIDADES MUITAS VEZES OS POLÍTICOS SÃO MASSA DE MANOBRAS DE UM SISTEMA QUE ESTÁ MANDANDO MAIS QUE PRESIDENTE DA REPÚBLICA.
Tardiamente as leis são USADAS DE MANOBRAS
Quanto ao comentário de que os juízes aqui no Brasil trabalham muito, e têm uma avalanche de processos: ELES CHEGAM A TER DE TRÊS A SETE SECRETÁRIOS TRABALHANDO POR ELES E NÃO PARA ELES!!!
Tudo que li sobre o judiciario brasileiro é verdade eles sao mos deuses intocaveis todos tem medo deles principalmente os deputados e senadores que na sua maoria sao corruptos,nao fazem nada cointra juizes aprovam tudo o que eles querem.Eu vi um grande elogio mundial ao juiz sergio moro por estar presidindo a operação lava jato mas eu digo o seguinte ele ganha pra isso dai vem o nome JUIZ ele tem que punir os culpados porque ele ganha nosso salario pra isso.Aqui neste pais esta tudo errado se nao for Deus os da terra nao fazem nada pra ninguem. meu nome Altevir Fonseca de Oliveira. meu email:[email protected]
O problema é que o nosso judiciário (não confundir com ” Justiça”) é absolutista, ainda diria mais são como deus e não adianta dizer o contrario pois poderá ser penalizado em ate 5 mil reais. O poder legislativo e executivo sao republicanos mas o judiciário é uma monarquia , sinceramente não entendo essa distorção.
Exemplar a postura e a ética do Judiciário da Suécia. Mas não sejamos tolos. Estamos no Brasil. O problema aqui não é o auxílio alimentação dos Juízes, somente. Me parece mais relevante a intensa corrupção do(s) Governo(s) e a incrível dificuldade de seguidores de determinado partido em reconhecer a inidoneidade de seus governantes. Imagina um Juiz Sueco como esse, o que faria diante de um mar de lama como é a Operação Lava Jato, ou o Petrolão ou o caso do BNDES…
Prezada Marina Azevedo,
Concordo com o que tão bem narrou. Não crescemos sem comparação. Ao comparar as atribuições de um juiz com as dos professores Drs. e Pós Doutores, que julgam sempre outros tipos atividades que eventualmente podem os levar a acusações e crimes e que trabalham certamente três vezes mais que eles, com responsabilidades inadiáveis, não podemos esperar que juízes sejam contemplados com mais benefícios além do ótimo salário que recebem. Numa democracia, devemos ser coerentes. Lembre-se que juiz é um funcionário publico concursado e que merece ser bem pago, assim como os professores que o levaram até onde chegou.
Concordo plenamente com o autor, ao esclarecer a discrepância entre duas realidades, dois países. Cara Marina, sinto muito, mas seu argumento é muito fraco. Eu poderia lhe listar uma série de outras profissões nas quais os trabalhadores ocupam muito mais do que as 8 horas comuns e passam por concursos ferrenhos e não tem sequer o reconhecimento perante a sociedade, muito menos ,o financeiro. Portanto, essa justificativa para os bons salários e os abusos, sim ABUSOS, que é do que se trata a matéria, ( e não o valor do salário ) não me convenceu. Vc trabalha no judiciário. Interessante. Acha mesmo justo os benefícios desta categoria?
Mais um aspecto cruel da nossa incrivel desigualdade social.
A leitora Marina Azevedo, tenta justificar os salários exorbitantes dos juízes e todos os privilégios que usufruem, alegando que eles trabalham mais de oito horas por dia.
Ora, essa é infelizmente prática comum entre milhares de assalariados brasileiros, que entretanto não dispõem das mesmas regalias.
Podemos sem dúvida afirmar, diante desse quadro desolador, que os magistrados brasileiros estão incluídos na categoria dos sem teto (salarial).
Sou servidora do Poder Judiciário. Acredito que os Juízes ganham bem no Brasil, mas as pessoas não sabem que eles trabalham mais de 8 horas por dia e passam por um rigoroso concurso e os juízes de primeiro grau (dos fóruns) não tem carro nem motorista oficial. O autor desta matéria deveria se inteirar mais do acesso dos Juízes dos Tribunais Regionais e Superiores que passam a ser Ministros e Desembargadores por simples nomeação da(o) Presidente da República. Isso sim deveria ser divulgado, questionado e divulgado. Ah o autor também deveria se informar da faixa salarial que os advogados particulares tem, sem precisar prestar os rígidos concursos, tanto que quando os juízes querem ganhar dinheiro, deixam de ser juízes para serem advogados. E finalmente, deveríamos lutar acirradamente para acabar com a corrupção, pois assim o Brasil teria condições de garantir um salário-mínimo para todos os brasileiros que seja suficiente para seus direitos constitucionais de moradia, alimentação, educação, saúde e lazer, que acredito que deveria ser em torno de 3 a 5 mil reais ao invés de reclamar dos profissionais que são remunerados adequadamente.
INFELIZMENTE NÃO VI ATÉ HOJE ALGUÉM QUE SEJA CEM POR CENTO DIREITO NESTE PAÍS. O QUE VEMOS GRASSAR, PRINCIPALMENTE NA INTERNET, SÃO ACUSAÇÕES À PESSOAS QUE PODERIAM SER CONSIDERADAS DE MORAL ILIBADA, ACUSADAS DE JUGUNÇO, LADRÃO DE GRAVADA – LARÁPIO DO ADEREÇO MESMO – LAVADOR DE DINHEIRO, CUECÃO COFRE FORTE, CHEIRADOR, PINGUÇO, TRAIDOR, ESPANCADOR, “SAPATÃO”, PEDERASTA E OUTROS INFINDÁVEIS ADJETIVOS.
SERÁ QUE SÃO ACUSAÇÕES FALSAS? E POR QUE A IMPRENSA QUE SE DIZ SÉRIA PUBLICA TAIS “INVERDADES/LEVIANDADES’? FRANCAMENTE, OU EU SOU TOTALMENTE OBTUSO, GRAÇA AO MEU QUASE ANALFABETISMO, OU O SER HUMANO É MESMO UMA RACINHA TACANHA. VIXE!!!!
O pior e que tem uma parte da população que defende os políticos corruptos, tem uma parte tão atrasada que se deixam corromper com seus saduiches de mortadelas e o miserável bolsa esmola
Nosso povo e tão atrasado que acha normal e digno nossas tristes favelas com todos os seus problemas sanitários, criminalidade infantil, tráfico de drogas
E ainda existe a falsa proaganda que o Brasil e o melhor lugar do mundo pra se viver
Que o nosso povo e o mais alegre
Que o índice de suicídio na Suécia e alto
Pura mentira
No Brasil o índice de suicídio e um dos mais altos do mundo
As pessoas não tem liberdade nenhuma com tanta violência nas ruas
Nossos políticos e Boa parte do Supremo e tristemente corrompida
Temos uma mentalidade atrasada de compactuarmos com políticos corruptos
Idolatria ao bolsa família e uma submissão a maldade de dar medo
Somos o paraíso do tudo politicamente errado
Lamentável que isso ocorra todos os dias debaixo do nosso nariz. Saqueiam nosso salário de professores e fazem a festa nos cofres públicos. Passaram por nós para serem alfabetizados, ouviram de nossa fala, sobre ética, princípios e cidadania, para agirem com tamanha injustiça diante da realidade do Brasil ? Realmente é imoral o que está acontecendo.Como cantou Cazuza: Brasil, suas piscinas, estão cheias de ratos, e suas idéias não correspondem aos fatos.
Morei por quase sete anos na Europa e conheco a Suecia, muito bem. Quando falo sobre a diferenca do Brasil para os paises europeus, muitos que nunca sairam de suas cidades, que eh a grande msioria das pessoas, acham que estou mentindo, nao ligo porque acredito que um fia essas pessoas ainda terao a oportunidade de conhevet
Quando li o texto, lágrimas me vieram aos olhos. Como ainda estamos longe, muito distantes de um pais de Primeiro Mundo, estamos a anos luz. Os juízes acima deixaram BEM CLARO, que num país como a Suécia, juízes se auto concederem benesses, seria IMPOSSÍVEL, tal o grau de conscientização desta população. Sei que não verei este dia no Brasil, mas acredito que todos nós brasileiros DEVEMOS lutar de alguma maneira para que esta realidade na Suécia tb seja a nossa realidade. E uma primeira postura seria SELECIONAR e pinçar muito bem as INFORMAÇÕES que chegam aos nossos filhos e netos. Uma mídia manipuladora com motivos escusos deve passar por um crivo RIGOROSO, sob pena de termos no futuro verdadeiros fantoches, marionetes dos poderosos (as oligarquias) que, utilizando-se da POLÍTICA, corrompem TODAS as instituições e com suas ramificações adentram inclusive os lares brasileiros. Hoje isso já acontece, não tem como reverter, as mentes já estão irremediavelmente corrompidas e moldadas, não são mais passíveis de desconstrução. Contra isso, devemos investir pesado em EDUCAÇÃO, a única saída para este descalabro, este caos profundo que estamos vivendo atualmente. Pessoas esclarecidas, conscientes, que por iniciativa própria BUSQUEM AS RESPOSTAS para suas dúvidas, busquem o CONHECIMENTO, estudem as HISTÓRIAS. Assim, NINGUÉM poderá moldar suas mentes ou FAZER AS SUAS CABEÇAS, manipula-las a bel-prazer, ou utiliza~las como massa de manobra inconsciente e idiotizada, como acontece nos dias de hoje no Brasil. Poucos são os que resistiram e não estão DOMINADOS por esta avalanche de DESINFORMAÇÃO.
É mesmo uma grande vergonha o Poder Judiciário do Brasil.E ainda mais,se não bastasse os benefícios, eles agem como bem entendem uma situação que requer seriedade e justiça. Estamos perdidos.
VERGONHA, VERGONHA, VERGONHA.
COITADO DESSE MEU PAIS…
Coincidentemente, deixo aso lado doo criado-mudo Sartre. Também, por azares da sorte, o título é “A Náusea”.
O povo brasileiro está cansado de ir `as ruas para pedir que os bandidos se afastem da condução do País. Nunca a Nação esteve tao abandonada, tao pirateada e tao avassalada por essa corja de marginais. Mas, senhores, ignoram e ignoramos que tais pistoleiros façam parte de apenas uma facção, de um só partido. Enganamo-nos!
O Juiz sueco que está a demonstrar espanto, nao tem a mínima fantasia do que seja a realidade do contexto total das quadrilhas que saqueiam os cofres desse pobre País de Cabral, já escorchado desde sua descoberta. Nao é fantasia! É ficção
Conheço juízes e juízes, e entre eles há honrosas exceções- mínimas, é bom dizer…
Para dizer a letra da lei, esmeram-se alguns em horas e horas para comentarem o óbvio ululante,. Outros, com suas máscaras (persona) simulam seriedade, e o velho brocardo “pao, pao, queijo, queijo” é ditado jamais aplicado. Na primeira instância, suas excelências marcam para as partes lá estarem “as 13.00 h. Chegam depois de meia hora. Quando lá pelas 15, saem de braços dados com os ilustres promotores em direção ao “lunch”, regado a suquinhos no verão e chocolatinhos no inverno. Riem do pao com mortadela que outros bandidos desavisados comem em reuniões públicas. É preciso um basta! Uma revolução dos costumes, mesmo que seja `a baioneta que não seroa “calada”. Perderia meu precioso tempo a falar desses senhores feudais, mas prefiro retornar a Sartre e continuar com “A náusea” que sinto!