Mesmo em processo de regularização dos lotes, as famílias continuam em situação de risco, causada por arbitrariedades da polícia.
Por Geanini Hackbardt, da Página do MST
A Polícia Militar ameaça mais uma vez os trabalhadores assentados na antiga usina Ariadnópolis. A área amanheceu sitiada nesta terça-feira (05).
É a terceira vez, somente neste ano, que a PM tenta retirar as famílias de suas casas à força. A ocupação, localizada em Campo do Meio, abriga 600 famílias, que lutam por esta terra há 18 anos.
Atualmente, mesmo em processo de regularização dos lotes, elas continuam em situação de risco, causada por arbitrariedades da polícia.
Nas ruínas do antigo parque industrial funciona a escola, a cooperativa e há previsão de projetos educacionais fomentados por universidades e institutos de educação, com objetivo de desenvolver atividades de capacitação para os trabalhadores.
Nas terras, os agricultores produzem hortaliças, café, frutas, feijão, pequenos animais, entre outras culturas. As intimidações da polícia não ameaçam somente os produtores, mas toda a sociedade que precisa dos alimentos saudáveis e baratos em sua mesa.
Editado por Rafael Soriano.
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Imagem: Reprodução da Página do MST.