Na 6ª feira (29/1), um grupo bipartidário de ex-gestores e negociadores climáticos dos EUA propôs à Casa Branca que a conservação da Amazônia seja uma prioridade na política climática do governo de Joe Biden. Desde a campanha eleitoral, o presidente norte-americano vem ressaltando sua preocupação com a situação da Amazônia, particularmente no Brasil.
O plano submetido a Biden incorpora uma de suas propostas eleitorais – a criação de um fundo internacional para financiar a conservação florestal na Amazônia – e propõe, também, a utilização da política comercial como ferramenta de reforço à fiscalização e ao controle de cadeias de fornecimento, de modo a evitar a importação de produtos associados a atividades geradoras de desmatamento.
Segundo o NY Times, o grupo também sugeriu o estudo da possibilidade de troca da dívida externa de países amazônicos pela conservação da floresta. Ana Carolina Amaral deu mais detalhes sobre o plano na Folha.
O plano reforça a pressão internacional sobre o Brasil, a qual, por conta da escalada da devastação ambiental, deve seguir aumentando.
No Estadão, o jornalista Paulo Sotero ressaltou como a falta de habilidade política e diplomática de Bolsonaro e do chanceler Ernesto Araújo já causou prejuízos ao Brasil no relacionamento com os EUA em menos de duas semanas.