MST ocupa área do governo federal no extremo sul da Bahia em demanda por reforma agrária

O movimento ocupou uma área da Comissão Executiva do Plano da Lavoura Cacaueira, do Ministério da Agricultura

Caroline Oliveira, Brasil de Fato

Cerca de 400 famílias do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) ocuparam uma área da Comissão Executiva do Plano da Lavoura Cacaueira (Ceplac), na madrugada desta terça-feira (9), no extremo sul da Bahia, em Itabela.

A ocupação do local, que é do Ministério da Agricultura e Pecuária, faz parte da Jornada Nacional de Luta em Defesa da Reforma Agrária que acontece no mês de abril em repúdio ao massacre de Eldorado do Carajás. Na ocasião, foram mortos 19 trabalhadores do MST, em 17 de abril de 1996, no estado do Pará.

O objetivo é chamar atenção para a necessidade de reforma agrária no país “como um projeto de agricultura sustentável para produzir alimentos a todo o povo brasileiro do campo e da cidade, e combater a fome, em contraposição ao agronegócio, que usa trabalho escravo e concentra a terra, espalhando mais miséria e destruição no campo”, disse o MST, em nota.

O Brasil de Fato solicitou um posicionamento para a Ceplac. A nota será atualizada assim que houver um resposta.

Edição: Vivian Virissimo

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