Ele sintetiza o projeto capitalista de alienar o ser humano da natureza, sob o discurso de “civilização”. Concentra renda, cria poucos empregos e degrada o campo. Não leva comida à mesa. E concentra subsídios do Estado. Alguns ganham; quase todos perdem…
por Daniel Lemos Jeziorny, em Outras Palavras
Diferentemente das demais espécies terrenas, a espécie humana concretiza o seu metabolismo com a natureza da qual faz parte de forma não imediata, mas intermediada, tanto por objetos técnicos que desenvolve para trabalhar quanto por significações que atribui a sua ação de reordenamento dos fluxos naturais de matéria e energia. O conceito marxiano de metabolismo social é ferramenta de grande utilidade para se analisar essa interação, especialmente por enaltecer que se trata de uma relação estabelecida a partir de determinada forma sócio-histórica de se organizar a força social de trabalho, ou seja, de uma relação humanidade/natureza a partir de um modo de produção específico – atualmente, o capitalismo – e não de uma relação de indivíduos com a natureza. (mais…)
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