MAB e Fiocruz iniciam atividades de projeto relacionado à saúde de atingidos por barragens no RS

As atividades que tiveram início neste mês de abril incluem pesquisa com atingidos das barragens de Itá e do Complexo Hidrelétrico Binacional Garabi e Panambi

por Coletivo de Comunicação MAB RS

Durante o mês de abril, o Movimento de Atingidos por Barragens e a Fundação Oswaldo Cruz deram início às atividades do projeto “Diagnóstico das condições de vida e saúde ambiental em regiões atingidas por barragens no estado do Rio Grande do Sul”.

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Obra de barragem na Paraíba ameaça Memorial das Ligas Camponesas

Projeto que beneficiará latifundiários ameaça casa que era de João Pedro Teixeira, o “Cabra Marcado para Morrer”; topógrafos começaram a medir região do município de Sapé, onde vivem 700 famílias; comunidades não foram consultadas

Por Luís Indriunas, em Sapé (PB), em De Olho nos Ruralistas

Cerca de 700 famílias ligadas ao Memorial das Ligas Camponesas, na Paraíba, estão sob ameaça. Desde janeiro de 2022, os moradores das comunidades rurais do município de Sapé (PB) têm visto topógrafos realizando medições nos arredores das vilas e assentamentos, acompanhados de funcionários de fazendas da região. “Estão preparando um afogamento das nossas terras sem nos consultar”, alerta a presidente da organização, Alane Lima.

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“Hoje, no Brasil, nós temos cerca de 22 mil barragens”, diz coordenadora nacional do MAB

Representante do Movimento dos Atingidos por Barragens alerta para o risco de novos rompimentos e explica a visão do MAB para o país

Por Rafael Oliveira, em Agência Pública

Na semana que marca o Dia Internacional de Luta contra as Barragens, em Defesa dos Rios e da Vida, celebrado no último dia 14, os atingidos por barragens receberam uma boa notícia: o presidente da Comissão de Meio Ambiente do Senado, Jacques Wagner (PT-BA), anunciou que o projeto de lei que institui a Política Nacional de Direitos das Populações Atingidas por Barragens (PNAB), já aprovado na Câmara, pode ser votado no colegiado na semana que vem.

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Trabalhadores que sobreviveram ao desastre da Vale em Brumadinho lutam pela sobrevivência

Mais de três anos depois do rompimento da barragem, trabalhadores enfrentam desconfiança da mineradora e de outros empregadores pelo trauma sofrido

Por Laura Scofield, em Agência Pública

Mais de três anos depois do rompimento da barragem de Brumadinho, Edivaldo Moreira, técnico de manutenção da Vale, que atua na mina de Jangada, localizada a cerca de 6 km da mina do Córrego do Feijão, conta que só conseguiu diminuir a “dor” e a “revolta” com a tragédia a que sobreviveu com auxílio de medicamentos psiquiátricos e terapia. “Eu adoeci aqui [na Vale], eu não tinha problema antes”, diz. 

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Quando a terra tremeu. Por Daniela Arbex*

Minutos antes e minutos depois do rompimento da barragem de Brumadinho

Na piauí

Um forte estrondo foi ouvido dentro da Mina do Córrego do Feijão, controlada por uma das maiores empresas de mineração do mundo, a Vale S.A., em Brumadinho, Minas Gerais. Naquele momento, o técnico em sondagem e perfuração Lieuzo Luiz dos Santos e mais quatro funcionários da Fugro estavam no penúltimo degrau da Barragem 1, a cerca de 70 metros de altura, comemorando o sucesso da perfuração vertical que vinha sendo realizada no alto do maciço de rejeitos havia quase dez dias. Finalmente, às 11 horas daquela sexta-feira, 25 de janeiro de 2019, a perfuratriz operada por Lieuzo se aproximara de 68 metros de profundidade, o ponto máximo previsto para a instalação de vinte piezômetros, instrumentos capazes de medir remotamente a pressão interna da água do reservatório.

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Xingó: Após aumento de vazão, MPF aciona a Chesf para proteção de comunidades ribeirinhas

Em 24 de janeiro, a vazão UHE Xingó deve subir para 4.000m³/s, patamar que há mais de 12 anos não era atingido e pode causar danos às comunidades que vivem nas margens do Rio São Francisco

Ministério Público Federal em Sergipe

Nesta quinta-feira, 20, o procurador da República Flávio Matias encaminhou questionamento à Companhia Hidro Elétrica do São Francisco (Chesf) sobre o aumento da vazão na Usina Hidrelétrica de Xingó (UHE Xingó) para 4.000m³/s prevista para ocorrer no dia 24 de janeiro. No documento, o Ministério Público Federal, por meio da Procuradoria da República no Município de Propriá (SE), quer saber quais são as medidas adotadas para minimizar os impactos que o aumento de vazão vai causar nas comunidades tradicionais quilombolas, indígenas e de pescadores.

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Pará de Minas (MG) e municípios do entorno estão em alerta máximo por risco de rompimento de barragem do Carioca

Pelo menos sete municípios devem ser atingidos em caso de rompimento da barragem Carioca, da Usina Hidrelétrica Santanense. População que vive abaixo da estrutura começou a ser evacuada no início da noite deste domingo (9)

por Coletivo Nacional de Comunicação do MAB

Na noite deste domingo, 9, a prefeitura de Pará de Minas, a 83 quilômetros da capital Belo Horizonte (MG), emitiu alerta máximo para os moradores do entorno da Barragem do Carioca, que faz parte da PCH da usina Santanense. De acordo com Defesa Civil do município, a estrutura apresenta alto risco de rompimento e pode atingir ainda a zona rural das cidades de Pitangui, Onça de Pitangui, São João de Cima, Casquilho de Baixo, Casquilho de Cima e Conceição do Pará. 

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