O plano de Trump para Gaza: blefe ou cartada final?

Bruno Huberman comenta o plano do presidente dos EUA para tornar a Faixa de Gaza uma “Riviera do Oriente Médio” e apresenta um balanço do acordo de cessar-fogo entre Israel e Hamas

Por Bruno Huberman, no Blog da Boitempo

O primeiro-ministro de Israel Benjamin Netanyahu, procurado internacionalmente pelos crimes cometidos no genocídio em Gaza, foi o primeiro líder estrangeiro a realizar uma visita ao novo presidente dos EUA Donald Trump. No encontro realizado nesta terça-feira 04 de fevereiro, o plano anunciado para o futuro de Gaza é tão esdrúxulo que soa impossível: a ocupação estadunidense para tornar a Faixa uma “Riviera do Oriente Médio”. (mais…)

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Sheinbaum garante ‘planos A, B e C’ após Trump confirmar tarifas de 25% para o México

Presidente mexicana afirma aguardar ‘com cabeça fria’ medida dos EUA que entrará em vigor no sábado (01/02); republicano também vai taxar Canadá e ameaçou BRICS

Redação Opera Mundi

Um dia após o anúncio do governo de Donald Trump, que confirmou impor tarifas de 25% sobre produtos mexicanos e canadenses a partir deste sábado (01/02), a presidente do México, Claudia Sheinbaum, declarou que aguardará “com a cabeça fria” a decisão do republicano. (mais…)

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Bifo: Ensaio sobre o Tecnofascismo

Relações sociais criadas nas últimas décadas remetem aos campos nazistas. Agora, explorados estão tão submetidos, material e psiquicamente, que a solidariedade torna-se quase impossível. Este inferno tragará até as classes médias do Ocidente

Por Franco ‘Bifo’ Berardi, no CTXT

“Caliban: Você me ensinou a língua
e meu benefício é que eu sei amaldiçoar.
“A peste vermelha leva você por me ensinar sua língua.”
Shakespeare: A Tempestade

Colonialismo histórico: extrativismo de recursos físicos

A história do colonialismo é uma história de depredação sistemática do território. O objeto da colonização são os locais físicos ricos em recursos de que o Ocidente colonialista necessitava para a sua acumulação. O outro objeto da colonização são as vidas de milhões de homens e mulheres explorados em condições de escravatura no território sujeito ao domínio colonial, ou deportados para o território da potência colonizadora. (mais…)

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Como um trio do BRICS está encarando Israel. Por Pepe Escobar

Enquanto Israel se isola cada vez mais na cena internacional, o Irão, a Rússia e a China, membros dos BRICS, estão a coordenar discretamente um esforço de amplo espectro para apoiar a Palestina diplomaticamente e militarmente.

No The Cradle

A Maioria Global está plenamente consciente de que os genocidas em Tel Aviv estão a tentar ao máximo provocar uma guerra apocalíptica – com total apoio militar dos EUA, claro.   (mais…)

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Reforma Agrária, futuro inescapável

No país com maior concentração de terras do planeta, a direita a rechaça e a esquerda a subestima. Mas ela será cada vez mais indispensável – para superar o passado colonial do país e alimentar a sociedade, num futuro de crise climática

por Jean Marc von der Weid, em Outras Palavras

A questão agrária no Brasil parece ter saído das preocupações da sociedade, dos políticos e dos poderes executivos. Os conflitos continuam entre sem-terra e latifundiários ou grileiros em várias regiões, em particular no que se convencionou chamar de nova fronteira agrícola, na Amazônia, no Cerrado e no Pantanal. Mas a tradicional violência dos ruralistas se faz sentir em todo o país, em qualquer lugar em que se manifestem os despossuídos. As incessantes pesquisas e denúncias da Comissão Pastoral da Terra (CPT) mantêm o registro dos assassinatos de lideranças (camponeses, indígenas, quilombolas) além de técnicos ou elementos de apoio aos sem-terra. Também registram as expulsões de assentados e acampados, a destruição de lares e de cultivos, a destruição de infraestruturas sociais como escolas e postos de saúde. Apesar dos números não terem diminuído ao longo do tempo, a repercussão da violência foi ficando diluída no mundo urbano, onde outras formas e objetos de violência ocupam o noticiário. (mais…)

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“É preciso atuar em várias frentes para superar a lógica neocolonial”

De passagem pelo Brasil para o lançamento de seu livro mais recente e para apresentar a 6ª Conferência FAPESP 2024, o sociólogo guineense Miguel de Barros concedeu entrevista à Agência FAPESP

por José Tadeu Arantes, em Agência FAPESP

Miguel de Barros atua em várias frentes – ambiental, social, cultural –, transitando de alternativas energéticas a políticas de inclusão de gênero e pesquisas em antropologia cultural, para mencionar somente algumas de suas múltiplas atividades. Nascido em Bissau, capital da Guiné-Bissau, em 1980, ele é sociólogo especializado em planejamento, investigador do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas (Inep), na Guiné-Bissau; do Núcleo de Estudos Transdisciplinares de Comunicação e Consciência da Universidade Federal do Rio de Janeiro (Netccon-UFRJ), no Brasil; e membro do Conselho para o Desenvolvimento de Pesquisa em Ciências Sociais em África (Codesria). Foi responsável pela elaboração de várias políticas públicas na Guiné-Bissau, contemplando questões como sustentabilidade ambiental, segurança alimentar, inclusão de gênero e inclusão de pessoas portadoras de deficiências. (mais…)

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Os judeus e os sionistas. Por Tim Anderson

Devemos estar atentos às muitas reivindicações falsas de racismo por parte de colonizadores que sempre foram os piores propagadores do racismo e de suas consequências mortais

No Brasil247

Uma senhora palestina idosa se aproximou de mim em uma conferência no Líbano e disse: “Eu entendo o que você está dizendo sobre a diferença entre judeus e sionistas, mas para nós eles sempre foram apenas os judeus.” Isso chamou minha atenção para o que deveria ser óbvio: palavras têm significados distintos em diferentes culturas e contextos. (mais…)

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