Projeto carro-chefe da gestão de João Campos pode agravar situação de moradia de famílias que vivem em áreas de risco
Por Mariama Correia, Agência Pública
Parques alagáveis, construídos nas margens dos rios para absorver transbordamentos e minimizar o risco de enchentes. Esse modelo, inspirado no conceito de “cidades-esponja” e em experiências da Holanda e da Coreia do Sul, parece ser um futuro viável para locais que sofrem constantemente com enchentes. No Brasil, cidades como Recife, a 16ª mais vulnerável do mundo às mudanças climáticas e a mais ameaçada pelo avanço do nível do mar no país, seria uma candidata perfeita. O paradoxo é que, na capital pernambucana, investimentos bilionários para construção desses parques e de outras obras aparentemente sustentáveis se tornaram ameaça de despejo para milhares de famílias. (mais…)