ESMPU oferece curso livre sobre “Violações de Direitos Humanos por empresas e a atuação do Ministério Público”

A Escola Superior do Ministério Público da União (ESMPU) abriu inscrições para o curso “Violações de Direitos Humanos por Empresas e a Atuação do Ministério Público”. O curso conta com dez aulas, sendo três de base teórica e sete com abordagem prática, apresentando casos concretos de violações de direitos humanos por empresas e a atuação do Ministério Público nesses contextos.

Trata-se de uma oportunidade única para quem deseja aprofundar a compreensão sobre o impacto das atividades empresariais nos direitos humanos e conhecer melhor a atuação do MP na prevenção, mitigação e responsabilização por violações. O curso oferece ferramentas teóricas e práticas para lidar com a complexidade das relações entre empresas, desenvolvimento econômico e justiça social, fortalecendo a proteção dos direitos das pessoas e comunidades e promovendo um modelo de crescimento alinhado aos princípios do Estado Democrático de Direito. (mais…)

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‘A sociedade foi Rubens Paiva, não os facínoras que o mataram’. Por Sylvia Debossan Moretzsohn

Efeito fura-bolha de “Ainda estou aqui”, agora com a conquista do Oscar, exige recordar o discurso de Ulysses Guimarães e rechaçar anistia a torturadores.

No Come Ananás / Substack

— Olha, olha, olha!

Na TV, um noticiário sobre Rubens Paiva. Neste 2014, apareciam todos os dias notícias sobre o caso Rubens Paiva. Todos os dias, novidades. Ela sentadinha inerte na cadeira de rodas. Apareceram fotos dele de arquivo na tela. Era a foto do seu ex-marido, era o nome dele, falavam dele, desvendavam segredos sobre a morte dele:

— Olha, olha, olha!

Ela olhava. Com lágrimas. Ouviu a notícia. Começou a dizer baixinho:

— Tadinho, tadinho, tadinho…

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Leonardo Sakamoto: “Vitória de ‘Ainda Estou Aqui’ provoca ranger de dentes em golpistas”

No UOL

Como era de se esperar, a vitória de “Ainda Estou Aqui” como Melhor Filme Internacional fez a alegria dos dentistas devido ao ranger de dentes entre fãs da ditadura e golpistas que torciam contra o filme de Walter Salles. Enquanto boa parte do Brasil celebrava, recibos eram passados à exaustão na lojinha do X na madrugada desta segunda (3).

Não me entendam mal, ninguém é obrigado a gostar do filme, do diretor, dos atores, do roteiro, de cinema, da vida. A questão é a razão pela qual “Ainda Estou Aqui” atrai tanto ódio na extrema direita. (mais…)

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Os mercadores globais do saber

Um olhar sobre o oligopólio das revistas científicas. Como desviam recursos da pesquisa, cobrando (até R$ 73 mil!) para que cientistas publiquem artigos ou para que o público os leia. A alternativa da Ciência Aberta e o esforço para sabotá-la

por Sabine Pompeia, Outras Palavras

O ano de 2025 pode trazer mudanças na ciência internacional. Novas iniciativas prometem dar um basta na exploração comercial de conhecimentos científicos que é exercida por um oligopólio internacional de editoras científicas. Tais empresas controlam o acesso a este conhecimento cobrando taxas crescentes para leitura de artigos científicos que elas publicam; cobram também para disponibilizar esses artigos de forma aberta em suas plataformas digitais. Isso tem drenado recursos públicos que financiam a maior parte dos estudos científicos internacionalmente. Ao invés de atender a interesses privados, tais valores poderiam ser empregados para fazer novas pesquisas, em especial em países que investem pouco em ciência e tecnologia, como o Brasil. Com o intuito de alterar este cenário, a partir do ano que entra, o governo do Japão e uma das maiores filantropias para a ciência, a Fundação Bill e Melinda Gates, dos Estados Unidos, exigirão que os resultados de todas as pesquisas que financiam tenham acesso gratuito e não pagarão mais taxas a editoras comerciais para que isso aconteça. (mais…)

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Fiocruz disponibiliza banco de dados sobre plantas medicinais

Alexandre Matos, Farmanguinhos/Fiocruz

O Instituto de Tecnologia em Fármacos (Farmanguinhos/Fiocruz) disponibiliza mais um benefício para a comunidade científica e a sociedade. Trata-se do banco de dados que reúne as informações bibliográficas disponíveis sobre plantas medicinais a partir do conhecimento tradicional. A plataforma resulta de um estudo realizado pelo herbário Coleção Botânica de Plantas Medicinais (CBPM), do Centro de Inovação em Biodiversidade e Saúde da unidade (Cibs), com o apoio da Vice-Presidência de Pesquisa e Coleções Biológicas (VPPCB/Fiocruz). (mais…)

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A produção da vacina cognitiva anti-negacionista: embates educativos contemporâneos

Por Francélio Ângelo de Oliveira

Os processos educativos acompanham a humanidade por uma necessidade eminentemente humana de perpetuação e aperfeiçoamento dos modos de agir sobre a natureza e a própria sociedade, no sentido de transformá-los para garantir as condições de existência do conjunto das mulheres e dos homens. Nesse sentido, a educação não se constitui apenas enquanto uma espécie de guardiã e transmissora de informações.

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Professores indígenas lançam livro Impressões Geográficas dos Povos Indígenas do Amazonas – Terra Indígena Alto Rio Negro

A obra retrata dificuldades para cursar universidade e o olhar dos professores indígenas sobre a paisagem do Alto Rio Negro.

Foirn

Organizado por Emádina Gomes Rodrigues, Helenice Aparecida Ricardo, professoras do curso Licenciatura Intercultural Formação de Professores Indígenas (FPI/UFAM), o livro mostra a diversidade cultural e linguística dos povos do Rio Negro, as belezas e as vivências e ao mesmo tempo retrata as dificuldades que os indígenas enfrentam para cursar o ensino superior. Esses são os tópicos tratados no livro Impressões Geográficas dos Povos Indígenas do Amazonas – Terra Indígena Alto Rio Negro, lançado por professores indígenas nessa sexta-feira, 9/7, na Casa do Saber da FOIRN, em São Gabriel da Cachoeira (AM).

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