O que está por trás da cumplicidade da Alemanha no genocídio de Israel em Gaza? Por Jürgen Mackert

O seu apoio entusiástico ao massacre em massa de palestinos por Israel expôs o envolvimento selectivo da Alemanha com a sua história sangrenta, que só reconhece as suas vítimas judias brancas.

No Middle East Eye

Duas semanas atrás, a ministra das Relações Exteriores da Alemanha, Annalena Baerbock, defendeu o assassinato de civis palestinos por Israel durante um discurso parlamentar.

A relatora especial da ONU para a Palestina, Francesca Albanese, rapidamente condenou seus comentários e alertou que se “a Alemanha decidir apoiar um estado que está cometendo crimes internacionais, é uma escolha política, mas também tem implicações legais”. (mais…)

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“Quem nega o etnocídio em Gaza é um covarde, o sionismo tornou-se nacionalismo furioso”. Entrevista com Moni Ovadia

No IHU

Moni Ovadia é muitas coisas. Ator, cantor, músico, escritor. Acima de tudo, é um espírito livre, uma consciência crítica que sabe ir contra a corrente, contra o pensamento único veiculado pela comunicação dominante. Sobre Israel, por exemplo. Contra o sionismo. “Como judeu, digo: o que está sendo cometido contra o povo palestino é um etnocídio”.

A entrevista é de Umberto de Giovannangeli, publicada por l’Unità, 02-04-2024. A tradução é de Luisa Rabolini.

Salomone ‘Moni’ Ovadia é um ator, músico, cantor e autor teatral italiano nascido na Bulgária. Suas apresentações teatrais lembram o mundo perdido da cultura judaica oriental, seu núcleo iídiche, com seu profundo “fardo de dor, sabedoria e loucura”, como era antes das devastações do Holocausto cancelá-lo e assassinar quase metade dos falantes mundiais de iídiche (1). (mais…)

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Brasil acima de tudo, indígenas abaixo de todos!

IHU On-Line

“O capitão Bolsonaro já disse que não entra no que ele entende ser uma ‘balela de defender terra pra índio’. Pode-se entender isso, mas não se pode aceitar que a autoridade máxima da nação se torne o grande responsável pela retomada da escalada etnocida contra os povos indígenas em nosso país. A história cobrará, pois, da nossa geração, o absurdo de escancarar as portas das terras indígenas para o etnocídio” escrevem Juracilda Veiga, indigenista, doutora em Antropologia, funcionária aposentada da FUNAI, coordenadora da ONG Kamuri, e Wilmar R. D’Angelis, indigenista, doutor em Linguística, professor da área de Línguas Indígenas da UNICAMP.

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Ao completar 400 dias de governo, Bolsonaro anuncia seu ataque mais duro aos povos indígenas

Em política etnocida, chefe de governo encaminha projeto de lei para exploração mineral, garimpeira, hidrelétrica, de petróleo e gás em terras indígenas.

por Inesc / IHU On-Line

Apenas dois dias depois que um despacho oficial do Procurador-chefe Nacional da Funai ratificou a percepção de que, para a nova direção do órgão indigenista, os índios são considerados “invasores” em terras brasileiras, o governo deu novo passo para ofertar terras desses povos a grupos econômicos interessados na exploração mineral, na construção de hidrelétricas, na extração de óleo e gás, na exploração agrícola e pecuária.

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Evangélicos já atuam em 53,5% dos grupos indígenas na Amazônia

Missionários cristãos já atuam em mais da metade de grupos indígenas na Amazônia, informa reportagem publicada neste sábado (2/2) pelo jornal O Globo. De acordo com a matéria, há religiosos que chegam a construir igrejas dentro de unidades de conservação – o que é proibido por lei – e desrespeitam tradições das comunidades locais.

No Vermelho*

Das 340 etnias indígenas presentes na região, 182 (53,5% do total) têm presença missionária evangélica. Em 132, representantes da população nativa participam da pregação, segundo um relatório de 2010 da Associação de Missões Transculturais Brasileiras (AMTB). Mas órgãos oficiais, como a Fundação Nacional do Índio (Funai), não têm estimativas sobre a quantidade de grupos atuantes nas tribos. 

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