E se a solução for extinguir a polícia?

Cresce nos EUA, na esteira do Vidas Negras Importam, a luta por outra segurança pública. A atual, percebe-se, não contém o crime — porque busca calar a revolta das maiorias e preservar o racismo estrutural. É hora de pensar seu fim

Por Keeanga-Yamahtta Taylor*, no The New Yorker| Tradução: Gabriel Rocha Gaspar, em Outras Palavras

As revoltas de maio e junho de 2020 forçaram os Estados Unidos a um ajuste de contas com a profunda marca impressa pelo racismo na sociedade. O linchamento público de George Floyd [ocorrido em 25 de maio] perfurou o véu da segregação, que acoberta a realidade de que milhões de afro-estadunidenses vivem sob o peso sempre crescente da morte. Dezenas de milhares de pessoas negras vitimadas pela rápida disseminação da covid-19; a execução, registrada em vídeo, de Ahmaud Arbery por dois homens brancos na Geórgia; os relatos do brutal assassinato de Breonna Taylor pela polícia de Louisville; e, depois, o terrível homicídio de Floyd em Minneapolis abriram os olhos do grande público para o Estado policial sob o qual vive o país.

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Bolsonaro e destruição da Amazônia viram alvos do tiroteio Biden vs Trump

ClimaInfo

A menção ao Brasil foi uma das várias surpresas negativas do 1º debate entre Trump e o candidato democrata Joe Biden, realizado na 3ª feira (29/9). Biden questionou a devastação da Amazônia e propôs uma ajuda de US$ 20 bilhões para que o país proteja a floresta. O ex-vice-presidente também disse que, caso o Brasil não contenha o desmatamento, poderá enfrentar “consequências econômicas significativas”.

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A lenta construção de um “Estado Vassalo”. Por José Luís Fiori*

Militares brasileiros participaram, em 90 anos, de seis golpes de Estado. Aliança com os EUA ajudou a promover rupturas. Mas esta “relação carnal” vai ao máximo com a presença de Mike Pompeo em Roraima, e os planos de ataque à Venezuela

Outras Palavras

Os países fortes tornam-se cada vez mais fortes, e os fracos, dia a dia, mais fracos; as pequenas nações se veem, da noite para o dia, reduzidas à condição humilde de estados pigmeus […] e a equação de poder do mundo simplifica-se a um reduzido número de termos, e nela se chega a perceber desde já apenas raras constelações feudais de estados-barões rodeados de satélites e vassalos.

Gal Golbery do Couto e Silva, 1952, “Geopolítica e estratégia”, in “Geopolítica e Poder”, Editora UniverCidade, Rio de Janeiro, 2003, p. 17

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Mike Pompeo no Brasil: submissão e risco de guerra

Em Roraima, secretário de Estado dos EUA reitera ameaças à Venezuela e faz campanha para reeleição de Trump. Irresponsabilidade e subserviência do bolsonarismo poderão transformar América Latina em novo Oriente Médio

Por Marcelo Zero*, em Outras Palavras

Os quatro cavaleiros do Apocalipse são a Peste, a Morte, a Fome e a Guerra.

Três já cavalgam há muito com Bolsonaro.

Graças à indiferença e à incompetência de um governo sociopático, a Peste e a Morte fazem a festa entre nós, especialmente entre os mais pobres.

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Incendios desaparecen bosques de California y Oregón

Más de 360 focos de fuegos estarían provocando índices históricos de deforestación, desplazamiento de personas y contaminación atmosférica. Al impacto de la crisis generada por el coronavirus, se les suman los incendios forestales a los estados de la costa oeste de los Estados Unidos.

Por José Díaz, en Servindi

Como si la pandemia de la COVID-19, conocida como coronavirus, no hubiese impactado lo suficiente este año a la población de los Estados Unidos, el estado de California, uno de los más poblados del país, está afrontando una de las peores temporadas de incendios forestales. Con 15 desaparecidos y altos índices de contaminación son las consecuencias inmediatas de estas desgracias.

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A crucificação de Julian Assange

Preso, perseguido e à beira de um colapso mental, ele resiste. Os EUA praticam tortura e aliados ocidentais apoiam — para dar exemplo. Não é só sua vida que está em risco: também o futuro do jornalismo e do direito à dissidência

Andrew Fowler* em entrevista a John Kendall Hawkins, no CounterPunch/ Outras Palavras

Andrew Fowler é um jornalista investigativo australiano muito premiado, ex-repórter dos programas  Foreign Correspondent e Four Corners, da ABC, e autor de “O homem mais perigoso do mundo: Julian Assange e a luta do WikiLeaks pela Liberdade” [The Most Dangerous Man in the World: Julian Assange and WikiLeaks’ Fight for Freedom — sem edição em português].

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