Dicionário Marielle Franco analisa políticas de Segurança do RJ e as disputas em torno do “fazer cidade”. Reflete como a milicianização impacta também as subjetividades coletivas. E as possíveis saídas, a partir das periferias, como a proposta “Desinvestimento das Polícias”
por Clara Polycarpo e Juliana Pinho, em Outras Palavras
A cada início de ano, para além dos planejamentos e metas individuais, é claro, passamos a nos orientar também a partir das expectativas e promessas dos novos (ou já velhos) governos para lidar com as questões que envolvem as particularidades – e diferentes necessidades – de cada território e sua população. No caso da cidade do Rio de Janeiro, por exemplo, Eduardo Paes foi reeleito prefeito e, diante dos aspectos principais de sua campanha, promete algumas mudanças nas formas de fazer a cidade de acordo com os seus interesses. Por exemplo, em um dos setores que mais afeta a população metropolitana, o setor de transportes, a prefeitura anunciou, desde pronto, o aumento das tarifas de ônibus para R$4,70, recorrendo, inclusive, a uma nova modalidade de inscrição, o cartão “Jaé!”, que passará a ser obrigatório a partir de junho deste ano em todos os transportes municipais. No entanto, a obrigatoriedade se limita apenas ao município carioca, já que o “Jaé” não será aceito em linhas intermunicipais, tampouco nos metrôs, trens e barcas, que continuam a operar apenas com o Riocard, sistema de bilhetagem administrado pelos empresários de ônibus. (mais…)