Por um feminismo para os 99%: Boitempo promove debates internacionais e curso sobre feminismo negro

Curso “Introdução ao pensamento feminista negro” conta com seis aulas e explora as obras de autoras como Angela Davis, Audre Lorde, bell hooks, Michelle Alexander, Sueli Carneiro e Conceição Evaristo. Intitulado “Por um feminismo para os 99%”, o ciclo de debates conta com a participação de nomes como Judith Butler, Patricia Hill Collins, Preta Ferreira, Silvia Federici e Sonia Guajajara.

Blog da Boitempo

De 8 de março a 12 de abril de 2021, a Boitempo realiza o curso Introdução ao pensamento feminista negro e o ciclo de debates internacional Por um feminismo para os 99%. Viabilizada pela Lei Aldir Blanc, a programação conta com 24 pensadoras e ativistas de 5 nacionalidades diferentes. Todas as atividades são gratuitas e sem necessidade de inscrição prévia, inserindo-se no histórico de eventos internacionais promovidos pela editora ao longo de seus mais de 25 anos.

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A todas as mulheres habitantes das margens

Sob Bolsonaro, país continua em modo pesadelo, após virada do ano. Há viés patriarcal na tragédia: desmonte de serviços públicos visa também  redomesticar mundo feminino. Saídas estão entre as que, ameaçadas, resistem à subalternidade

por CFEMEA

Iniciamos a coluna Baderna Feminista deste ano em alerta, resistindo e denunciando a forma como o bolsonarismo segue operando uma necropolítica1 e seus impactos na vida de nós mulheres.

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Agroecologia e Feminismo: vislumbre de outro futuro

Não se trata apenas de um conjunto de práticas agrícolas. Agroecologia pode ser a base para superar o patriarcado e a destruição da natureza. Em sua essência, o Cuidado e o trabalho de reprodução como centrais na economia

Por Janneke Bruil, Francois Delvaux, Assane Diouf, Rose Hogan, Jessica Milgroom, Paulo Petersen, Bruno Prado e Suzy Serneels, em Diálogos e Convergências entre a Agroecologia e Feminismo

Enfrentamos a mais crítica crise em nossa experiência planetária enquanto espécie. Crise que resulta da combinação entre o acelerado esgotamento dos recursos naturais e o aumento sem precedentes das desigualdades sociais, fenômenos articulados que representam as duas faces de um sistema econômico globalizado e globalizante. É hora de resgatar formas de organização da vida social baseadas em cosmovisões e valores distintos do pensamento econômico dominante. A Agroecologia e o Feminismo têm papeis essenciais a desempenhar nesse resgate.

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Para entender o Feminismo Decolonial

“Gênero” e “raça”, categorias eurocêntricas, serviram ao extermínio de sociedades africanas e indígenas. O feminismo contra-hegemônico busca desfragmentar o olhar sobre a sociedade — e resgatar as experiências de base comunitária

Por Susana de Castro, Revista Cult/Outras Palavras

Feminismo decolonial” nomeia uma corrente dos feminismos subalternos, contra-hegemônicos, que incluem também os feminismos pós-coloniais, negro, comunitário e indígena, cujas representantes, intelectuais não brancas, denunciam o racismo de gênero e a forma como a geopolítica do conhecimento silencia as vozes das intelectuais e dos intelectuais subalternos, isto é, todas as pessoas não brancas, indígenas, negras, chicanas, latinas, indianas, asiáticas, afrodescendentes, mestiças, imigrantes, e as vozes de sexualidade dissidente, pessoas transexuais, gays e lésbicas dos países periféricos do capitalismo (antes chamados de países do terceiro mundo, em desenvolvimento).

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Boitempo libera série completa com Silvia Federici no YouTube

Ao longo de cinco vídeos especiais para a TV Boitempo, a autora discute alguns dos principais temas de seu livro mais recente sobre feminismo marxista e caça às bruxas na atualidade.

No Blog da Boitempo

Já está disponível, na TV Boitempo, uma série especial sobre feminismo marxista e caça às bruxas hoje conduzida por ninguém menos que Silvia Federici! Ao longo de 5 vídeos legendados em português, a autora discute alguns dos principais temas de seu mais recente livro, Mulheres e caça às bruxas: da Idade Média aos dias atuais, em conversa com Artur Renzo e Heleni Andrade.

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Como o Estado violenta as meninas e mulheres

Apenas 42 hospitais realizam procedimento legal no Brasil, enquanto há 500 mil estupros por ano. Grupos religiosos propõem punitivismo — mas solucionar violência estruturante exigirá ensino de sexualidade e igualdade de gênero nas escolas

Por CFEMEA, em Outras Palavras

O caso de uma menina de 10 anos que engravidou em decorrência de estupro trouxe à tona mais uma vez o debate sobre o direito ao aborto e sobre o enfrentamento à violência sexual no Brasil. O contexto foi bastante cruel: violência sexual cometida no âmbito doméstico durante anos por um homem da própria família.

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