Na luta contra as opressões atuais, mulheres camponesas se aprofundam na história do feminismo

Luiza Mahin, Teresa de Benguela, Sojourner Truth, Olympe de Gouges, Emily Davison. Esses nomes que são desconhecidos para muitos/as correspondem a mulheres que fizeram parte da história das lutas femininas, no Brasil e no mundo, mas, que muitas vezes são esquecidas. Com o objetivo de aprofundar o conhecimento sobre o movimento de mulheres por igualdade e direitos, a segunda etapa da Formação Continuada Gênero e Agroecologia da Rede Mulher do Sertão do São Francisco teve como tema a história do feminismo.

por Comunicação CPT Juazeiro

A Formação, que tem como público mulheres camponesas, aconteceu entre os dias 29 de fevereiro e 1º de março, no Centro de Formação Dom José Rodrigues, em Juazeiro (BA). No encontro, agricultoras, pescadoras e apicultoras conheceram a origem do feminismo através dos marcos históricos – a exemplo da Declaração dos Direitos da Mulher e da Cidadã (1791) e do movimento sufragista -, das heroínas negras e das chamadas “ondas feministas”, momentos históricos que abrangem um conjunto de reivindicações e conquistas do movimento organizado de mulheres.

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Oito teses sobre a Revolução Feminista

A quinze dias do 8 de Março, uma proponente das greves feministas explica como elas tornaram-se gigantescas e também radicais; por que inventam nova classe trabalhadora; e de que modo se chocam com a essência da condição neoliberal

Por Veronica Gago*, em Outras Palavras | Tradução: Antonio Martins

“Tiemblan los Chicago Boys.
Aguanta el movimiento feminista”
(Grafitti na fachada da Universidade Católica de Chile, 2018)

1.

Com a ferramenta da greve feministas, mapeiam-se novas formas de exploração dos corpos e territórios, a partir de uma perspectiva simultânea de visibilização e insubordinação. A greve revela a composição heterogênea do trabalho em chave feminista, reconhecendo labores historicamente depreciados, mostrando sua engrenagem com a precarização geral e se apropriando de uma ferramenta tradicional de luta para transbordá-la e reinventá-la.

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Professora de inglês sofre processo disciplinar por falar sobre feminismo em cidade berço do MBL

Virginia Ferreira, professora da rede pública de Vinhedo, no interior de São Paulo, foi gravada em sala de aula por uma aluna. Ela foi denunciada pelo pai e enfrentou um processo administrativo

por Felipe Betim, em El País

O projeto do Escola Sem Partido não vingou, por ora, como lei nacional. Mas em algumas cidades, o programa, que prega o fim de uma suposta “doutrinação de esquerda” dentro dos centros de ensino, já é uma realidade na rotina de professores de escolas públicas e privadas. É o caso de Vinhedo, município de mais de 70.000 habitantes a cerca de 80 quilômetros da capital São Paulo, berço do direitista Movimento Brasil Livre (MBL), nascido no final de 2014 para lutar nas ruas pelo impeachment da então presidenta Dilma Rousseff (PT). Dois projetos de lei para instituir o Escola Sem Partido ―uma das bandeiras do grupo— acabaram arquivados na Câmara dos Vereadores, mas isso não impediu que Virginia Ferreira, de 58 anos, e professora de inglês da rede pública municipal há 20 anos, sofresse um processo administrativo por falar sobre feminismo e a violência contra as mulheres em sala de aula no ano passado. Ela é filiada ao esquerdista PSOL, mas garante que não mistura sua militância com seu trabalho dentro de sala de aula, por considerar que seria antiético de sua parte.

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Despatriarcalizar el ecologismo y ecologizar el feminismo

Con una trayectoria de más de diez años, aunque con periodos más altos y más bajos, en la actualidad la Comisión de Ecofeminismos de Ecologistas en Acción (EA) de Madrid se compone de unas diez personas que participan de manera activa y estable en las actividades de la comisión, aunque el grupo de apoyo para eventos concretos es mayor. Ecología Política realizó una entrevista de manera colectiva un viernes en Lavapiés, con seis de sus participantes.

por Marién González Hidalgo*, en Ecología Política / Servindi

El pasado mes de septiembre de 2019 participamos de las III Jornadas Ecofeministas en Chinchón (Madrid), (1) organizadas por vosotras y por el colectivo Somos Garaldea. Cada año las jornadas suscitan más interés, y en esta oportunidad se llegaron a inscribir trescientas personas. ¿Creéis que hay un auge de los ecofeminismos? Y, si es así, ¿a qué creéis que se debe?

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“El feminismo socioambiental proviene de las luchas por los territorios”

La antropóloga feminista Francisca Fernández Droguett, dentro de los variados temas que habló en una entrevista exclusiva para El Mostrador, se refirió al feminismo tradicional, el ecofeminismo, la Cumbre de los Pueblos y el extractivismo en América Latina. Sobre el feminismo socioambiental afirma que se diferencia del clásico “porque es desde la vivencia de cómo las mujeres somos más afectadas en el extractivismo, en término de economías masculinizadas, territorios masculinizados, donde hay violencia tanto en el nivel de nuestra precariedad laboral y flexibilidad laboral”.

Por Andrés Kogan Valderrama*, en El Mostrador / Servindi

La antropóloga Francisca Fernández Droguett, integrante del Movimiento por el Agua y los Territorios (MAT), conversó en una entrevista en profundidad con el sociólogo Andrés Kogan, para El Mostrador sobre las diferencias que ve entre el feminismo tradicional y el ecofeminismo, la Cumbre de los Pueblos, el extractivismo en América Latina, entre otros temas. Droguett además es magíster en Psicología Social, doctora en Estudios Americanos y vocera del comité socioambiental de la Coordinadora Feminista 8M.

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Mulheres Sem Terra em luta, Semeando Resistência!

Temos condições de construir um ano de 2020 com lutas, conquistas e esperanças, pois há 35 anos semeamos a resistência!

Por Setor de Gênero do MST

O ano de 2019 iniciou com um misto de preocupação, incertezas, insegurança. O que de fato nos esperava na conjuntura pós-eleitoral? Considerando todos os discursos que instigam o ódio, o rancor e a violência contra as mulheres, as Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis, Transexuais e Transgêneros (LGBT’s) e militantes de Movimentos Sociais em geral.

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Manifesto Feminista por uma Renda Cidadã

Na Espanha, pólo das greves globais do 8 de Março, ativistas e pensadoras provocam: “No capitalismo, trabalho não é orgulho, mas submissão. Temos direito a nosso tempo. Acessar recursos é participar da riqueza que todas produzimos”

Um chamamento coletivo | Tradução: Antonio Martins, em Outras Palavras

O movimento feminista tem capacidade valente e incontestável de fazer avançar a história, por mais que tenha, agora e sempre, de enfrentar a reação daqueles que não querem que nada mude. Os feminismos impugnam a desigualdade e da opressão e questionam cada uma das estruturas que condenam as maiorias sociais a uma vida desvalorizada para sustentar os privilégios de poucos

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