Parada LGBT do Rio defende aprovação de lei de identidade de gênero

Nielmar de Oliveira – Repórter da Agência Brasil

Dezenas de milhares de manifestantes ocuparam a orla da Praia de Copacabana, na zona sul do Rio de Janeiro, na tarde deste domingo (11), durante da 21ª Parada do Orgulho LGBT Rio, que procurou chamar a atenção para a necessidade do respeito à diversidade de gênero. O número oficial de participantes não foi divulgado. (mais…)

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O ideal de corpo sexuado e a normatização da vida: binarismo de gênero X despatologização das identidades trans e travestis. Entrevista especial com Tatiana Lionço

“A Medicina moderna ocultou sistematicamente a evidência material de corpos intersexo, que passaram a ser invisibilizados por meio do binômio patologização/normalização. A Medicina encara estes corpos não como sinais do limite de suas verdades, mas como erros essenciais”, ressalta a psicóloga

Por Leslie Chaves – IHU On-Line

Quais são os limites éticos e da dita precisão científica? Esse é um questionamento importante de se refletir quando se tem em perspectiva áreas que alicerçam suas premissas em resultados de análises laboratoriais, que acabam conferindo o status de “verdade absoluta” a tais concepções. (mais…)

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“Escola sem partido”, escola silenciada

Como surgiram projetos que ameaçam professores até com prisão. Por que sua proposta, contrária a ideologias é primária, silenciadora de opiniões divergentes e, no fundo… profundamente ideológica

Por Cleo Manhas* | Imagem: Adnan Yahya – Outras Palavras

O que seria a tão falada, e pouco explicada “escola sem partido”? Basicamente, trata-se de uma falsa dicotomia, pois não diz respeito à não partidarização das escolas, mas sim à retirada do pensamento crítico, da problematização e da possibilidade de se democratizar a escola, esse espaço de partilhas e aprendizados ainda tão fechado, que precisa de abertura e diálogo. (mais…)

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Escola sem Partido e a falsa ideia de neutralidade

Projetos de lei nos três âmbitos federativos visam proibir qualquer discussão sobre gênero nas escolas

Por Ivanilda Figueiredo* – Brasil de Fato

Brasileiras e brasileiros querem um país melhor, onde possam viver em segurança, terem uma vida produtiva, divertida, saudável, exercer suas crenças e viver de acordo com suas convicções. Esses sentimentos em si unem grande parte da nação. No entanto, o debate sobre como conquistar tais objetivos divide a sociedade. Para uns, é preciso maiores garantias de direitos. Para outros, maior rigor penal. Para uns, é preciso se falar sobre cidadania, gênero, raça, orientação sexual, identidade de gênero e discriminação em sala de aula. Para outros, tais assuntos devem ser debatidos apenas no seio familiar sem qualquer interferência do Estado. Para uns, retomar o respeito a valores religiosos em todas as esferas da vida seria a solução para a pacificação social. Para outros, o respeito à Constituição é o único modo de viver numa sociedade plural, com inúmeras crenças e convicções diferentes, todas elas igualmente válidas. (mais…)

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Entidades dizem que proibir livros e temática de gênero é preconceito

Sumaia Villela – Correspondente da Agência Brasil

Especialistas e entidades ligadas à causa LGBT (lésbicas, gays, bissexuais, transexuais e transgêneros) criticam a iniciativa dos vereadores do Recife de proibir livros didáticos que falem de diversidade sexual e dizem que a exclusão desses temas da sala de aula é preconceito.

“Se você é contra qualquer forma de discriminação você não pode excluir essa expressão [homossexualidade] dos livros. Preconceito não é só agressão física”, defende o professor de psicologia da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) Benedito Medrado. (mais…)

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Mulher, conceito plural

Judith Butler deu um passo além de Simone de Beauvoir, ao apontar a existência de gêneros múltiplos e cambiantes. Seria motivo para negar a importância particular do feminismo?

Por Carla Rodrigues – Outras Palavras

Há ainda um sentido em comemorar o Dia Internacional da Mulher? A primeira vez que ouvi esta pergunta estávamos em pleno backlash – termo inglês cuja tradução por retrocesso põe a perder a dimensão de “reação forte, negativa e frequentemente raivosa a algo que aconteceu, especialmente uma mudança social ou política”. Backlash é o título do livro que a feminista norte-americana Susan Faludi publicou em 1991 com uma pesquisa que identificava inúmeros exemplos de reação negativa às conquistas das mulheres na vida pública. A onda reativa chegou ao Brasil no início dos anos 2000, quando os discursos mais conservadores começaram a fazer algum tipo de ruído por aqui. Foi também quando muitas mulheres – feministas ou não – começaram a negar a necessidade de haver um Dia Internacional da Mulher, data que poderia ser extinta como marca de uma igualdade recém-conquistada. (mais…)

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Nota do CNDM: Nenhum retrocesso na busca da igualdade de gênero

Conselho Nacional dos Direitos da Mulher divulga nota contra a retirada da perspectiva de gênero das atribuições da SPM

SEPPIR

Com perplexidade constatamos que o Senado aprovou, em 09/03/2016, a retirada da perspectiva de gênero das atribuições da Secretaria Especial de Políticas para as Mulheres do Ministério das Mulheres, da Igualdade Racial e dos Direitos Humanos e a singularização indevida do Pacto de São José como o único instrumento internacional com o qual o Brasil estaria comprometido. Tal decisão constitui barreiras ao exercício dos direitos sexuais e reprodutivos. (mais…)

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