Agronegócio “cerca” Comunidades Tradicionais no Cerrado

Em série sobre desmatamento, reportagem da Folha percorre quase 3.000 km para mostrar os impactos da devastação no bioma, conhecido como “caixa-d’água” do Brasil.

ClimaInfo

Desde a posse de Lula, em janeiro de 2023, o desmatamento na Amazônia não para de cair. Com os olhos do mundo voltados para a maior floresta tropical do planeta, o governo agiu rápido para estancar a devastação na região. Mas, por outro lado, o Cerrado não para de sofrer. A pressão da agropecuária sobre o bioma parece não ter limites. Com um Código Florestal estipulando uma reserva legal pequena e governadores estaduais autorizando a supressão vegetal à rodo, o desmate avançou absurdamente. (mais…)

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Crimes na Moda – A ligação dos gigantes do varejo europeu com o algodão ‘sujo’ vindo do Brasil

Leia o Resumo Executivo do relatório desenvolvido pela ONG Earthsight, que revela como empresas e consumidores da moda na Europa e América do Norte estão impulsionando a destruição do Cerrado

CPT

Há muitos anos que a atenção do mundo está voltada para a Amazônia brasileira e os terríveis crimes contra as pessoas e o planeta cometidos na região para abrir espaço para a produção de carne bovina e soja. Há também uma consciência cada vez maior da necessidade de discutirmos o impacto da produção de nossos alimentos na Amazônia. Contudo, um processo de destruição semelhante está acontecendo em outra área rica em biodiversidade na América do Sul. Impulsionada por um produto bem diferente, essa destruição passa despercebida para a maioria das pessoas. (mais…)

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Gigantes da moda usam algodão “sujo” do Cerrado em suas roupas

Pesquisa da ONG Earthsight identificou que as marcas Zara e H&M, líderes mundiais no setor, usam matéria-prima oriunda dos grupos Horita e SLC Agrícola, acusados de grilagem, desmatamento e violação de direitos humanos na Bahia

Por Luís Indriunas, em De Olho nos Ruralistas

Um vestido “pretinho básico” de algodão da Zara ou da H&M pode custar entre R$ 200 e R$ 400 a depender do modelo, mas o seu custo socioambiental pode ser muito maior. O relatório “Crimes na Moda“, da organização não-governamental britânica Earthsight, aponta que as duas gigantes da moda usam, nos seus produtos, algodão oriundo de duas outras gigantes: Grupo Horita e SLC Agrícola. Instaladas na Bahia, as duas empresas exportadoras da matéria-prima têm um longo histórico de devastação e grilagem. (mais…)

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Justiça Federal pode leiloar território indígena Pataxó em Porto Seguro (BA) para bancar multas de empresário

TI em processo de demarcação é reivindicado por empresário baiano

Por Gabriela Amorim, no Brasil de Fato | BA

Neste abril indígena, uma área ocupada há séculos pelo povo Pataxó pode ir a leilão. A venda pode ser promovida pela Justiça Federal para pagar multas ambientais de um empresário baiano. A longa e complexa história é mais um capítulo na disputa por terra e território no extremo sul da Bahia ainda vivenciada pelos povos indígenas no local dos primeiros contatos com os portugueses. Aliás, neste capítulo, o personagem acusado de grilar terras indígenas também é um cônsul honorário de Portugal no Brasil. (mais…)

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IBAMA lança plataforma com dados de áreas degradadas para recuperação

Ferramenta reúne dados de zonas de incêndios florestais, embargadas por desmatamento ou ocupação de Área Protegida e de plantio compensatório por licenciamento ambiental, entre outros.

ClimaInfo

Além de combater o desmatamento, o governo tem em seus planos a recuperação, em até 15 anos, de cerca de 40 milhões de hectares de pastagens degradadas – uma área pouco maior que o Mato Grosso do Sul. E o IBAMA está lançando uma ferramenta que terá papel importante nessa tarefa. (mais…)

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Megaincêndios em florestas de Roraima podem causar desastre ambiental

Áreas afetadas por incêndios tornam-se menos úmidas e nascentes devem produzir menos água que chegaria aos rios nos próximos anos

por Fabrício Araújo, no ISA

Áreas de florestas e serras em Roraima estão sendo afetadas por megaincêndios – fogo de grandes proporções, com larga quilometragem e com impactos econômicos, ambientais e sociais, incluindo a saúde pública. A situação pode ser considerada um desastre ambiental em andamento e suas consequências podem alterar ecossistemas no estado com florestas úmidas tornando-se cada vez mais secas e prejudicando até a sobrevivência da fauna. (mais…)

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Área de futuro polo agrícola concentrou quase 80% do desmatamento de três estados da Amazônia

Pressão se intensificou na divisa entre Amazonas, Acre e Rondônia a partir de 2018, com o anúncio da criação de uma zona de desenvolvimento sustentável.

ClimaInfo

O governo federal estuda criar um polo agrícola na região conhecida como “AMACRO”, na divisa dos estados do Amazonas, Acre e Rondônia. Mas apenas a menção a essa possibilidade fez disparar o desmatamento na região, que respondeu por 76,5% do total da área devastada nesses três estados entre 2018 e 2022. É o que mostra um estudo publicado na Perspectives in Ecology and Conservation. (mais…)

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