Há décadas o debate sobre a singularidade do Holocausto mobiliza historiadores e historiadoras. Mas uma questão derivada desse debate tem passado despercebida de muita gente: a instrumentalização política do passado.
Faz tempo que o debate sobre a natureza do Holocausto tira o sono de muitos pesquisadores e pesquisadoras de diversas áreas, do direito à ciência política, passando pela história: teria sido o assassinato em massa de judeus pelos nazistas um evento único e singular na história? Ou teria sido ele um evento comparável e até recorrente na história, uma espécie de lugar-comum que nos ajudaria a compreender outros genocídios? (mais…)