Política do Brasil de subsidiar óleo e gás pode elevar emissões em 20% até 2050

Manutenção dos atuais incentivos a combustíveis fósseis ameaça transição energética e cumprimento do Acordo de Paris

Por Gabriel Gama | Edição: Giovana Girardi, Agência Pública

Se o patamar atual de incentivos do governo federal aos combustíveis fósseis continuar, o Brasil caminha para aumentar suas emissões de carbono pelo setor da energia em mais de 20% até 2050, em comparação com o ano de 2022. O valor repassado em subsídios à produção de petróleo e gás natural, que agravam as mudanças climáticas, cresceu 15% entre 2022 e 2023. Na prática, isso representa uma ameaça à transição energética do país e ao cumprimento das metas nacionais definidas no Acordo de Paris, assinado há quase uma década. (mais…)

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Fase cobra plano de emergência após vazamento de petróleo em São Mateus

Entidade se articula com a Assembleia para cobrar a Seacrest e o Governo do Estado

Por Elaine Dal Gobbo, Século Diário

A Federação dos Órgãos para Assistência Social e Educacional (Fase) se articula com a Assembleia Legislativa para cobrar da Seacrest e da gestão do governador Renato Casagrande (PSB) a criação de um plano de emergência diante do vazamento de petróleo do campo de Inhambu, em São Mateus, norte do Espírito Santo. O acidente ocorreu nessa quarta-feira (16) e tem causado apreensão diante de possíveis danos ambientais para a região. (mais…)

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BR-319: a pavimentação do colapso civilizacional do Brasil e da Amazônia. Entrevista especial com Lucas Ferrante

O asfaltamento da rodovia afetará os serviços ecossistêmicos amazônicos e o regime de chuvas no Brasil, levando o bioma à morte e a mudanças no abastecimento das regiões Sul e Sudeste, alerta o pesquisador

Por: IHU e Baleia Comunicação

O Brasil se tornou o vilão da crise climática. Desmatamento, queimadas e negligência transformaram a maior floresta tropical do mundo na principal emissora de gases do efeito estufa em setembro. Com a devastação da Amazônia alcançando quase o tamanho da Colômbia, os prognósticos e as possibilidades de uma mudança de rumo das políticas ambientais parecem uma miríade. (mais…)

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A sede por petróleo na Amazônia Legal

Estudo mostra: exploração de dois blocos de petróleo na bacia de Tacutu (RR), prevista para ano que vem, impactará nove reservas indígenas, sequer consultadas. São 451 áreas de perfuração previstas no bioma; a da Foz do Amazonas segue em análise

Por Fábio Bispo, na InfoAmazonia

A Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) planeja lançar dois novos blocos para a exploração de petróleo na Amazônia em 2025. As áreas, atualmente em estudo, estão localizadas em Roraima, na bacia do Tacutu, e aguardam a manifestação do Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima (MMA) para serem ofertadas ao mercado petroleiro. De acordo com análise da InfoAmazonia, nove terras indígenas, ocupadas pelos povos Makuxi, Wapixana, Ingarikó e Taurepang, estão na área de impacto direto do empreendimento: Raposa Serra do Sol, Bom Jesus, Canauanim, Jabuti, Malacacheta, Manoa/Pium, São Marcos, Tabalascada e Serra da Moça. (mais…)

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IBAMA já concedeu 26 licenças para combustíveis fósseis em 2024

Órgão ambiental rebate acusações de ser contrário à Petrobras por negar licença para perfuração de poço de exploração de combustíveis fósseis na foz do Amazonas.

ClimaInfo

Somente neste ano o IBAMA já emitiu 26 licenças para o setor de petróleo e gás fóssil, a maioria delas para a Petrobras. Algumas dessas autorizações envolveram pesquisa sísmica na Margem Equatorial, região do litoral brasileiro do Rio Grande do Norte ao Amapá. Além disso, está licenciando o pré-sal fase 3 e o pré-sal fase 4 – ou seja, mais de 2.000 poços de petróleo e gás. (mais…)

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Lula diz que vai explorar combustíveis fósseis na foz do Amazonas

Presidente adota estratégia de chamar exploração de “medição” e fala da distância entre bloco da Petrobras e foz, como se Amapá não fosse na Amazônia.

ClimaInfo

O presidente Lula insiste na exploração de combustíveis fósseis na foz do Amazonas. Agora, resolveu adotar uma estratégia que a Petrobras usou após ter tido a licença para perfurar um poço no bloco FZA-M-59 negada pelo IBAMA: tentar renomear a atividade petrolífera. Como se isso fosse mudar seu fim, que é achar e produzir petróleo e gás fóssil. (mais…)

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