O clima que espere: Silveira defende produzir petróleo até Brasil “se tornar desenvolvido”

Ministro de Minas e Energia insiste em associar produção de petróleo e gás fóssil a desenvolvimento, ignorando cidades e estados produtores com graves problemas socioeconômicos.

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O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, não se deu por satisfeito em tentar rebater – e não conseguir – a afirmação da secretária de Mudança do Clima do Ministério do Meio Ambiente, Ana Toni, de que o Brasil não tem qualquer plano de investir os recursos dos combustíveis fósseis em transição energética. Defensor declarado da exploração de petróleo “até a última gota”, inclusive na foz do Amazonas, Silveira ainda tenta associar petróleo a desenvolvimento econômico e social. E novamente se dá mal. Sem falar na sua eterna ignorância quanto à necessidade urgente de eliminação dos combustíveis fósseis para tentar conter as mudanças climáticas. (mais…)

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Expedição aponta possíveis impactos da exploração petroleira na foz do Amazonas

De acordo com pesquisadores do IEPA, um eventual acidente de vazamento na região da foz do Amazonas pode espalhar óleo até o litoral da Guiana.

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Uma expedição de pesquisadores do Instituto de Pesquisas Científicas e Tecnológicas do Estado do Amapá (IEPA), com apoio do Greenpeace, passou 21 dias percorrendo a região da foz do Amazonas, desde o Pará até o Amapá, para entender a dinâmica das águas costeiras e identificar possíveis riscos da exploração petroleira. As conclusões não são boas: um eventual vazamento pode causar impactos para além do mar territorial brasileiro. (mais…)

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Lula lança decreto determinando avaliação ambiental para a foz do Amazonas

AAAS mostra impacto da exploração de combustíveis fósseis em áreas ambientalmente sensíveis e sua ausência foi apontada pelo IBAMA na negativa de licença à Petrobras.

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O presidente Lula deverá publicar nos próximos dias um decreto sobre a necessidade de realização da Avaliação Ambiental de Área Sedimentar (AAAS) em locais ambientalmente sensíveis para a exploração de petróleo, como a bacia da foz do Amazonas. A medida, porém, não irá se restringir à região e vai ajudar a “regulamentar as avaliações ambientais estratégicas para todo o Brasil”, disse o presidente do IBAMA, Rodrigo Agostinho. (mais…)

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Petrobras é uma das 5 piores petroleiras do mundo no cumprimento de metas climáticas

ranking das piores companhias de combustíveis fósseis na busca pelas metas do Acordo de Paris conta ainda com ConocoPhillips, ExxonMobil, Saudi Aramco e Pioneer.

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Sempre que possível, o comando da Petrobras gosta de falar em “transição energética”. E geralmente na mesma frase associam esse processo a “aumentar a produção de petróleo”. Afinal, também sempre que pode o presidente da estatal, Jean Paul Prates, reforça que a petroleira vai produzir combustíveis fósseis “até a última gota”. E que a empresa fará uma transição “com responsabilidade”. (mais…)

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Para conter aquecimento global, petróleo na foz do Amazonas não pode ser explorado, mostra estudo

Reservas devem ficar no chão para que aquecimento do planeta se limite aos 1,5ºC do Acordo de Paris, mas comando da Petrobras ignora mudanças climáticas.

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A cada ano, o aquecimento do planeta vem se aproximando perigosamente do limite de 1,5°C acima das temperaturas do período pré-industrial estabelecido no Acordo de Paris. Como apontou o observatório europeu Copernicus, em 4 dias de fevereiro a temperatura média chegou a ficar 2°C acima dos níveis pré-industriais. (mais…)

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Multas ambientais da Petrobras somam quase R$ 1 bi em 10 anos, mas apenas 5% foram pagos

A petroleira recebeu mais de 3 mil multas pelo IBAMA na última década, somando quase R$ 1 bilhão, mas pagamentos não chegam a R$ 50 milhões. 

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Um levantamento da Folha, com base em informações do IBAMA obtidas por meio da Lei de Acesso à Informação (LAI), mostrou que a Petrobras mantém um passivo quase bilionário de multas ambientais registradas nos últimos dez anos. As mais de 3 mil autuações aplicadas na última década somam R$ 985,6 milhões; no entanto, apenas R$ 49,9 milhões foram efetivamente quitados pela empresa, o que representa míseros 5% do valor total. (mais…)

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Petrobras retarda pagamentos de quase R$ 1 bi em compensações ambientais

Pagamento é previsto em lei para compensar atividades de grande impacto como a exploração de combustíveis fósseis e deveria ser aplicado em unidades de conservação.

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A Petrobras está deixando de pagar R$ 980 milhões em compensações ambientais previstas em lei, em razão das atividades de exploração de petróleo com grande impacto, mostra Vinicius Sassine na Folha. Essa vultosa cifra deveria estar sendo aplicada em Unidades de Conservação em diversas regiões do Brasil. Mas, por enquanto, continua nos cofres da petroleira. (mais…)

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