A sede por petróleo na Amazônia Legal

Estudo mostra: exploração de dois blocos de petróleo na bacia de Tacutu (RR), prevista para ano que vem, impactará nove reservas indígenas, sequer consultadas. São 451 áreas de perfuração previstas no bioma; a da Foz do Amazonas segue em análise

Por Fábio Bispo, na InfoAmazonia

A Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) planeja lançar dois novos blocos para a exploração de petróleo na Amazônia em 2025. As áreas, atualmente em estudo, estão localizadas em Roraima, na bacia do Tacutu, e aguardam a manifestação do Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima (MMA) para serem ofertadas ao mercado petroleiro. De acordo com análise da InfoAmazonia, nove terras indígenas, ocupadas pelos povos Makuxi, Wapixana, Ingarikó e Taurepang, estão na área de impacto direto do empreendimento: Raposa Serra do Sol, Bom Jesus, Canauanim, Jabuti, Malacacheta, Manoa/Pium, São Marcos, Tabalascada e Serra da Moça. (mais…)

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IBAMA já concedeu 26 licenças para combustíveis fósseis em 2024

Órgão ambiental rebate acusações de ser contrário à Petrobras por negar licença para perfuração de poço de exploração de combustíveis fósseis na foz do Amazonas.

ClimaInfo

Somente neste ano o IBAMA já emitiu 26 licenças para o setor de petróleo e gás fóssil, a maioria delas para a Petrobras. Algumas dessas autorizações envolveram pesquisa sísmica na Margem Equatorial, região do litoral brasileiro do Rio Grande do Norte ao Amapá. Além disso, está licenciando o pré-sal fase 3 e o pré-sal fase 4 – ou seja, mais de 2.000 poços de petróleo e gás. (mais…)

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Lula diz que vai explorar combustíveis fósseis na foz do Amazonas

Presidente adota estratégia de chamar exploração de “medição” e fala da distância entre bloco da Petrobras e foz, como se Amapá não fosse na Amazônia.

ClimaInfo

O presidente Lula insiste na exploração de combustíveis fósseis na foz do Amazonas. Agora, resolveu adotar uma estratégia que a Petrobras usou após ter tido a licença para perfurar um poço no bloco FZA-M-59 negada pelo IBAMA: tentar renomear a atividade petrolífera. Como se isso fosse mudar seu fim, que é achar e produzir petróleo e gás fóssil. (mais…)

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Liminar suspende assinatura de contratos para exploração de petróleo e gás na Bacia Sedimentar do Amazonas

Comunidades indígenas e tradicionais deverão ser ouvidas antes de qualquer atividade, conforme solicitado pelo MPF

Procuradoria da República no Amazonas

Atendendo a pedido do Ministério Público Federal (MPF), a Justiça Federal no Amazonas concedeu liminar para suspender a homologação, adjudicação (ato pelo qual a Administração atribuiu ao licitante vencedor o objeto da licitação) ou assinatura de contratos de concessão de quatro blocos exploratórios de petróleo e gás situados na Bacia Sedimentar do Amazonas e da Área de Acumulação Marginal do Campo do Japiim, até que sejam ouvidas as comunidades indígenas e tradicionais impactadas pelas atividades. (mais…)

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Justiça suspende contratos de exploração de combustíveis fósseis na Amazônia

União e ANP ficam impedidas de assinar contratos com Atem Distribuidora e Eneva, que adquiriram áreas amazônicas no “Leilão do Fim do Mundo”, em dezembro.

ClimaInfo

A Justiça Federal no Amazonas concedeu liminar suspendendo a homologação, adjudicação ou assinatura de contratos de concessão de 4 blocos de exploração de petróleo e gás fóssil e da área de acumulação marginal do campo do Japiim, todos na Bacia do Amazonas, até que sejam ouvidas as Comunidades Indígenas e Tradicionais impactadas pelas atividades – um direito previsto na Convenção 169 da OIT. A decisão atendeu um pedido do Ministério Público Federal (MPF). (mais…)

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Quantas foz do Amazonas “pagam” a catástrofe climática no RS?

Apostar na exploração de mais combustíveis fósseis para promover desenvolvimento social e econômico é ignorar o imenso custo das mudanças climáticas provocadas pelos mesmíssimos combustíveis.

Por Alexandre Gaspari, no ClimaInfo

A Petrobras registrou um lucro líquido de R$ 124,6 bilhões em 2023, o segundo maior nos 70 anos da companhia. O lucro recorde da história da estatal ocorreu no ano anterior, em 2022, quando bateu 188,3 bilhões de reais. Nos últimos anos, a estatal brasileira tem sido uma das maiores pagadoras de dividendos entre as petroleiras do planeta. Inclusive para reforçar o caixa do governo brasileiro, seu acionista controlador, que abocanha cerca de um terço dos recursos distribuídos a detentores de seus papéis. (mais…)

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