Mudanças climáticas deveriam ser prioridade antes de se pensar em explorar a foz do Amazonas, alerta Edvaldo Santana

“Se o Brasil tem uma matriz elétrica tão limpa e renovável, por que temos que priorizar um recurso não renovável?”, questiona o ex-diretor da ANEEL.

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A chegada de Magda Chambriard à presidência da Petrobras é um sinal claro de que a estatal, que já estava na contramão na tarefa de eliminar gradualmente os combustíveis fósseis e investir pesado em fontes renováveis, deverá ser mais “petroleira” do que nunca. Afinal, a ex-diretora geral da ANP defende a exploração de combustíveis fósseis na foz do Amazonas, disse que a gestão de Jean Paul Prates “não lutou” para obter a licença do IBAMA para perfurar um poço no bloco FZA-M-59 e também atacou a legislação ambiental brasileira. (mais…)

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Nova presidente da Petrobras leiloou blocos de combustíveis fósseis na foz do Amazonas

Quando diretora-geral da ANP, Magda Chambriand conduziu processo que culminou com a Petrobras adquirindo o FZA-M-59, além de ter vocalizado contra atuação criteriosa do IBAMA.

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A saída de Jean Paul Prates do comando da Petrobras era uma oportunidade de ouro para o governo, enfim, sinalizar a transformação da petroleira em uma empresa de energia, eliminando gradualmente os combustíveis fósseis. Afinal, Prates era defensor da exploração de combustíveis fósseis no país “até a última gota” e nos últimos dias aumentou a pressão pública sobre o IBAMA pela licença para perfurar um poço de exploração de petróleo no bloco FZA-M-59, na foz do Amazonas. (mais…)

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Após conflitos com comunidades e Povos Indígenas, ANP decide rever oferta de áreas para combustíveis fósseis

Agência fará “pente fino” nos blocos exploratórios e adia oferta para 2025, mas Petrobras e políticos do Amapá insistem em petróleo na foz do Amazonas.

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O dito popular diz que “quando a esmola é demais, o santo desconfia”. Mas não deixa de ser um alento a decisão da ANP de rever áreas para exploração e produção (E&P) de combustíveis fósseis no país a fim de reduzir conflitos ambientais e sociais que têm provocado protestos e ações judiciais de grupos ambientalistas e Povos Indígenas nos últimos anos. Assim, a agência não deverá ofertar blocos de petróleo e gás fóssil neste ano. Mas planeja retomar as ofertas em 2025 – quando o Brasil sediará a COP30. (mais…)

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O clima que espere: Silveira defende produzir petróleo até Brasil “se tornar desenvolvido”

Ministro de Minas e Energia insiste em associar produção de petróleo e gás fóssil a desenvolvimento, ignorando cidades e estados produtores com graves problemas socioeconômicos.

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O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, não se deu por satisfeito em tentar rebater – e não conseguir – a afirmação da secretária de Mudança do Clima do Ministério do Meio Ambiente, Ana Toni, de que o Brasil não tem qualquer plano de investir os recursos dos combustíveis fósseis em transição energética. Defensor declarado da exploração de petróleo “até a última gota”, inclusive na foz do Amazonas, Silveira ainda tenta associar petróleo a desenvolvimento econômico e social. E novamente se dá mal. Sem falar na sua eterna ignorância quanto à necessidade urgente de eliminação dos combustíveis fósseis para tentar conter as mudanças climáticas. (mais…)

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Expedição aponta possíveis impactos da exploração petroleira na foz do Amazonas

De acordo com pesquisadores do IEPA, um eventual acidente de vazamento na região da foz do Amazonas pode espalhar óleo até o litoral da Guiana.

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Uma expedição de pesquisadores do Instituto de Pesquisas Científicas e Tecnológicas do Estado do Amapá (IEPA), com apoio do Greenpeace, passou 21 dias percorrendo a região da foz do Amazonas, desde o Pará até o Amapá, para entender a dinâmica das águas costeiras e identificar possíveis riscos da exploração petroleira. As conclusões não são boas: um eventual vazamento pode causar impactos para além do mar territorial brasileiro. (mais…)

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Lula lança decreto determinando avaliação ambiental para a foz do Amazonas

AAAS mostra impacto da exploração de combustíveis fósseis em áreas ambientalmente sensíveis e sua ausência foi apontada pelo IBAMA na negativa de licença à Petrobras.

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O presidente Lula deverá publicar nos próximos dias um decreto sobre a necessidade de realização da Avaliação Ambiental de Área Sedimentar (AAAS) em locais ambientalmente sensíveis para a exploração de petróleo, como a bacia da foz do Amazonas. A medida, porém, não irá se restringir à região e vai ajudar a “regulamentar as avaliações ambientais estratégicas para todo o Brasil”, disse o presidente do IBAMA, Rodrigo Agostinho. (mais…)

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Petrobras é uma das 5 piores petroleiras do mundo no cumprimento de metas climáticas

ranking das piores companhias de combustíveis fósseis na busca pelas metas do Acordo de Paris conta ainda com ConocoPhillips, ExxonMobil, Saudi Aramco e Pioneer.

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Sempre que possível, o comando da Petrobras gosta de falar em “transição energética”. E geralmente na mesma frase associam esse processo a “aumentar a produção de petróleo”. Afinal, também sempre que pode o presidente da estatal, Jean Paul Prates, reforça que a petroleira vai produzir combustíveis fósseis “até a última gota”. E que a empresa fará uma transição “com responsabilidade”. (mais…)

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