Deputados aprovam lei com ações de combate à intolerância religiosa no RJ

Rio de Janeiro poderá ter mês dedicado ao combate à intolerância religiosa; texto aguarda sanção do governador

Redação Brasil de Fato

Deputados da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj) aprovaram, em discussão única, na última quarta-feira (19), o projeto de lei 1.772/19, que institui no estado o mês chamado Abril Verde, que será dedicado a ações de combate, prevenção e conscientização sobre a intolerância religiosa. 

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Em evento paralelo ao Conselho de Direitos Humanos da ONU, organizações propõe para quarta-feira (17) diálogo sobre intolerância, fundamentalismos e exclusão

Com participação de líderes religiosos e pesquisadoras, o evento ocorrerá nesta quarta (17) em um diálogo sobre fundamentalismos, violências e estratégias que ameaçam as democracias

No Cimi

Acontecerá nesta quarta-feira (17), às 10h de Brasília, o debate “Intolerância Religiosa no Brasil: Direitos Humanos – Novos Fundamentalismos – Exclusão”. A iniciativa, que será realizada como Evento Paralelo à 46ª sessão ordinária de Direitos Humanos das Nações Unidas, analisará os impactos das agendas fundamentalistas na vida das mulheres, povos originários e comunidades tradicionais.

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Nota da Comissão de Combate à Intolerância Religiosa em referência à Operação Shalom

Primeiro os nazistas levaram os socialistas. Mas como não era socialista,não me importei.

Depois levaram os judeus. Mas como não era judeu, não me importei.

Em seguida, levaram os negros. Mas não me importei com isso. Eu não era negro.

Em seguida levaram operários. Mas não me importei com isso. Eu também não era operário

Depois agarraram uns desempregados. Mas como tenho meu emprego. Também não me importei.

Aí vieram me buscar. Mas já era tarde. Como não me importei com ninguém. Ninguém se importa comigo.

Martin Niemoller (1892-1984)

Na data do dia 12 (sexta) de março, foi deflagrada pela Polícia Federal a operação Operação Shalom que tinha como alvo o pastor Tupirani da Hora Lores, chefe da Igreja Pentecostal Geração Jesus Cristo. Durante a operação, os agentes federais foram à sede da igreja para colher provas depois que o religioso, em um de seus cultos, pediu por um “massacre” de judeus.

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Novas frentes de trabalho estão sendo montadas para frear o preconceito religioso

O combate à intolerância religiosa ganha fôlego, com iniciativas, buscando garantias para o direito de proferir a fé.

A CCIR / Comissão de Combate à Intolerância Religiosa tem em mãos nove casos (só esse ano), sendo oito deles, ataques diretos às religiões de matriz africana. De 2015 a 2019, foram registrados pela Polícia Civil cerca de 6.700 crimes dessa ordem. Em 2020, foram registrados 1.355 casos, segundo o ISP.

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Diálogo inter-religioso e Ecologia Integral. Por Gilvander Moreira[1]

Que beleza espiritual, ética e profética a 58ª Campanha da Fraternidade, da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), a 5ª Ecumênica, em 2021, sob coordenação do Conselho Nacional de Igrejas Cristãs (CONIC) – CFE 2021 -, com o Tema: “Fraternidade e Diálogo: Compromisso de Amor”; e o Lema: “Cristo é a nossa Paz: do que era dividido, fez uma unidade” (Efésios 2,14)!

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No Dia de Combate à Intolerância Religiosa há “pouco a comemorar”, diz liderança

Para Hédio Silva, militante por direitos, Bolsonaro é o principal propagador da intolerância: casos aumentaram em 2020

Caroline Oliveira, Brasil de Fato

Nesta quinta-feira (21) é celebrado o Dia Nacional de Combate à Intolerância Religiosa. Os números mostram, no entanto, que há pouco o que comemorar. As denúncias de casos relacionados à intolerância religiosa, destinadas à Ouvidoria Nacional de Direitos Humanos (ONDH), pelo Disque 100, aumentaram 41,2% no primeiro semestre de 2020 em relação ao mesmo período de 2019. Se comparado ao mesmo período de 2018, as denúncias aumentaram 136%, segundo dados do Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos (MMFDH)

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A religião como símbolo de dominação das milícias nas periferias. Entrevista especial com Christina Vital

Professora analisa os chamados ‘traficantes evangélicos’ e como conjugam o monopólio de poderes políticos, éticos, assistenciais em lugares onde a relação com outras instituições é frágil

Por: João Vitor Santos, em IHU On-Line

Houve um tempo em que a religião tinha ainda mais centralidade nas sociedades humanas, sendo o polo irradiador de lógicas políticas, éticas, sociais, impondo também desde a guerra sua hegemonia. Mas, no mundo moderno, causa estranheza pensar que a religião retoma esse lugar de polo irradiador. E ainda mais se falamos do mundo do crime. “Parece contraditório afirmar, mas os casos não nos deixam mentir: a religião, seus códigos, imagens e repertórios constituem hoje um símbolo de dominação de alguns grupos armados nos territórios”, observa a professora Christina Vital, em entrevista concedida por e-mail à IHU On-Line. Ela analisa os chamados ‘traficantes evangélicos’ e sua atuação em periferias já dominadas pelo tráfico de drogas e, mais recentemente, pelas milícias.

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