Trump: O Brasil tem a chance de aprender com essa tragédia nos EUA, por Leonardo Sakamoto

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Donald Trump, agora candidato repulicano à Presidência dos Estados Unidos (Gisuis…), fala as aberrações que fala porque sabe que muita gente irá aplaudi-lo por isso. Em verdade, ocupou o papel de porta-voz de um grupo grande de pessoas, dando espaço a setores insatisfeitos que se sentem excluídos e estão fora do radar captado pela mídia.

Sabe conversar com um público que foi educado sob um manual 1.0 das relações humanas e, de repente, se viu acuado diante do discurso de que muito do que lhes foi ensinado no que diz respeito aos seus direitos, deveres e limites estava errado. Acreditam que o mundo passou por uma revisão recentemente e, agora, ações comuns do seu cotidiano são consideradas preconceito e deveriam ser motivo de vergonha. Ou seja, a visão de mundo sobre a qual fundamentaram sua vida agora, sob um novo paradigma, precisa ser revista para acomodar outros atores antes excluídos. Mas nem todos aceitam ou conseguem adotar o manual 2.0 facilmente. (mais…)

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Urgente! Descoberta a razão de tanto ódio no Brasil, por Leonardo Sakamoto

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Políticos, de governo e oposição, inflamam seus eleitores, desumanizando o adversário e transformando o jogo democrático em uma luta do bem contra o mal. Quando um grupo passa a agredir fisicamente o outro, os políticos dizem que não têm nada a ver com isso.

Campanhas publicitárias transformam mulheres em objetos sexuais, instrumentos de limpeza ou vasilhames de cerveja. Quando homens tratam mulheres como coisas descartáveis, os publicitários e profissionais de mídia dizem que não têm nada a ver com isso. (mais…)

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O pensamento raso brasileiro que não é preconceituoso, mas…, por Leonardo Sakamoto

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Alguns leitores reclamaram do post de ontem. Disseram que tentei criar uma divisão que não existe na sociedade – ignorando, talvez, que a sociedade foi dividida no momento em que o primeiro português mandou o primeiro indígena colher pau-brasil e colocar num porão de navio.

Gente, uma dica: preconceito é para ser dito, repetido e aplicado, mas com naturalidade. Afinal, uma vez diluído no dia a dia, ele se torna uma argamassa que ajuda manter a ordem das coisas e a lembrar quem manda e quem obedece. Mas sem violência! Porque, nós, as “pessoas de bem”, detestamos violência, não é mesmo? (mais…)

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Crônica de Cândido Grzybowski*: O direito de amar e de ser amado

Amar é viver e conviver. É sentimento e relação ao mesmo tempo. É querer e ser querido. É dar-se. Está em tudo e em todas e todos. Até sofrer a gente sofre com amor e por causa do amor. É o olhar, o gesto, o carinho, a atenção, tudo criando uma teia de conexões entre pessoas que gera bem-estar, prazer, participação, proteção e segurança. Amar é uma complexa teia humana invisível de energia do cuidado que conecta pessoas umas às outras e dá aquele sentimento do bem viver.  Pode ser a conexão de casais, mulher e homem, mulher com mulher, homem com homem, tudo junto e ao mesmo tempo.  É a teia do cuidado amoroso que liga a mãe e o pai com filhas e filhos, de filhos e filhas com mães e pais, de todos com avós e avôs. A família, em sua multiplicidade de formas de união, tem no centro o amor que gera a energia do cuidado. Tudo isto extrapola as relações afetivas mais próximas, na família, no lar, no cotidiano. O amor, com sua energia invisível, gera amizade e respeito entre diversas e diversos, cria o espírito de comunidade, do comum compartilhado como um bairro, uma favela, uma vila, uma cidade, um país, a humanidade. (mais…)

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Quando crianças adotam o discurso de ódio

Professora de filosofia analisa o que leva crianças a hostilizarem umas às outras por motivações partidárias e as consequências disso para a sociedade

Ingrid Matuoka, Carta Capital

Em São Paulo, um menino de 9 anos foi xingado e ameaçado por seus colegas de escola por usar uma peça da cor vermelha – era uma camiseta com a bandeira da Suíça. Um pai publicou em uma rede social, orgulhoso, o desenho que seu filho criou na aula de artes – Dilma e Lula, lado a lado, acompanhados por mensagens que pedem a morte dos dois. Em outra escola, uma adolescente se sente isolada pelos amigos e luta contra professores para ter o direito de defender o capitalismo e outras posições à direita.  (mais…)

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‘Não vamos aceitar fascismo e intolerância política’, diz garota agredida em manifestação na Paulista

Em sua página no Facebook, Isadora Shutte descreve violências sofridas, como xingamentos e cusparadas, e lamenta a ignorância política dos manifestantes contrários ao governo

Opera Mundi

A jovem Isadora Shutte, agredida durante a manifestação desta quarta-feira (16/03) na Avenida Paulista, postou, nesta quinta-feira (17/03), uma carta aberta em seu Facebook denunciando a intolerância vivenciada por ela e o companheiro ao tentar atravessar a principal avenida de São Paulo de bicicleta. Leia o relato: (mais…)

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