Donald Trump, agora candidato repulicano à Presidência dos Estados Unidos (Gisuis…), fala as aberrações que fala porque sabe que muita gente irá aplaudi-lo por isso. Em verdade, ocupou o papel de porta-voz de um grupo grande de pessoas, dando espaço a setores insatisfeitos que se sentem excluídos e estão fora do radar captado pela mídia.
Sabe conversar com um público que foi educado sob um manual 1.0 das relações humanas e, de repente, se viu acuado diante do discurso de que muito do que lhes foi ensinado no que diz respeito aos seus direitos, deveres e limites estava errado. Acreditam que o mundo passou por uma revisão recentemente e, agora, ações comuns do seu cotidiano são consideradas preconceito e deveriam ser motivo de vergonha. Ou seja, a visão de mundo sobre a qual fundamentaram sua vida agora, sob um novo paradigma, precisa ser revista para acomodar outros atores antes excluídos. Mas nem todos aceitam ou conseguem adotar o manual 2.0 facilmente. (mais…)