A violência na Amazônia brasileira: Vergel, Maranhão

Tania Pacheco

Liderança da comunidade de Vergel, Maranhão, Antônio Isídio Pereira da Silva desapareceu no dia 20 de dezembro e foi encontrado no dia 24, assassinado. Na véspera, 19, ele havia dito ao Padre Josef Wasensteiner que iria denunciar mais uma vez a ação de grileiros e madeireiros na região, apesar das ameaças que sofria. Não chegou sequer a fazê-lo.

O vídeo abaixo, da Global Witness, é uma denúncia contra “o número sem precedentes de assassinatos na Amazônia brasileira em 2015”. Seus 6 minutos são dedicados à comunidade de Vergel e à memórias de quatro lideranças assinadas de 1997 até o ano passado.  Há um breve e comovente depoimento de Antônio Isídio, antecipando sua execução, mas se recusando a deixar Vergel. E a história se repete, na fala de Antônio Francisco de Souza, seu primo, igualmente ameaçado mas decidido a permanecer em Vergel, cuidando de seus oito filhinhos.

Até quando?

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Amazônia registra 47 dos 50 casos de assassinatos por conflitos no campo, afirma relatório da CPT

De acordo com a Pastoral da Terra , relatório apresenta casos de conflitos emblemáticos enfrentados por comunidades dos estados que compõem a Amazônia Legal

Por Helen Miranda, A Crítica

Dos 50 assassinatos registrados no Brasil por situação conflituosa no campo, 47 foram na Amazônia, sendo 20 em Rondônia, 19 no Pará, 6 no Maranhão, 1 no Amazonas e 1 em Mato Grosso, informou o membro da coordenação executiva nacional da Comissão Pastoral da Terra (CPT), Ruben Siqueira durante o lançamento da publicação “Amazônia, um bioma mergulhado em conflitos – Relatório Denúncia”. (mais…)

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Mais dois focos de incêndios criminosos surgem no Parque Nacional do Monte Pascoal, BA

Segundo administração do Parque, incêndios são criminosos e começaram após fiscalização de extração ilegal de madeira

Por Clarissa Pacheco, no Correio 24 horas

Mais dois focos de incêndio florestal foram descobertos na última quinta-feira, 31 de dezembro, no Parque Nacional do Monte Pascoal, em Porto Seguro, no Extremo-Sul da Bahia. O parque sofre com incêndios há cerca de dois meses e 5,05% dos 22.383 hectares de Mata Atlântica já foram queimados – o que corresponde a 1.127,96 hectares. “Isso já foi destruído, mas agora está aumentando”, lamentou a chefe do Parque, Raquel Mendes Miguel. (mais…)

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