A ideia é mobilizar mulheres, incluindo mulheres trans, e todos os que as apoiam num dia internacional de luta – um dia de greves, marchas e bloqueios de estradas, pontes e praças; abstenção do trabalho doméstico, de cuidados e sexual; boicote e denúncia de políticos e empresas misóginas, greves em instituições educacionais
Um conjunto de intelectuais e ativistas feministas sediadas nos EUA acaba de publicar um chamado para uma greve geral internacional das mulheres neste próximo 8 de março. O texto, assinado por Angela Davis e Nancy Fraser, entre outras, defende que as marchas das mulheres contra Trump, realizadas no último 21 de janeiro em diversas cidades, podem marcar o início de uma nova onda de luta feminista militante, mas propõe um urgente acerto de contas com o “feminismo empresarial” hegemônico e seus limites para construir em seu lugar “um feminismo para os 99%, um feminismo de base, anticapitalista; um feminismo solidário com as trabalhadoras, suas famílias e aliados em todo o mundo.” O primeiro passo neste processo seria a greve internacional convocada para este 8 de março. (mais…)