Desde o resgate do barco, a Espanha acolheu 1.000 pessoas que estavam à deriva no Mediterrâneo. Estas são algumas das suas histórias
Por María Mantín e Ignacio Zafra, no El País
Hazrat, um jovem de Bangladesh que não sabia cozinhar, auxilia o chef de um bistrô. Khingsley, um menino que passou mais da metade da vida migrando, aprende a ler num colégio francês. Diokel, um rapaz senegalês resgatado por um barco pesqueiro de Santa Pola, ganha a vida como trabalhador braçal numa rotatória. A Espanha se transformava, há um ano, no destino improvável dos migrantes aos quais a Itália e Malta fecharam seus portos. O Aquarius foi o primeiro e o símbolo, mas não foi o único. Desde então e até janeiro, quando a Espanha decidiu impedir a saída de barcos de resgate espanhóis, mais de 1.000 resgatados no meio do Mediterrâneo chegaram ao país com uma passagem para construir uma vida nova. O EL PAÍS conversou com alguns de seus protagonistas um ano depois do desembarque.
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